A alocação de ativos é uma estratégia de investimentos baseada na diversificação da carteira de investimentos. Dessa forma, o objetivo é investir em diferentes classes de ativos que não possuam correlação.
Ou seja, a carteira de investimentos deve conter ativos diversos, onde alguns subam ao mesmo tempo em que outros descem. Sendo assim, alguns ativos funcionam como amortecedor da queda de outros.
Isso significa que a carteira se torna menos volátil, aumentando as chances de maiores retornos e diluindo os riscos. É por isso que essa estratégia é uma das mais utilizadas pelas pessoas que investem com foco na construção de patrimônio a longo prazo.
O que é alocação de ativos?
A alocação de ativos é uma estratégia de investimentos que potencializa os retornos e dilui os riscos da carteira através da diversificação. Desse modo, a intenção é selecionar ativos de diferentes classes para que a carteira fique diversificada e os riscos sejam reduzidos.

São luís do futuro
Alguns ativos que podem ser escolhidos são ações, commodities e moedas estrangeiras. O objetivo é que os ativos não sejam correlacionados, pois assim eles não possuem o mesmo desempenho nas mesmas condições no mercado. Portanto, quando os ativos se movimentam de maneiras diferentes, a volatilidade da carteira é diminuída.
Vantagens da alocação de ativos
A principal vantagem da estratégia de alocação de ativos é a diversificação que possibilita a redução dos riscos. Além disso, essa é uma estratégia de baixo custo, já que o foco é no longo prazo. Isso significa que poucas operações são realizadas, diminuindo os custos com taxas e tributos.
Outra vantagem é que existe uma certa liberdade para o investidor, pois ele pode definir qual será a periodicidade dos aportes: mensais, trimestrais ou anuais. Como essa estratégia se baseia na teoria de regresso à média, ela tem a vantagem de estimular a venda na alta e a compra na baixa.

Suno
Com a carteira correndo menos riscos, temos a vantagem da redução de estresse. Afinal de contas, a queda de determinado ativo significa que outro provavelmente subiu. Ou seja, o investidor pode ficar mais tranquilo ao saber que a sua carteira não foi toda afetada pela queda de determinado setor ou empresa.
Por fim, temos ainda a vantagem de que essa estratégia é focada no longo prazo. Isso é vantajoso, pois, no curto prazo, os ativos passam por constantes oscilações. Porém, no longo prazo essas variações não são tão relevantes. Logo, ao investir com foco no longo prazo, o investidor tem mais tranquilidade e pode colher mais frutos.
Seis Estratégias de alocação de ativos
Existem algumas maneiras de se realizar a alocação de ativos, as principais são:
1- Alocação estratégia de ativos
Essa é a maneira mais simples de alocar os ativos, já que ela é estática e possui foco no longo prazo. Neste caso, não existe uma realocação de ativos, mesmo que determinada ação se desvalorize e passe a representar uma parte menor da carteira.

Live capital
O funcionamento dessa estratégia ocorre por meio de uma expectativa de retorno. Se, por exemplo, determinado investidor historicamente conseguia uma rentabilidade de 20% ao ano com ações e 10% com renda fixa, se ele montar uma carteira com 50% em cada um desses dois ativos, a rentabilidade média será de 15% no longo prazo.
2- Ponderação constante
Essa estratégia é considerada similar ao Buy and Hold, e tem uma gestão um pouco mais ativa do que a anterior. Ela é considerada mais ativa, pois o investidor deve rebalancear periodicamente a carteira para que as porcentagens estabelecidas sejam respeitadas.
Não existem regras em relação à periodicidade e os valores pré-definidos para realocação, mas, no geral, é recomendada que a oscilação da composição dos ativos não seja superior a 5%.
3- Alocação tática de ativos
Essa opção de alocação de ativos é considerada mais flexível, já que é possível adicionar estratégias de curto prazo em uma carteira de investimentos focada no longo prazo. Dessa maneira, caso o investidor perceba alguma oportunidade no mercado, ele pode alterar a carteira por um curto período e obter bons retornos.

Dica de hoje 7
No entanto, essa estratégia exige que o investidor encontre o momento certo para realizar as operações de curto prazo, o que faz com que essa estratégia seja mais arriscada do que as anteriores.
4- Dinâmica
Na alocação dinâmica de ativos, o investidor deve realocar seus ativos de acordo com as mudanças na sua percepção sobre o futuro do mercado. Nessa estratégia, é importante que o investidor tenha um conhecimento aprofundado sobre o mercado.
5- Alocação de ativos segurada
Essa estratégia é indicada sobretudo para as pessoas que possuem um perfil mais conservador, já que ela consiste em estabelecer um limite de perdas para a carteira. Quando esse limite é atingido, o investidor deve realocar os ativos para as aplicações mais seguras do mercado, como o tesouro direto.

Investificar
6- Integrada
A estratégia de alocação de ativos integrada é considerada como a mais equilibrada, pois ela considera não apenas o retorno esperado, mas também os riscos dos ativos de acordo com a tolerância do investidor. Além disso, ela é mais ampla, pois permite a mistura entre as estratégias anteriores, desde que não haja contraposição.
Como fazer a alocação de ativos?
Para realizar a alocação de ativos, siga o passo a passo:
1- Percentual investido
O primeiro passo para fazer a alocação de ativos, é estabelecer o quanto você vai investir em renda fixa e em renda variável. Sendo que a escolha deve ser baseada em seu perfil de investidor.
Em resumo, existem três perfis principais: conservador (não gosta de risco), moderado (aceita um pouco de risco para ter uma rentabilidade maior) e arrojado (aceita correr grandes riscos para potencializar os retornos).

Suno
2- Escolha dos ativos
Existem diversas opções de ativos para escolher ao montar sua carteira. Por exemplo, em renda fixa você pode investir no tesouro direto, LCI, LCA e CDB. Já na renda variável, existem as ações, os fundos de investimentos e os ETFs.
3- Percentual por ativo
Na primeira etapa, você definiu o percentual a ser aplicado em renda fixa e variável e na segunda etapa, escolheu os ativos. Agora está na hora de estabelecer o percentual por ativo.
Suponhamos que 50% da sua carteira será de renda variável, então você pode aplicar, por exemplo, 20% em ações nacionais, 10% em ações internacionais, 10% em fundos e 10% em ETFs.

Eqseed
4- Rebalanceamento de carteira
O rebalanceamento de carteira, pode ser realizado sempre que a sua carteira estiver desequilibrada. Entretanto, ele não precisa ser feito mensalmente, ou seja, você pode estabelecer uma margem aceitável de desequilíbrio antes de rebalancear. Afinal de contas, os preços das ações mudam diariamente.
5- Monitoramento da carteira
Por fim, depois que seguir os passos anteriores e investir, resta monitorar a carteira e o desempenho dos ativos. Nesse processo, é interessante ficar de olho na performance das empresas que você possui papéis e procurar aprofundar seus conhecimentos sobre investimentos.
Inclusive, você pode fazer isso por meio de livros sobre investimentos. Veja o vídeo de Raul Sena para conhecer algumas obras:
Além dos livros indicados por Raul Sena, existem também alguns outros bons Livros sobre investimentos para todos os níveis de investidores
Fontes: Rico, Focalise e Infomoney
Imagens: Suno, São luís do futuro, Live capital, Dica de hoje 7, Investificar, Suno, O petróleo e Eqseed