Companhia Energética de Brasilia
Avaliação dos usuários
Empresa |
4 de 5
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Gestão | Ainda não foram feitas avaliações |
Ticker | CEBR3, CEBR5, CEBR6 |
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Fundador | Ministério Minas e Energia |
Presidente da empresa | Edilson Antônio Costa Britto Garcia |
Alavancada? | Sim |
Registra lucro? | Sim |
Histórico de distribuição de dividendos | A CEB distribui dividendos consecutivamente desde 1996. Acesse para conferir o histórico de pagamento de dividendos. |
Participação do Estado | 93.21% |
Ano de fundação | 1968 |
Ano do IPO | 1994 |
Setor de atuação | Utilidade Pública |
Recuperação judicial? | Não |
Tamanho da empresa | Mid Cap |
Links úteis | |
Principais produtos | A Companhia Energética de Brasília, controlada pelo Grupo CEB, possui como principais produtos a:
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O que a empresa faz?
A Companhia Energética de Brasília (CEB), controlada pelo Grupo CEB, é uma holding originada da antiga Companhia de Eletricidade de Brasília. A empresa possui como foco de atuação a geração e distribuição de energia elétrica no Distrito Federal e região.
A Companhia controla de forma integral as empresas CEB Distribuição, CEB Participação e CEB Geração. Além disso, também possui controle sobre a CEB Lajeado, Energética Corumbá e Corumbá Concessões e é coligada com a BSB Energia e a CEB Gás.
Por meio das controladoras que possui, a Companhia gera energia nas Usinas do Paranoá, na Usina de Queimada e na Termoelétrica de Brasília, bem como na hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, localizada em Tocantins, e na Corumbá III e IV.
Até 2019, o maior acionista da empresa era o governo do Distrito Federal, que possuía 93,21% das ações ordinárias da Companhia. O segundo maior acionista era o FIA Mystique, gerido pela Vinci Equities.
Sendo assim, os principais produtos da empresa são:
- Geração e Distribuição de Energia Elétrica;
- Companhia Brasiliense de Gás;
- Corumbá Concessões S.A;
- Energética Corumbá III S.A;
- BSB Energética S.A.
Breve história da empresa
A Companhia Energética de Brasília é uma holding controlada pelo Grupo Empresarial CEB. A origem da empresa advém da antiga Companhia de Eletricidade de Brasília, criada em 16 de dezembro de 1968. Em 1992, depois de uma série de investimentos em novos negócios, a empresa passou a ser denominada Companhia Energética de Brasília.
Em 1993, a empresa obteve a concessão de gás canalizado e, em 1994, recebeu concessão para participar de consórcios de aproveitamento hidrelétrico.
Já em 2006, a empresa passou por uma reestruturação societária, onde concedeu a distribuição de energia elétrica do Distrito Federal, a geração das Usinas do Paranoá, da Termelétrica de Brasília e de geração da Usina de Queimada para as empresas CEB Distribuição, CEB Geração e CEB Participações.
Construção de Brasília
Quando a cidade de Brasília foi construída, ainda sobre a presidência de Juscelino Kubitschek, a principal dúvida em relação à cidade ainda persistia. Afinal, como suprir toda a demanda de energia elétrica da cidade e região, que agora abrigava a nova Capital Federal?
A preocupação era bastante pertinente, já que na região não havia nenhuma fonte de geração de energia elétrica. Além disso, a data para a inauguração de Brasília apavora ainda mais os dirigentes, já que não seria possível instalar uma fonte de energia no local, de forma definitiva, antes da fundação da cidade.
Assim, a alternativa encontrada foi aproveitar a energia da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, que estava em fase de finalização na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás, a quase 400 km de Brasília. Apesar da boa alternativa, a nova Capital Federal só passou a receber energia dessa usina a partir de 1959.
Dessa forma, antes mesmo que Brasília começasse a receber energia elétrica, foi necessário suprir a demanda de forma provisória. Assim, foram criadas medidas emergenciais, como a aquisição de dois motores diesel-elétricos, a construção de uma usina pequena no Catetinho, dentre outras.
Ao mesmo tempo, outra usina começou a ser construída, a Usina do Paranoá, que só ficaria pronta em 1962. Nesse sentido, a responsável por prestar serviços de eletricidade durante este período foi a NOVACAP, por meio do Departamento da Força e Luz-DFL.
Ou seja, naquela época, o Ministério de Minas e Energia estabeleceu uma norma que determinava outras empresas do setor elétrico a prestar serviços para a nova capital. Assim, como forma de suprir a demanda energética de Brasília, as Centrais Elétricas de Minas Gerais S.A, Centrais Elétricas de Goiás S/A e Companhia Paulista de Força e Luz passaram a fornecer serviços à Brasília.
Criação da CEB
Mesmo após sete anos de fundação de Brasília, os moradores da cidade ainda sofriam com a falta de energia elétrica de forma contínua. Logo, para que o problema fosse solucionado, o Ministério de Minas e Energia criou, em 1967, um Grupo de Trabalho focado em encontrar medidas para solucionar o problema.
Uma das medidas foi a assinatura do documento que dava o primeiro passo para a criação da Companhia de Eletricidade de Brasília – CEB, no dia 16 de dezembro de 1968. A partir disso, o DFL da NOVACAP, que cuidava da demanda energética de Brasília, foi substituído pela Companhia, uma empresa de economia mista, que apresentava mais flexibilidade administrativa e autonomia.
Em relação à área técnica da empresa, a CEB ficou responsável pela expansão e melhoria das redes de distribuição da Companhia. Entre 1975 e 1977, por exemplo, a empresa já era considerada como a mais rentável do Setor Elétrico brasileiro.
No ano seguinte, em 1978, a CEB concluiu um Plano Bienal de iluminação pública, no qual conseguiu atingir a marca de 50 mil pontos de luz em todo o Distrito Federal. Já no final da década de 70, a empresa alcançou a marca de 200 mil consumidores.
Já na década de 80, a CEB passou a investir em subestações de transmissão, onde duas subestações – que já existiam – foram ampliadas e, até o final da década, mais 12 foram construídas. Além disso, a CEB investiu no atendimento ao público e os clientes passaram a dar sugestões, solicitar informações e apontar irregularidades.
Na década de 90, a empresa conseguiu um grande marco com a execução de obras de grande alcance social, como a implantação de infra-estrutura de energia elétrica destinada aos novos assentamentos urbanos localizados no Distrito Federal.
Em 1993, a empresa deixou de ser Companhia de Eletricidade de Brasília para se tornar a Companhia Energética de Brasília, onde passou a criar seus mercados de atuação e ser a distribuidora oficial de eletricidade do DF.
Diretoria
Edilson Antônio Costa Britto Garcia (Diretor Presidente)
Thiago Modesto Costa (Diretor)
Alexandre Guimarães (Diretor de Relações com Investidores)
Fausto de Paula Menezes Bandeira (Diretor de Planejamento)
Fabiano Cardoso Pinto (Diretor Comercial de Distribuição)
Conselho administrativo
Ivan Marques de Toledo Camargo (Presidente)
Bolívar Tarragó Moura Neton (Vice-Presidente)
Walter Luis Bernardes Albertoni
Principais concorrentes
Afluente Transmissão de Energia (AFLT3)
Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE4)
Transmissão Paulista (TRPL3, TRPL4)
Perspectiva para o futuro
Como visto, a Companhia Energética de Brasília é uma holding controlada pelo Grupo Empresarial CEB, que possui atuação no Distrito Federal e região. A Companhia atua por meio da Geração e Distribuição de Energia Elétrica, através da Companhia Brasiliense de Gás, Corumbá Concessões, Energética Corumbá e BSB Energética.
Para o futuro, CEB promete grandes realizações, assim como as quais já realizou ao longo da história, que inclui tanto a própria história da empresa quanto a construção de Brasília. De modo geral, a empresa conta com uma estrutura que está apta a crescer cada vez mais no setor em que atua.
Além disso, os serviços prestados pela empresa – que já possui um portfólio vantajoso, deve crescer ainda mais. Sendo assim, a CEB, como empresa que atua no setor de geração e distribuição de energia elétrica, só tende a crescer no seu setor de atuação.
Composição acionária
CEBR3 | Acionista | Percentual |
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1 | Artur Edgar Menchen | 0,08% |
2 | Governo Do Distrito Federal | 93,21% |
3 | Fundo de Investimento em Ações Mistyque | 1,00% |
4 | Free Float | 5,71% |
CEBR5, CEBR6 | Acionista | Percentual |
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1 | Artur Edgar Menchen | 4,27% |
2 | Centrais Elétricas Brasileiras | 4,18% |
3 | Governo Do Distrito Federal | 67,28% |
4 | Fundo de Investimento em Ações Mistyque | 3,51% |
5 | Free Float | 20,76% |