1 de setembro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)

Tem uma metodologia que nós observamos dentro dos alunos da AUVP, que os ajudaram a mudar sua vida em 6 meses. E não tem nada a ver com acordar às 5 da manhã, ler diariamente ou algo do tipo. E o que nós percebemos é que quando as pessoas atingem determinados marcos, dificilmente elas voltam para aquele ponto negativo de antigamente.
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Mudar a forma como lida com dinheiro
A primeira coisa que precisamos entender é que essas pessoas tomaram a decisão de mudar a vida financeira delas. Então, primeiro é uma decisão mental e só depois ela se torna prática. O ponto central não é quanto você ganha, mas como administra.
Claro, existem exceções, as pessoas que ganham 1 salário mínimo não vão conseguir guardar ou investir. Mas, se você reconhece que tem condições de se organizar e mesmo assim “vacila” com as finanças, esse método é para você.
O risco dos primeiros 6 meses de investimento
Nos primeiros meses de investimento, a maioria das pessoas estão vulneráveis. Imagine que você começa guardando R$ 500 por mês. Em seis meses, terá R$ 3.000. É nesse ponto que muitos cedem à tentação: trocar o celular, comprar um notebook, viajar. O problema é que ao gastar esse valor, a pessoa volta ao ponto zero e dificilmente retoma o hábito de investir.
E por isso, o sétimo mês é o decisivo! Quem resiste a esse momento passa a sentir a diferença e tende a seguir adiante.
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O efeito dos juros compostos
Depois de ultrapassar essa barreira inicial, você começa a ver o efeito dos juros compostos e percebe que dinheiro pode trabalhar por você. Pode ser pouco, mas essa percepção muda tudo. Ao ver o dinheiro “trabalhando sozinho”, a mente se adapta e você cria um vínculo com o hábito de investir.
Aqui, abrir a conta de investimentos diariamente funciona como se pesar durante uma dieta: traz consciência e evita recaídas. Faz com que essa pessoa tenha medo de perder esse dinheiro.
Os primeiros R$10 mil
Esse é um marco psicológico fundamental. Juntar os primeiros R$ 10 mil pode levar mais de um ano, mas, a partir daí o crescimento acelera. O motivo é simples: valores maiores são mais difíceis de “torrar” em consumo imediato. Uma blusa, um celular ou até férias não custam R$ 10.000 e isso cria um bloqueio natural contra gastar.
Resista às tentações
A minha dica é que você sempre invista, antes de gastar. Assim que receber o salário, separe o valor destinado a investimentos. O ideal é 25% do que você ganha, mas a partir de 10% já faz diferença.
Nos primeiros anos, escolha ativos sem liquidez imediata, como CDBs, LCIs ou LCAs com vencimento de 1 a 2 anos. Isso impede que você retire o dinheiro por impulso.
E também é importante que você evite os gatilhos de consumo. Se o seu ponto fraco é roupa, evite sites de compra. Se for bar, mude a rotina social. Enquanto você ainda está “engatinhando” no hábito de investir, qualquer deslize pode te fazer regredir.
Quer entender melhor sobre como mudar sua vida em 6 meses? Então, assista ao vídeo completo!
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