3 passos para aumentar a sua RENTABILIDADE e tirar a sua carteira do vermelho

Quer aumentar sua rentabilidade, mas não sabe como fazer isso? Tenho algumas dicas valiosas para te ajudar. Confira aqui!

8 de julho de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Você olha sua carteira e tem a impressão de que ela não está rendendo tanto quanto poderia? Se esse é o seu caso, hoje vou te dar algumas dicas valiosas para aumentar sua rentabilidade! Muita gente sente o mesmo e, na maioria das vezes, o problema está na estratégia meio Frankenstein em que a carteira é montada com pedaços de dicas de vídeos aleatórios no YouTube.

Então, vou te mostrar como avaliar sua carteira, entender se ela está indo bem ou mal e o que fazer para melhorar sua rentabilidade.

Veja também: 3 sinais de que sua carteira de investimentos é boa

Os tipos de benchmark

Benchmark é a régua que usamos para medir a performance da sua carteira. Afinal, não tem como saber se você está indo bem ou mal sem uma referência.

Por exemplo: se todos os investidores de renda fixa estão ganhando 20% ao ano e você está ganhando 15%, significa que sua carteira está abaixo do esperado, simples assim.

O CDI é o principal benchmark do Brasil. No entanto, cada parte da sua carteira deve ser comparada com o benchmark certo. Ações com Ibovespa, renda fixa com CDI, fundos imobiliários com IFIX e por aí vai.

Como medir o benchmark?

Imagine uma carteira mista com 70% em ações e 30% em renda fixa. Ou seja, você não deve comparar o desempenho total com o CDI apenas ou com o Ibovespa. Cada classe de ativo tem sua régua.

Se cada parte da sua carteira está superando seu respectivo benchmark, então você está fazendo um bom trabalho.

No entanto, se sua carteira não está alcançando o benchmark, é importante revisar sua estratégia! Renda fixa abaixo do CDI? Provavelmente você travou títulos pré-fixados em momentos ruins. Ações muito abaixo do Ibovespa? Pode ser que você tenha um excesso de exposição em ativos de baixa qualidade ou tenha desenhado estratégia mal estruturada.

Compare sua carteira com os índices de mercado

Outro bom ponto de partida para entender se você está indo bem, é comparar sua carteira com os principais índices do mercado. Pode parecer complicado à primeira vista, mas fica bem mais simples quando você entende o raciocínio por trás.

Vamos pegar o exemplo da renda variável. O Ibovespa, que é o principal índice da bolsa brasileira, rendeu 12,87%. Ou seja: se a sua carteira de ações está rendendo mais do que isso, ótimo! Está batendo o mercado.

Pra maioria das pessoas, essa análise já seria suficiente. Você olha pro rendimento da sua renda fixa, da renda variável, compara com os índices de referência e pronto. Mas, dá pra ir além… O ideal é comparar por tipo de ativo e estratégia.

Por exemplo:

  • Títulos atrelados à inflação: compare com o IPCA. Se o IPCA do ano foi 2,98% e sua carteira com foco em inflação rendeu 8,60%, significa que você escolheu bem.
  • Pré-fixados: o comparativo aqui é com o CDI. Isso mostra que valeu a pena ter apostado nesse tipo de ativo.
  • Pós-fixados: novamente, CDI é o parâmetro.

Por isso, não basta olhar para o número final da rentabilidade. Investir bem é entender por que você está ganhando e se está ganhando mais que o mercado, ou se está apenas achando que está.

Saiba mais: Diferença entre rentabilidade e lucratividade: tudo o que você não sabia

Como melhorar sua rentabilidade

Se depois de toda essa análise você percebeu que seus números estão ruins, é hora de buscar estratégias para melhorar sua rentabilidade!

Como investir em renda fixa?

Muita gente se empolga com ações e esquece da renda fixa, que continua pagando bem. Títulos públicos, CDBs, LCIs, e LCAs rendem acima de 1% ao mês com risco praticamente zero.

Afinal, a renda fixa brasileira, historicamente, sempre pagou bem. E continua pagando. Por isso, não é considerado “careta” investir nisso, é inteligente.

Como ganhar dinheiro com ações?

Se sua carteira de ações está negativa enquanto o Ibovespa sobe, temos um problema. Então, provavelmente você foi fisgado pelas “ações da modinha”, empresas esticadas, sem fundamentos sólidos. Em vez disso, que tal olhar pra ativos que estão baratos de verdade?

Tem banco estatal, por exemplo, negociando a múltiplos ridiculamente baixos. BBAS3 (Banco do Brasil) com preço justo estimado em R$ 52, sendo negociado a R$ 21. Lucro sólido, fundamento forte, e desconto na prateleira. Assim, você leva bons ativos, pagando quase nada por eles.

Comprou empresas ruins?

Se você não está lucrando bem, escolheu empresas ruins, o melhor a se fazer é assumir o erro. Volte um pouco, estude os fundamentos e reestruture sua carteira com ativos sólidos. Afinal, tem muito papel bom sendo ignorado e é aí que mora a oportunidade.

Quer entender melhor como você pode fazer isso? Então, assista ao vídeo em que explico melhor sobre!

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