O homem de R$ 300 milhões

Vou contar a história de um homem que acumulou R$ 300 milhões aos 40 anos e alguns dos conselhos sobre como ele fez isso.

16 de julho de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


O que você perguntaria para alguém que acumulou R$ 300 milhões aos 40 anos, sem herança, sem fama e sem ostentação? Essa foi a pergunta que ficou martelando na minha cabeça depois de conversar com um cliente que fez exatamente isso. Não nasceu em família rica, não é jogador de futebol, não tem canal no YouTube bombado… E mesmo assim, conseguiu esse patrimônio absurdo. Como?

Tenho clientes com muito dinheiro, mas esse cara me bugou. Não só pela grana, mas pela forma como ele construiu tudo. Sem atalhos, sem hype, só estratégia, paciência e principalmente, negócios chatos. Por isso, resolvi compartilhar os principais aprendizados que tive com ele aqui.

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Negócio bom é negócio chato

Primeira frase que ele me soltou e que já valeria a consultoria inteira:

“Negócio bom é negócio chato.”

Ele tentou startups, tentou seguir tendências, mas a fortuna mesmo começou a se formar quando ele mergulhou em negócios que ninguém queria. Manutenção de máquinas, caldeiras, funerária… Sim, plano funerário foi onde ele mais faturou. Justamente porque ninguém acorda de manhã sonhando em vender plano funerário.

E esse raciocínio se estende até pra carteira de investimentos dele: ele só investe em negócios “sem emoção”. Nada de promessas mirabolantes, ele busca o previsível e o funcional e assim conseguiu chegar a marca dos R$ 300 milhões.

Como fazer o primeiro milhão?

Pode parecer loucura, mas o primeiro milhão ele fez na Ceasa. Comprava frutas onde estavam mais baratas e vendia onde estavam mais caras, usando espaço ocioso nos caminhões. Lucro puro com abóbora, melancia e o que mais desse.

A virada negativa veio quando ele tentou “evoluir” o modelo e comprar os caminhões próprios. Mais risco, mais complexidade, mais ego. E, claro, prejuízo.

Ego custa caro. Muito caro.

Esse conselho doeu, porque bate onde a gente não quer admitir que não existe honra nos negócios, não existe honra no capitalismo.

Ele perdeu muito dinheiro por querer “ser o certo”, manter a palavra em acordos que o outro lado não respeitava, ou competir com sócio pra ver quem tinha a casa maior. Tudo isso era o ego falando mais alto. E o ego, meus amigos, não tem ROI.

Não tente inovar: ganhe dinheiro com o básico

Essa também foi uma virada de chave pra ele. Não tem nada de reinventar a roda. Ele observava modelos que funcionavam e replicava em outros lugares. O problema começava quando ele tentava “melhorar” demais e aí vinham os erros, os custos extras, a ineficiência.

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Não diversifique antes de enriquecer

Esse conselho vai contra tudo o que a maioria diz, mas faz sentido quando você entende o contexto. Ele só começou a diversificar depois dos R$ 30 milhões. Antes disso, foco total em um negócio só.

Quando tentou fazer várias coisas ao mesmo tempo (tipo vender plano funerário e construir casas do Minha Casa Minha Vida), perdeu tração. Enquanto isso, concorrentes que focaram em um só negócio, escalaram e passaram ele.

Use sua zona de genialidade para fazer os primeiros R$ 10 milhões

Esse ponto foi quase filosófico. Ele falou que os primeiros R$ 10 milhões só vêm da sua “zona de genialidade”. Aquilo em que você é realmente insubstituível.

No caso dele? Vendas. Ele era o melhor vendedor da própria funerária e ficou nessa função por mais de 10 anos. Atendia cliente, fechava contrato, resolvia problema pessoalmente.

A lição é: enquanto você não tiver muito dinheiro, não terceirize o que você faz de melhor.

Qual a verdadeira riqueza?

Por fim, a mais contraintuitiva: quanto mais ele acumulava bens, menos livre se sentia. Casa na praia, carro de luxo, coleção de automóveis, tudo isso virou trabalho.

“Comecei a trabalhar duas horas por dia só para cuidar das minhas coisas. Virei funcionário dos meus bens.”

A conta que ele fez é genial: duas horas por dia ao longo de um ano são dois meses de vida perdidos só gerindo patrimônio inútil. A partir disso, ele começou a vender tudo que tomava tempo, focando apenas no que trazia liberdade real.

O impacto da exposição pública

A internet mudou o jogo e não foi pouco. Se antes você precisava abrir uma loja, colocar uma placa e torcer pro povo da vizinhança entrar, hoje basta um vídeo viral ou um post certeiro para o Brasil inteiro saber que você existe.

É isso que dá escala, é isso que permite que alguém como eu tenha construído uma das maiores consultorias do país.

E é curioso perceber como quase todo mundo que conseguiu crescer de verdade, mesmo em áreas super tradicionais, usou esse mesmo “truque”.

Quer ver um exemplo? O cara da Cimed. Você nem precisa lembrar o nome dele, mas aposto que já viu ele por aí, de amarelo, falando da marca. Aí você entra na farmácia, bate o olho no remédio e pronto. Porque a imagem dele grudou na sua cabeça. A exposição pública vende e vende muito.

No entanto, vale ressaltar que esse homem não usou da exposição para conquistar seus R$ 300 milhões, tanto que ele não quis expor a imagem dele. Mas, definitivamente, isso é algo que pode ajudar muitas pessoas!

Quer conferir mais conselhos sobre esse homem que acumulou R$ 300 milhões? Então, assista ao vídeo completo!

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