Quanto eu precisei juntar para viver em paz?

Muita gente me pergunta sobre quanto eu precisei juntar para finalmente viver em paz. No entanto, a verdade é que esse número muda de pessoa para pessoa.

Se você nasceu em uma família com estrutura financeira sólida, provavelmente nunca sentiu que o dinheiro era questão de sobrevivência. Para pessoas assim, a ideia de perder tudo não significa ficar sem comida, sem casa ou sem alternativas.

Por isso, nesse cenário, acumular R$ 100 mil ou R$ 200 mil já traz uma sensação de segurança. O medo que existe é mais abstrato: o medo do fracasso financeiro. Um medo que, aliás, acompanha até os grandes empresários e nunca desaparece completamente.

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O medo do fracasso

Mesmo quem constrói impérios bilionários, tem medo de tomar uma decisão errada e perder tudo. Esse medo não é ruim: ele nos mantém alertas e nos protege de assumir riscos desnecessários.

Filósofos antigos também refletiram sobre isso. Diógenes, por exemplo, decidiu viver como mendigo para não ter nada a perder e, assim, não sentir medo algum. Radical demais? Sem dúvida. Hoje, práticas como meditação e retiros de silêncio podem ajudar a lidar melhor com a ansiedade e a insegurança financeira sem precisar ir a extremos.

O que é liberdade financeira?

No meu caso, a história foi diferente. Aos 18 anos, já sem minha mãe e sem ter uma casa para onde voltar, a ideia de fracassar significava não só perder tudo, mas também deixar várias pessoas que dependiam de mim em uma situação muito difícil.

Isso me consumia diariamente. Acordava já pensando em contas, dívidas e responsabilidades não é saudável para ninguém. Então, eu decidi organizar tudo e foi assim que comecei a criar meu plano para a paz financeira.

Calcule seus custos fixos

Antes de pensar em investir, eu precisei saber exatamente quanto custava manter minha vida e a das pessoas que dependiam de mim.

Se você nunca fez isso, comece agora:

• Liste todos os seus custos fixos (moradia, transporte, educação, saúde, etc.).
• Some os custos de conforto (lazer, pequenas viagens, prazeres pessoais).

A partir daí, calcule o total necessário para viver um ano inteiro sem precisar trabalhar.

No meu caso, a primeira vez que senti paz foi quando consegui acumular o equivalente a um ano de custos fixos investido e rendendo. Isso levou cerca de dois anos de investimentos consistentes.

Paz financeira

Com o tempo, mantendo um padrão de vida abaixo do que eu ganhava, consegui acelerar esse processo. Enquanto muitas pessoas aumentam os gastos conforme a renda cresce, eu fiz o contrário:

• Ganhei mais, mas continuei vivendo como antes.
• Evitei dívidas desnecessárias e consumo por status.
• Investi todos os excedentes.

Quando alcancei um patrimônio que poderia sustentar minha vida (e a de quem depende de mim) para sempre, sem precisar trabalhar, finalmente senti liberdade. Esse foi o segundo momento em que encontrei paz!

Importância do seguro de vida

Outro ponto que trouxe tranquilidade foi contratar um bom seguro de vida. Isso me deu a certeza de que, em caso de acidente ou morte, as pessoas que eu amo estariam protegidas.

Não é um tema muito popular, mas recomendo fortemente. Antes de pensar em investimentos arriscados, garanta que sua base está protegida. E esse foi outro momento que me trouxe grande paz e me permitiu viver mais tranquilamente.

Muita gente diz que para enriquecer é preciso arriscar tudo, eu discordo.

Tomei riscos calculados apenas quando já tinha garantias suficientes para viver bem caso tudo desse errado. Ou seja: meu patrimônio estava protegido antes de qualquer decisão ousada.

Enfim, foi assim que encontrei a paz financeira. Quer conferir mais detalhadamente sobre essa minha trajetória? Então, assista ao vídeo em que explico melhor sobre!

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