O que significa para a economia o Flávio candidato?

17 de dezembro de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Mal começa um novo ano e o Brasil já entra, novamente, em clima eleitoral. Embora as eleições presidenciais aconteçam apenas em outubro, o debate político se antecipa e domina o noticiário com bastante antecedência. Na prática, vivemos ciclos eleitorais quase contínuos, o que gera impacto direto não apenas no ambiente político, mas também no mercado financeiro.

Esse movimento já pode ser percebido na Bolsa, que vem reagindo de forma instável ao aumento das incertezas.

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Por que o mercado reage tanto às eleições?

O mercado financeiro não reage a nomes isolados, mas a cenários. O que gera volatilidade não é apenas a possibilidade de vitória de um ou outro candidato e sim a falta de previsibilidade sobre o futuro econômico, fiscal e institucional do país.

Nos últimos meses, parte do mercado operava com a expectativa de uma candidatura mais clara e consolidada no campo da direita, o que reduziria as incertezas. No entanto, o cenário se fragmentou. Há múltiplos nomes em disputa, divisões internas e uma disputa aberta pela herança política do bolsonarismo, o que tornou o quadro mais confuso.

Essa desorganização interna gera ainda mais instabilidade. Quando não há clareza sobre quem lidera, quais alianças serão formadas ou que agenda econômica será defendida. O mercado tende a reagir com cautela ou com aversão ao risco.

Imprevisibilidade eleitoral

A direita brasileira vive um momento de fragmentação. Diversos nomes seguem no jogo, sem que haja consenso. Ao mesmo tempo, a ausência política efetiva de Bolsonaro abriu espaço para disputas internas entre familiares e aliados.

Essa disputa não apenas dificulta a formação de uma candidatura forte, como também transmite ao mercado a sensação de falta de coordenação e estratégia. O resultado é um ambiente altamente imprevisível, algo que investidores historicamente evitam.

Enquanto isso, no campo da esquerda, Lula segue como principal referência, apesar do desgaste natural de imagem, da idade avançada e da ausência de sucessores claros.

O que o mercado está precificando?

Mais do que apostar em um candidato específico, o mercado está precificando o risco. Risco de decisões econômicas menos previsíveis, risco fiscal, risco institucional e risco de prolongamento de instabilidades políticas.

Historicamente, anos eleitorais no Brasil são marcados por maior volatilidade. Não há direção clara e qualquer tentativa de prever movimentos de curto prazo costuma ser mais especulativa do que técnica.

Por outro lado, quedas de mercado também criam oportunidades. Momentos de estresse político frequentemente levam a preços mais atrativos em ações de empresas sólidas, especialmente para investidores com visão de longo prazo.

A principal lição em períodos como este é simples:a incerteza política não deve paralisar decisões financeiras. No entanto, exige estratégia, disciplina e visão de longo prazo.

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O que significa para a economia o Flávio candidato?

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