As brechas para EVITAR impostos investindo e empreendendo

Quer evitar impostos, mas não sabe como fazer? Vou te ensinar algumas brechas que você pode usar para fazer isso!

17 de junho de 2025 - por Raul Sena (Investidor Sardinha)


Ocorreram muitas mudanças na legislação brasileira e ainda vão ocorrer por conta da reforma tributária. Por isso, hoje vamos falar sobre algumas brechas para evitar impostos para você que é investidor ou empreendedor.

Com o avanço da tecnologia e o uso da inteligência artificial pela Receita Federal, o cerco contra a informalidade está se fechando. Antigamente, profissionais como barbeiros, motoristas de aplicativo ou pequenos vendedores conseguiam operar sem declarar sua renda, mas isso está mudando.

Hoje, com o uso do Pix e o cruzamento de dados bancários, ficou mais fácil para o governo identificar padrões de movimentações financeiras incompatíveis com o que foi declarado. E isso tem gerado um número crescente de autuações.

Veja mais: Quais são as diferenças entre tarifa e tributo?

Pessoa Física x Pessoa Jurídica

Mas então, qual é a vantagem de ser PJ?

Como pessoa física, sua tributação pode chegar a até 27,5% de IR, além do INSS. Já com um CNPJ optante pelo Simples Nacional, a carga tributária pode variar entre 6% a 16%, dependendo da sua atividade.

Além disso, com um CNPJ, você pode utilizar estratégias legais de planejamento tributário que simplesmente não são acessíveis na pessoa física.

Faça como as grandes empresas

Você sabia que o McDonald’s deixou de vender “sorvete”? Isso mesmo. Hoje, o nome do produto mudou para “sobremesa sabor baunilha”, o que permite a empresa pagar menos imposto, embora o produto em si continue exatamente igual.

Outro caso famoso é o do Sonho de Valsa: o bombom virou “wafer coberto com chocolate”. Por isso, ele agora se enquadra na cesta básica e garante isenção tributária.

Essas estratégias mostram que a forma como o produto ou serviço é descrito faz toda a diferença na hora da tributação e você também pode aplicar isso ao seu negócio.

Cuidado com o IR sobre os investimentos

Você já deve ter ouvido falar sobre Tesouro Direto, CDBs, fundos e outros produtos de renda fixa. Mas o que muitos investidores não percebem é que alguns desses investimentos sofrem cobrança de IR direto na fonte, o que reduz sua rentabilidade líquida.

Por exemplo, fundos de renda fixa com “come-cotas” (cobrança antecipada de imposto), costumam consumir parte dos rendimentos. A boa notícia é que existem alternativas mais vantajosas.

Se você busca segurança e boa rentabilidade, as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e debêntures incentivadas podem ser ótimas opções. Esses ativos são isentos de IR para pessoas físicas, o que significa que o valor que você vê é o valor que você recebe.

No entanto, é muito importante comparar a rentabilidade líquida desses produtos com outros! Uma LCI pagando 85% do CDI, por exemplo, pode render mais do que um CDB pagando 109% do CDI, depois de descontado o imposto.

Muitos investidores evitam LCIs e LCAs por acharem que são produtos mais complicados ou arriscados. No entanto, na prática, eles têm o mesmo nível de segurança dos CDBs emitidos por bancos e são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

Saiba mais: Dependentes no Imposto de Renda: quem são e como declará-los?

Benefícios da previdência privada

Se você faz a declaração completa do IR, investir em um plano de previdência do tipo PGBL pode ser uma maneira eficaz de abater até 12% da sua renda tributável. Ou seja, além de poupar para o futuro, você reduz o imposto a pagar hoje.

Para usar essa estratégia da forma certa, é preciso fazer os cálculos com atenção ou buscar orientação de um contador.

Você não precisa ser milionário para aproveitar essas estratégias. Entender o básico sobre tributação nos investimentos já pode aumentar seus rendimentos de forma significativa.

Quer entender melhor sobre essas e outras brechas? Então, assista ao vídeo completo!

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