Alocação de ativos, o que é? Definição, classes de ativos e como fazer

A alocação de ativos é uma estratégia de investimentos, no qual o investidor considera não apenas quais as classes de ativos irão compor sua carteira de investimentos, mas também a porcentagem de cada um.
O principal objetivo da alocação de ativos, é o estabelecimento de uma boa relação entre os riscos e os retornos das carteiras de investimentos.
O investidor pode definir por conta própria qual será a sua estratégia de alocação de ativos. Porém, existem algumas estratégias pré-definidas que podem ajudar.
O que é alocação de ativos
A alocação de ativos se refere aos recursos destinados à cada ativo que compõe uma carteira de investimentos. Em outras palavras, a alocação de ativos se baseia na escolha de diferentes classes de ativos buscando uma boa rentabilidade.

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Em síntese, a alocação de ativos busca a melhor relação entre risco e retorno e é fundamentada na tolerância ao risco que o investidor possui. Além disso, a diversificação de investimentos deve ser levada em consideração ao se alocar os ativos.
Classes de ativos
Existem diversos tipos de ativos disponíveis no mercado. Sendo que, eles podem ser divididos em duas grandes categorias:
1- Renda fixa
A principal característica dos ativos de renda fixa, é que suas regras de remuneração são conhecidas desde o momento da aplicação. Os ativos de renda fixa são considerados investimentos mais conservadores, pois possuem menos riscos, se comparados com os investimentos de renda variável.

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Contudo, os graus de riscos dentro da renda fixa são variáveis, dependendo do ativo escolhido. Dessa forma, temos os seguintes ativos disponíveis para a montagem da carteira de investimentos:
2- Renda variável
Como o próprio nome sugere, os ativos de renda variável são aqueles que passam por muitas oscilações no mercado. Ao contrário da renda fixa, eles não possuem regras estabelecidas de remuneração, variando conforme o mercado.

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O portfólio de investimentos montado principalmente com a alocação de ativos de renda variável, costuma ser de investidores arrojados. Alguns exemplos de ativos de renda variável são:
- Ações;
- Fundos de investimentos imobiliário;
- Derivados.
A importância do perfil de investidor
Ao fazer a montagem da carteira de investimentos, o investidor deve fazer um teste de perfil de investidor. Existem basicamente três perfis existentes:
Conservador: Não gosta de correr riscos e preza pela proteção do patrimônio, mesmo que isso signifique uma rentabilidade menor dos investimentos.
Moderado: O investidor moderado é aquele que deseja proteger seu patrimônio, mas aceita correr um certo grau de risco em troca de uma boa rentabilidade.
Arrojado: Por fim, o perfil arrojado é aquele que gosta de correr riscos em busca de uma alta rentabilidade.
Definir em qual desses perfis você se encaixa é importante para prevenir que você realize investimentos inadequados ao seu perfil. É claro que o perfil de investidor não serve para te impedir de realizar um investimento. No entanto, ele serve como um auxiliar.

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Suponhamos que você tenha um perfil conservador, ou seja, não gosta de correr riscos. Porém, você decide ignorar seu perfil, e investir em ações de alto risco. A probabilidade de que você fique com medo de perder dinheiro e venda seus ativos no momento errado, é muito grande.
Portanto, ao realizar a alocação de ativos, é importante considerar qual o seu perfil de investidor, e procurar formas de estabelecer uma boa relação de risco e retorno, segundo o grau de risco que você está disposto a correr.
No entanto, é importante notar que o perfil de investidor pode mudar com o passar do tempo. Dessa maneira, um investidor iniciante, pode ter um perfil conservador e, com o passar dos anos, preferir uma alocação de ativos mais arrojada.
O contrário também pode ocorrer: você pode estar em uma fase mais arrojada e, quando atingir suas metas financeiras, se tornar conservador.
Vantagens da alocação de ativos
A alocação de ativos proporciona uma série de vantagens, a primeira delas é a diversificação da carteira. Em uma carteira diversificada, a probabilidade de perdas é reduzida, já que você não coloca todos os ovos em uma cesta só.

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Existe ainda a vantagem da maior tranquilidade frente às oscilações do mercado. O mercado varia todos os dias, mas, como a intenção ao se realizar a montagem da carteira de investimentos é à longo prazo, essas variações não causam tanto medo.
Logo, mesmo que um setor sofra baixa, você vai ter mais tranquilidade, pois terá montado um portfólio diversificado que contrabalanceia as perdas.
Como fazer a alocação de ativos
A alocação de ativos é uma estratégia que deve ser seguida à risca. Isso significa que você deve seguir o plano e não ficar pulando de ativo em ativo. Para realizar a sua alocação de ativos, basta seguir os seguintes passos:
Percentual para a alocação de ativos: O primeiro passo é determinar o percentual que você vai destinar para cada classe que compõe sua carteira.
É importante que você tenha feito o teste de perfil de investidor, já que essa porcentagem para cada classe de ativos varia segundo o seu perfil. Dessa maneira, para um perfil conservador, a divisão por ser, por exemplo: 80% em renda fixa e 20% em renda variável.

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Ativos: Depois de determinar a porcentagem da classe de ativos que você terá em carteira, está na hora de definir quais serão esses ativos. Nesse momento é importante pesquisar sobre as características e os riscos particulares de cada opção de ativo.
Porcentagem dos ativos: Depois de escolher os ativos, está na hora de determinar as porcentagens que cada um irá representar na sua carteira de investimentos.
Periodicidade: É importante definir de quanto em quanto tempo você irá realizar novos aportes.
Monitoramento da alocação de ativos: Por fim, depois que você seguir todos os passos anteriores e fazer a montagem da carteira de investimentos, é preciso ficar sempre de olho nos seus ativos.
6 estratégias de alocação de ativos
Existem algumas estratégias que podem te ajudar na sua alocação de ativos:
1- Alocação estratégica de ativos
Essa primeira opção é a mais fácil de ser realizada. Em síntese, é focada no longo prazo, sendo estabelecida com base na expectativa de retorno. Outro detalhe é que essa estratégia é estática, o que significa que os ativos não são realocados.

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2- Alocação de ativos de ponderação constante
Essa estratégia é parecida com a anterior. Entretanto, nessa estratégia o investidor deve realizar o rebalanceamento dos ativos, de acordo com a valorização ou desvalorização deles. Mesmo com o rebalanceamento, a composição inicial da carteira deve ser mantida.
3- Alocação tática de ativos
Essa opção de alocação de ativos é mais flexível do que as anteriores. Desse modo, essa estratégia permite que o investidor faça alterações na carteira de longo prazo, objetivando oportunidades de curto prazo.

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Justamente por ser mais flexível, essa alocação de ativos é um pouco mais arriscada do que as estratégias anteriores. Isso porque, o investidor deve acertar o momento correto de mudar a sua carteira, o que exige um bom conhecimento do mercado e muita experiência.
4- Alocação dinâmica de ativos
Nessa opção de alocação de ativos, o investidor deve realocar constantemente seu capital, conforme ele for percebendo as mudanças no mercado. Por exemplo, se o investidor perceber uma tendência de alta em algum setor, ele pode aumentar sua participação.
5- Alocação de ativos segurada
Na estratégia de alocação de ativos segurada, o investidor deve estabelecer um limite máximo de perdas da sua carteira. Dessa forma, se a carteira atingir o limite determinado, uma realocação de ativos deve ser feita. Além disso, essa realocação deve priorizar ativos de baixo risco, como os títulos públicos.

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6- Alocação integrada de ativos
Para finalizar, temos a alocação integrada de ativos. Normalmente, essa estratégia é um mix das estratégias anteriores, desde que elas não se contraponham. A definição desse mix também deve se encaixar com o perfil de investidor e o equilíbrio entre risco e retorno.
Agora que você sabe tudo sobre alocação de ativos, entenda como fazer uma correta diversificação de investimentos com Raul Sena:
E aí, curtiu aprender sobre a alocação de ativos e a diversificação de investimentos? Então, aprenda a analisar o risco da sua carteira com Stress test, o que é? Definição, características e como fazer
Fontes: Focalise, Suno, Quero ficar rico e Infomoney
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