30 de maio de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)

Hoje quero te falar sobre porque você não deveria ter bens no seu nome, no seu CPF. Por mais estranho que isso pareça, essa é uma prática comum entre empresários, investidores e até mesmo profissionais liberais mais estruturados financeiramente.
Mas afinal, por que fazer isso? Te garanto que você pode se beneficiar muito desse movimento. Quer entender como? Já vou explicar!
Veja também: Balanço patrimonial: o que é, como funciona e para que serve?
1. Blindagem patrimonial
O principal motivo para tirar bens do seu nome é a blindagem patrimonial. Não se trata de “esconder patrimônio” por razões ilícitas. Trata-se de proteger seus ativos dos riscos jurídicos e financeiros que podem surgir mesmo que você esteja completamente dentro da lei.
No Brasil, não existe blindagem absoluta, mas há formas de dificultar bastante o acesso de terceiros ao seu patrimônio. Para isso, você pode transferir bens para uma holding patrimonial, dificultando penhoras e bloqueios judiciais.
Uma estrutura com uma empresa offshore como controladora aumenta ainda mais a privacidade e a proteção dos bens. Essa proteção funciona como a blindagem de um carro. Você espera não precisar, mas se algo acontecer, vai agradecer por ter feito.
2. Facilidade na sucessão patrimonial
Se você tem filhos ou herdeiros, esse ponto é especialmente relevante. O Brasil tem um dos processos de inventário mais caros e burocráticos do mundo. O ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) varia de 4% a 8%, podendo ultrapassar 30% em propostas já em debate.
No entanto, quando os bens estão no nome de uma empresa, o que é herdado são as cotas da empresa. Além disso, é possível fazer a transferência em vida, sem entregar o controle e ainda é possível reduzir significativamente a carga tributária.
3. Tributação de imóveis
Como pessoa física, os rendimentos com aluguéis entram na tabela do Carnê-Leão e podem ser tributados em até 27,5%. No entanto, na pessoa jurídica, com uma holding no regime de lucro presumido, essa mesma atividade pode pagar apenas 15% de imposto.
Por isso, se você tem imóveis alugados, a economia fiscal pode ser gigantesca. Ou seja, na prática isso significa mais lucro, mais reinvestimento e mais tranquilidade.
O Brasil é campeão em litígios judiciais, estima-se que exista um processo judicial para cada duas pessoas. O sistema jurídico favorece o que se chama de “parte hipossuficiente”, ou seja, o trabalhador ou o consumidor. Na prática, isso pode se transformar em decisões judiciais desfavoráveis mesmo quando você tem razão.
Quer entender melhor sobre tudo isso? Do porquê não ter bens no seu nome? Então, assista ao vídeo completo!
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