Tripé do sucesso financeiro: o que é e para que serve?

O tripé dos investimentos serve para ajudar o investidor a entender quais são os principais atributos de cada ativo. Saiba mais.

16 de fevereiro de 2023 - por Jaíne Jehniffer


O tripé do sucesso financeiro é formado por três pilares: liquidez, risco e rentabilidade. A ideia é procurar por ativos com alta liquidez, baixo risco e alta rentabilidade. No entanto, um desses aspectos costuma se destacar dos demais.

Também conhecido como tripé financeiro, essa é uma forma de você analisar os principais aspectos de um investimento, para verificar se ele se encaixa no seu perfil de investidor e objetivos da aplicação.

Sendo assim, o tripé do sucesso financeiro é vantajoso para montar uma carteira diversificada, com equilíbrio entre os pontos fortes de cada ativo.

O que é o tripé do sucesso financeiro?

O tripé do sucesso financeiro é um conceito que visa ajudar o investidor a entender quais são os principais atributos de cada investimento, para analisar como ele se encaixa nos seus objetivos e necessidades. Enfim, este tripé é composto por três fatores:

1- Liquidez

Em resumo, a liquidez é a facilidade com que você consegue converter uma ação em dinheiro. Isso envolve, por exemplo, o tempo necessário para fazer essa conversão e a possibilidade de perder parte da rentabilidade em resgates antecipados.

Por exemplo, as ações da big chips costumam ter uma alta liquidez. Sendo assim, elas recebem muitas ofertas de compra e venda, o que significa que negociar essas ações é rápido e fácil. No entanto, as ações de pequenas empresas costumam ter uma liquidez mais baixa, dificultando a negociação.

Além do volume de negociações, é preciso levar em conta se o ativo pode ser resgatado de forma antecipada. Por exemplo, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) não podem ser resgatadas quando o investidor desejar. É preciso esperar o vencimento da aplicação.

Vale destacar que a falta de liquidez nem sempre é ruim. De fato, ativos com baixa liquidez costumam oferecer um retorno menor, já que existe o risco de liquidez. Para investimentos de longo prazo, ativos de baixa liquidez podem ser uma boa opção para aproveitar o retorno mais alto oferecido por eles.

Mas se você estiver investindo para o curto prazo, a falta de liquidez é um problema. Portanto, antes de investir, não deixe de analisar a liquidez e o prazo de vencimento dos ativos, assim você escolhe títulos de acordo com as suas necessidades.

2- Tripé financeiro: Segurança

O segundo aspecto do tripé do sucesso financeiro é a segurança do seu patrimônio. Todo ativo tem um nível de risco, sendo assim, o nível de segurança do seu patrimônio vai depender dos ativos que você investe. 

O ideal é que você escolha ativos de acordo com o seu perfil de investidor, que pode ser: conservador, moderado ou arrojado. Nesse sentido, o nível de risco da sua carteira e dos ativos que a compõem, deve ser um reflexo do seu perfil de investidor.

3- Rentabilidade

Por fim, temos a rentabilidade dos ativos, que é influenciada pelos fatores anteriores de liquidez e risco. No geral, ativos com menos liquidez e mais risco tendem a oferecer um retorno mais alto. Essa relação é percebida, sobretudo, no critério do risco.

a rentabilidade em si, por ser prefixada, pós-fixada ou híbrida. Na prefixada você sabe desde a aplicação qual será a sua taxa de retorno com o ativo. Já na pós-fixada o rendimento varia de acordo com o indexador. Por fim, na rentabilidade híbrida uma parte é prefixada e a outra é pós-fixada.

Quais são as vantagens do tripé do sucesso financeiro?

A grande vantagem do tripé financeiro é que você consegue tomar decisões mais inteligentes ao investir. Isso envolve, por exemplo, fazer uma boa diversificação da sua carteira, o que reduz os riscos e potencializa os retornos.

Os pilares do sucesso financeiro são: alta liquidez, baixo risco e alta rentabilidade. Mas você não vai encontrar um ativo que tenha tudo isso, geralmente, um dos três fatores se destaca. Desse modo, ao diversificar, você consegue uma carteira que tenha um equilíbrio entre os pontos fortes de cada ativo.

Além disso, com o tripé do sucesso financeiro, você consegue montar uma carteira personalizada para atender os seus objetivos, com base no seu perfil de investidor.

Erros comuns na análise de investimentos

Alguns erros dos investidores ao analisar os investimentos são:

1- Levar em conta apenas UM dos pilares tripé do sucesso financeiro

Geralmente apenas um dos quesitos do tripé financeiro se destaca. Mas mesmo assim, é importante que você avalie os três fatores: liquidez, risco e retorno. Só assim você poderá verificar se o ativo é realmente uma boa opção de investimento.

Muitas pessoas avaliam apenas a rentabilidade e esquecem que a liquidez e o risco também são fatores essenciais em uma aplicação. No entanto, os três fatores devem ser avaliados.

2- Não estudar sobre investimentos

Não invista sem antes estudar sobre investimentos. Esse é um erro muito comum, que pode te fazer perder muito dinheiro. Estudar sobre investimentos por meio de livros, sites, canais no YouTube, cursos e afins, vai te ajudar a tomar boas decisões de investimento.

3- Não acompanhar o mercado

O desempenho do mercado está diretamente relacionado com a performance dos ativos. Sendo assim, ficar de olho no mercado financeiro é essencial para tomar boas decisões de investimentos.

Por exemplo, certos ativos são mais atrativos em determinados cenários do que em outros. Desse modo, ao acompanhar o mercado, você pode tomar decisões com base nos cenários do momento.

4- Não conhecer sobre novos produtos

O mercado conta com uma imensa oferta de ativos financeiros. É comum que ao começar a investir você opte por ativos mais simples. Mas com o passar do tempo, você pode investir em novos ativos, sempre de acordo com o seu perfil de investidor, é claro.

5- Não conhecer sobre finanças comportamentais

As finanças comportamentais analisam como as decisões de investimento e o uso do dinheiro são impactadas pelo comportamento humano. Desse modo, entender um pouco sobre finanças comportamentais pode te ajudar a entender como a sua mente funciona ao investir.

6- Não se importar com a qualidade da corretora que investe

Por fim, um grande erro de muitos investidores é não se importar com a qualidade do serviço da corretora de investimentos. A corretora serve como uma intermediadora entre você e os ativos, sendo assim, é essencial que a corretora preste um bom serviço, seja segura e transparente.

Fontes: Uol e Modal mais

SG&A: o que é, como funciona e como calcular?

DMPL: o que é, para que serve e como fazer?

Guidance: o que é, para que serve e qual a importância?

SFH: o que é e como funciona o sistema financeiro de habitação?