Bolsa brasileira – Definição, histórico, funcionamento e como investir

A bolsa brasileira é o ambiente onde são negociadas as compras e vendas de ativos. Os ativos mais conhecidos e negociados na bolsa de valores são as ações. As ações, por sua vez, são pequenas parcelas de empresas.

26 de outubro de 2020 - por Jaíne Jehniffer


A bolsa brasileira é o local onde as empresas disponibilizam ativos a serem negociados com os investidores. Em outras palavras, é por meio da B3 que os ativos, principalmente as ações, são comprados e vendidos.

O mercado de ações é a área dentro da bolsa de valores mais conhecida e mais movimentada. Por meio dele, as empresas abrem o capital e disponibilizam as ações.

Em resumo, conhecer sobre o funcionamento da bolsa brasileira é importante para todas as pessoas que se interessam em aumentar o seu patrimônio, por meio de investimentos.

O que é a bolsa brasileira

A bolsa brasileira é o ambiente onde são negociadas as compras e vendas de ativos, sendo que os ativos mais conhecidos e negociados na bolsa de valores são as ações. As ações, por sua vez, são pequenas parcelas das empresas vendidas aos investidores.

Ao aplicar em ações, o investidor, consequentemente, se torna sócio minoritário da empresa. Por outro lado, para as empresas, é vantajoso abrir o capital para conseguir recursos para investir em seu crescimento. 

Breve histórico

As primeiras bolsas de valores do mundo surgiram juntamente com a expansão comercial e a necessidade de se negociar letras de câmbio, moedas e metais.

Desse modo, a bolsa mais antiga que se tem registro, data de 1487, em Bruges, na Bélgica. Posteriormente, surgiu a bolsa de Antuérpia, em 1531, que também ficava na Bélgica. 

Atualmente, na bolsa de valores brasileira, os ativos mais populares são as ações. No entanto, as primeiras ações só foram emitidas anos depois do surgimento das primeiras bolsas.

Senso assim, as primeiras ações de que se têm registro foram emitidas na bolsa de Amsterdã, em 1602, pela Companhia Holandesa das Índias Orientais. 

Já no Brasil, a primeira bolsa de valores foi criada, em 1845, no Rio de Janeiro. Atualmente, existe no Brasil apenas uma bolsa, a B3. Em síntese, a B3 é o resultado de algumas fusões.

Dessa forma, em 2008, ocorreu a fusão entre a Bovespa e a BM&F e juntas se tornaram a BM&FBovespa. Portanto, a Bovespa era uma bolsa de valores e a BM&F era uma bolsa de mercadorias e futuros. 

Alguns anos depois, em 2017, a BM&FBovespa se fundiu com a CETIP – Centro de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos. Com a junção surgiu a atual B3- Brasil, Bolsa e Balcão.

Uma curiosidade é que a bolsa brasileira possui o capital aberto e qualquer investidor pode aplicar nela. 

Enfim, a nossa atual bolsa brasileira é a maior da América Latina e possui uma capitalização de mercado de cerca de 938 bilhões. Ao todo, são mais de 2 milhões de pessoas investindo em renda variável na B3. 

Como a bolsa brasileira funciona

A bolsa brasileira é o ambiente onde ocorrem as negociações de compra e venda de ativos. Dessa maneira, a B3 é a responsável pela compensação, registro e atualização dos papéis negociados. Além disso, ela ainda faz a custódia, ou seja, guarda os ativos. 

O horário de funcionamento da bolsa brasileira é dividido em quatro partes:

Pré-abertura: Entre os horários de 09h45 e 10h. Nesses 15 minutos o preço de abertura dos ativos são determinados. 

Negociação: É de fato o horário de operação de compra e venda na bolsa. Ocorre das 10h até às 17h. 

Call de fechamento: O call de fechamento tem duração de apenas cinco minutos, entre às 16h55 e às 17h. Ele serve para determinar o preço de fechamento dos ativos. 

After Market: Com duração de 30 minutos, entre às 17h30 e 18h. Neste momento, a bolsa não está mais de fato aberta, entretanto, algumas negociações ainda podem ocorrer. 

Mercado de ações

Como dito anteriormente, na bolsa são negociados ativos, principalmente ações. Dessa forma, a área na B3 destinada a venda de ações é o mercado de ações. No mercado de ações estão presentes diversas empresas de capital aberto, categorizadas por setores

Para colocar suas ações a venda na B3, as empresas realizam a IPO – Initial Public Offering. Ou seja, a oferta inicial de ações. Normalmente, as empresas que realizam esse processo estão em busca de recursos para o crescimento da empresa.

Portanto, ao dividirem a empresa em pequenas partes, e vender essas partes aos investidores, temos o mercado primárioEm outras palavras, no mercado primário a empresa vende as ações aos investidores e fica com todo o dinheiro decorrente dessa negociação.

Posteriormente, começa o mercado secundário, onde as ações serão negociadas entre os investidores. Dessa maneira, a empresa só lucra de fato com as primeiras ações vendidas. Depois disso o dinheiro só irá circular entre os investidores. 

Como investir na B3

O primeiro passo para investir na bolsa brasileira é conhecer o seu perfil de investidor. O perfil serve para te ajudar a entender quais são os melhores tipos de investimentos para você. 

Depois de descobrir qual o seu perfil, determine quais são seus objetivos com o investimento. Sabendo qual o objetivo fica mais fácil descobrir qual o melhor ativo para atender as suas metas. 

O terceiro passo é escolher uma corretora. Apesar da bolsa brasileira ser o ambiente de negociações de ativos, você precisa da intermediação de uma corretora. É por meio da conta da corretora que você terá acesso ao Home Broker onde são negociados os ativos. 

Na hora de escolher uma corretora, leve em consideração as taxas de corretagem cobradas e os serviços disponibilizados. Depois disso, basta abrir uma conta, que normalmente é rápida e gratuita.

Por fim, você precisa ainda fazer uma transferência do dinheiro do seu banco para a sua conta na corretora. Depois é só começar a investir. 

Enfim, agora que você conhece como funciona a bolsa brasileira, aproveite para descobrir quais erros não cometer ao começar a investir nela:

E aí, curtiu conhecer sobre a nossa bolsa de valores? Então, aproveite para ficar por dentro dos Jargões da bolsa de valores – Lista completa de jargões, siglas e termos

Fonte: Parmais, Nova escola e Toro investimentos

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