6 de abril de 2021 - por Nathalia Lourenço
De maneira geral, os fundos de investimento são uma espécie de grupo de investidores focados em aplicar em determinado setor ou ativo em específico. Os fundos de ações, como o próprio nome sugere, são voltados para a aplicação em ações.
Para ser considerado como um fundo de investimento em ações, pelo menos 67% (ou dois terços) do patrimônio do fundo deve estar aplicado em ações negociadas na bolsa de valores ou em outros ativos que sejam relacionadas às ações, como cotas de outros fundos de ações e certificados de depósitos de ações. O restante do patrimônio pode ser investido em outros tipos de ativos.
Como os fundos de ações funcionam?
Os fundos de ações são um tipo de fundo de investimento que aplica seus recursos em ações de empresas listadas na bolsa de valores. Investir em fundos de ações permite que o investidor tenha uma exposição diversificada ao mercado de ações, sem precisar selecionar ou gerenciar diretamente os papéis.
- Gestão ativa ou passiva: Os fundos de ações podem ter uma gestão ativa, onde um gestor escolhe as ações com base em análises do mercado e da economia, ou passiva, onde o fundo segue um índice de ações, como o Ibovespa, comprando as ações que compõem esse índice.
- Diversificação: A principal vantagem de investir em um fundo de ações é a diversificação, já que o fundo pode investir em diversas ações, o que diminui os riscos de uma perda total, caso uma empresa específica sofra desvalorização.
- Liquidez: Fundos de ações normalmente oferecem boa liquidez, o que significa que é possível resgatar o investimento de acordo com as regras do fundo (geralmente entre 1 a 30 dias).
Leia também: Liquidez e Rentabilidade: qual é a diferença entre elas?
1. Tributação e custos
Tributação:
O Imposto de Renda sobre os rendimentos de fundos de ações segue a tabela de tributação para investimentos em renda variável. A alíquota varia de acordo com o tempo que o investidor manteve a aplicação. A tabela é a seguinte:
- Até 180 dias: 15% sobre o lucro.
- De 181 a 360 dias: 12% sobre o lucro.
- De 361 a 720 dias: 10% sobre o lucro.
- Acima de 720 dias: 8% sobre o lucro.
Caso o investidor venda ações dentro do fundo, e o total de vendas no mês seja inferior a R$ 20.000, ele pode ficar isento de pagar imposto sobre o lucro dessas vendas (isso é válido para investidores pessoa física, mas não para o fundo). No entanto, essa isenção não se aplica a fundos de ações em si, pois o fundo pode ter transações acima desse limite.
2. Custos
Taxa de administração
Fundos de ações cobram uma taxa de administração, que é o custo para a gestão do fundo. Essa taxa varia conforme o fundo e pode ser expressa como uma porcentagem ao ano. Normalmente, fica entre 1% e 3% ao ano, dependendo do fundo.
Taxa de performance
Alguns fundos de ações cobram uma taxa de performance, que é uma porcentagem sobre o rendimento que superar um determinado benchmark (normalmente o Ibovespa ou um índice de referência). A taxa de performance costuma ser de 20% sobre o que exceder o rendimento do benchmark.
Outros custos
Existem também custos operacionais e de custódia, que podem variar dependendo do fundo e da corretora. Em fundos de ações, esses custos geralmente não são altos, mas é importante consultar as informações do fundo para entender a totalidade das tarifas.
3. Rendimento
Rentabilidade histórica
O rendimento dos fundos de ações está atrelado ao desempenho do mercado de ações. No longo prazo, fundos de ações podem ter uma rentabilidade superior a outras opções de investimentos, como a renda fixa, mas também apresentam um risco mais elevado. O retorno dependerá da valorização das ações dentro do portfólio do fundo e da estratégia do gestor.
Rendimento mensal ou anual
O rendimento dos fundos de ações pode variar muito de acordo com o período. Em anos de forte valorização da bolsa, os fundos de ações tendem a ter um bom desempenho, enquanto em momentos de crise ou queda do mercado, os resultados podem ser negativos. Portanto, é importante analisar a rentabilidade histórica do fundo e entender que o desempenho passado não garante resultados futuros.
Distribuição de rendimentos
Diferente de outros fundos, fundos de ações não costumam distribuir rendimentos regularmente (como dividendos). O rendimento é acumulado e o investidor percebe o retorno apenas no momento do resgaste ou quando o valor das cotas do fundo sobe.
- Leia também: Viver de dividendos é mentira?
Gestão ativa versus passiva
Os fundos de investimento estabelecem um benchmark, isto é, um parâmetro de rendimento. Os fundos de ações podem usar, por exemplo, o Ibovespa. Nos fundos de gestão ativa, os gestores buscam comprar e vender ativos de maneira a superar o benchmark.
Dessa maneira, o objetivo é obter um retorno superior ao índice usado como parâmetro de rentabilidade. Já nos fundos de gestão passiva, a intenção é de apenas acompanhar a rentabilidade do benchmark ou de uma ação em específico.
Como na gestão passiva o gestor realiza um trabalho mais operacional, as taxas de administração costumam ser mais baixas. Em contrapartida, nos fundos de gestão ativa, eles contam com profissionais responsáveis por realizar análises e, por isso, as taxas são mais altas e pode existir também taxa de performance.
Tipos de fundos de ações
Os fundos de ações podem ser classificados de várias maneiras, com base em características como a estratégia de investimento, o perfil de risco, a composição da carteira e a forma como são geridos. Abaixo, explico os principais tipos de fundos de ações
1. Fundos de Ações Ativos
- Gestão ativa: O gestor do fundo toma decisões de investimento com base em análises de mercado, tentando superar a performance de um índice de referência, como o Ibovespa.
- Objetivo: Buscam selecionar ações que o gestor acredita que vão se valorizar mais do que o mercado como um todo, tentando gerar um retorno superior ao índice de referência.
- Perfil de risco: Alto, já que o gestor pode realizar investimentos em ações mais voláteis ou focadas em setores específicos.
- Exemplo: Fundos que tentam superar o desempenho do Ibovespa, escolhendo ações que não fazem parte do índice ou apostando em setores específicos da economia.
2. Fundos de Ações Passivos (ou Fundos Indexados)
- Gestão passiva: O fundo segue automaticamente um índice de referência, como o Ibovespa, ou outro índice de ações, como Índice de Small Caps ou Índice de Energia Elétrica, sem a intervenção de um gestor que escolha as ações individualmente.
- Objetivo: O objetivo é replicar a performance do índice de ações o mais próximo possível. Não há tentativa de “bater” o índice, mas sim de acompanhar seu desempenho.
- Perfil de risco: Moderado, já que o fundo busca refletir o comportamento do mercado de ações de forma ampla.
- Exemplo: Fundos que seguem o Ibovespa ou outros índices de ações, comprando as mesmas ações que compõem o índice em proporções semelhantes.
3. Fundos Setoriais
- Foco setorial: Investem em ações de empresas de um determinado setor da economia, como energia, saúde, tecnologia, varejo, infraestrutura, entre outros.
- Objetivo: Buscam tirar proveito da valorização de um setor específico, que pode estar em crescimento ou que tenha um potencial de valorização superior.
- Perfil de risco: Mais alto, pois a concentração em um único setor pode aumentar o risco, especialmente em momentos de crises setoriais.
- Exemplo: Fundos que investem apenas em empresas de energia elétrica, bancos ou tecnologia.
4. Fundos de Ações Small Caps
- Foco em empresas de menor capitalização: Investem em ações de empresas com uma capitalização de mercado menor, as chamadas small caps. Essas empresas geralmente possuem maior potencial de crescimento, mas também apresentam maior risco.
- Objetivo: Aproveitar o potencial de valorização das small caps, que podem crescer mais rapidamente do que grandes empresas.
- Perfil de risco: Alto, pois as small caps são mais voláteis e podem ser mais suscetíveis a crises econômicas e mudanças no mercado.
- Exemplo: Fundos que investem em ações de empresas com baixa capitalização, como algumas que estão listadas em índices como o Índice Small Cap.
5. Fundos de Ações de Valor (Value)
- Estratégia de investimento: Buscam ações de empresas que estão subvalorizadas pelo mercado, ou seja, que têm preços mais baixos do que seu valor intrínseco, com base em análises fundamentalistas.
- Objetivo: Comprar ações de empresas que estão sendo negociadas por um preço abaixo de seu valor real, com o objetivo de obter ganhos quando o mercado reconhecer seu verdadeiro valor.
- Perfil de risco: Moderado a alto, já que investir em empresas subvalorizadas pode envolver riscos, mas também oferece potencial de valorização.
- Exemplo: Fundos que selecionam ações de empresas com fundamentos sólidos, mas que estão temporariamente em baixa no mercado.
6. Fundos de Ações de Crescimento (Growth)
- Estratégia de investimento: Investem em ações de empresas que estão em forte crescimento, mesmo que o preço das ações esteja alto, com base na expectativa de que esse crescimento continuará no futuro.
- Objetivo: Aproveitar o crescimento acelerado de determinadas empresas, mesmo que isso envolva pagar um preço mais alto pelas ações.
- Perfil de risco: Alto, pois empresas de crescimento podem ser mais voláteis e a valorização das ações depende do desempenho futuro das empresas.
- Exemplo: Fundos que investem em empresas de tecnologia ou startups com alto potencial de crescimento.
7. Fundos de Ações Dividendos
- Foco em empresas que pagam bons dividendos: Investem em ações de empresas que têm um histórico de pagar bons dividendos aos seus acionistas. Esses fundos buscam rendimentos consistentes por meio de dividendos.
- Objetivo: Gerar uma renda passiva para o investidor, com o pagamento de dividendos regulares, além da possível valorização das ações.
- Perfil de risco: Moderado, pois as empresas que pagam dividendos geralmente são mais estáveis, mas o retorno pode ser mais baixo do que em fundos de ações de crescimento.
- Exemplo: Fundos que investem em ações de empresas sólidas e com boa distribuição de dividendos, como empresas de energia, bancos e telecomunicações.
8. Fundos de Ações Livre
- Estratégia flexível: São fundos que não seguem uma estratégia fixa ou um índice específico. O gestor pode decidir investir tanto em ações de grandes empresas (blue chips) quanto em small caps, conforme a análise do mercado.
- Objetivo: Buscar a melhor combinação de ações com base nas condições de mercado e nas expectativas econômicas.
- Perfil de risco: Pode variar, dependendo da estratégia adotada pelo gestor, mas tende a ser mais alto do que fundos passivos ou dividendos.
- Exemplo: Fundos que fazem alocações flexíveis, com a intenção de se adaptar às oportunidades do mercado.
9. Fundos Quantitativos
- Gestão baseada em algoritmos: Utilizam modelos matemáticos e algoritmos para tomar decisões de investimento, buscando identificar padrões e fazer previsões com base em grandes volumes de dados.
- Objetivo: Obter retornos superiores com base em análises estatísticas e computacionais, sem depender de decisões subjetivas.
- Perfil de risco: Pode variar, dependendo do modelo de algoritmo utilizado, mas tende a ser alto, pois é uma abordagem complexa e baseada em previsões de mercado.
Quais são as vantagens em investir em fundos de ações?
Investir em fundos de ações oferece várias vantagens, especialmente para quem deseja diversificar seus investimentos sem precisar escolher ações individualmente. Abaixo, estão algumas das principais vantagens desse tipo de fundo:
1. Diversificação
- Menos risco: Ao investir em fundos de ações, seu dinheiro é distribuído entre várias empresas. Isso ajuda a reduzir os riscos, caso uma ação desvalorize.
- Proteção: A diversificação diminui o impacto de perdas em uma empresa ou setor.
2. Gestão Profissional
- Especialistas no controle: Um gestor experiente decide quais ações comprar e vender. Assim, você não precisa se preocupar com o trabalho de escolher as melhores ações.
- Oportunidades: Profissionais podem identificar boas oportunidades de investimento que poderiam ser perdidas por um investidor iniciante.
3. Praticidade
- Fácil para iniciantes: Investir em fundos de ações não exige conhecimento profundo do mercado. Você pode deixar os especialistas cuidarem disso.
- Investimento acessível: Muitos fundos têm valores mínimos baixos para começar, permitindo que mais pessoas invistam.
4. Liquidez
- Acesso rápido: A maioria dos fundos oferece boa liquidez, permitindo que você resgate seu dinheiro de forma rápida.
- Flexibilidade: Os prazos de resgates são curtos, o que dá mais liberdade para o investidor.
5. Possibilidade de Superar o Mercado
- Gestão ativa: Fundos ativos buscam ganhar mais que o mercado. Eles tentam escolher ações que vão ter um bom desempenho, superando índices como o Ibovespa.
- Diversificação inteligente: Alguns fundos podem focar em áreas ou setores que têm mais potencial de crescimento.
6. Rendimento com Dividendos
- Recebimento de dividendos: Muitos fundos de ações investem em empresas que pagam dividendos. Isso pode gerar uma fonte de renda extra.
- Reinvestimento: Em alguns fundos, os dividendos são reinvestidos, o que pode aumentar o valor do seu investimento ao longo do tempo.
7. Gestão de Risco
- Estratégias para proteger: O gestor pode usar técnicas para reduzir os riscos do fundo, como diversificar mais ou investir em ações mais seguras.
- Adaptação ao mercado: O fundo pode mudar sua estratégia dependendo das condições econômicas, ajudando a reduzir perdas.
8. Segurança e Regulação
- Supervisão: Os fundos de ações são regulados pela CVM, que garante mais segurança para os investidores.
- Transparência: Você pode acompanhar o desempenho do fundo e entender como o dinheiro está sendo administrado.
9. Benefícios Fiscais
- Imposto de Renda reduzido: Os fundos de ações têm uma alíquota de Imposto de Renda menor se você manter o investimento por mais tempo. Isso pode ser vantajoso para quem investe a longo prazo.
- Imposto automático: O fundo paga o imposto de renda por você, facilitando a gestão do seu investimento.
10. Opções para Diversos Perfis
- Para quem busca mais risco: Alguns fundos focam em ações de empresas pequenas ou voláteis, com maior potencial de ganho.
- Para quem prefere mais segurança: Outros fundos investem em grandes empresas, com menos risco e mais estabilidade.
E quais são as desvantagens em investir em fundos de ações?
Embora investir em fundos de ações tenha várias vantagens, também existem algumas desvantagens. Aqui estão as principais:
1. Riscos de Mercado
- Volatilidade: O mercado de ações pode ser muito instável. Mesmo com a gestão profissional, os fundos de ações ainda estão sujeitos à volatilidade do mercado, o que pode resultar em perdas, especialmente no curto prazo.
- Impacto das crises: Durante períodos de crise econômica ou turbulência política, os fundos de ações podem sofrer quedas significativas.
2. Taxas e Custos
- Taxas de administração e performance: Muitos fundos cobram taxa de administração, que é um valor pago ao gestor do fundo. Alguns também cobram taxa de performance, que é uma taxa sobre o lucro gerado acima de um certo índice de referência.
- Despesas adicionais: Além das taxas de administração, o fundo pode ter outros custos, como taxas de custódia e auditoria, que reduzem o retorno final.
3. Imposto de Renda
- Tributação: O Imposto de Renda sobre os rendimentos dos fundos de ações segue a tabela de rendimento variável, o que significa que o investidor paga impostos quando realiza o resgate, e o valor depende do tempo de permanência no fundo. Porém, se o investimento for resgatado em um curto período, a alíquota pode ser maior (de até 15% a 22,5% sobre o ganho de capital).
4. Desempenho Dependente da Gestão
- Risco do gestor: O desempenho de um fundo de ações depende muito da habilidade do gestor. Se o gestor cometer erros ou não identificar boas oportunidades, o fundo pode ter um desempenho abaixo das expectativas.
- Gestão ativa pode não superar o mercado: Em fundos de gestão ativa, mesmo com uma equipe experiente, não há garantia de que o fundo vá sempre superar o desempenho do mercado ou de índices como o Ibovespa.
5. Menor Controle sobre o Investimento
- Falta de controle direto: Quando você investe em um fundo de ações, não tem controle sobre as decisões de investimento. O gestor decide onde aplicar o dinheiro, e o investidor não pode alterar a alocação das ações.
- Mudanças de estratégia: O gestor pode mudar a estratégia do fundo conforme o mercado, o que pode impactar seus objetivos ou perfil de risco.
6. Custos para Resgatar
- Perda de valor no curto prazo: Em alguns fundos, resgatar as cotas antes de um determinado período pode resultar em taxas de saída ou até perdas em momentos de alta volatilidade do mercado.
- Taxa de saída: Alguns fundos impõem uma taxa de saída, o que pode prejudicar o investidor que precisar resgatar o dinheiro rapidamente.
7. Performance abaixo das expectativas
- Resultados imprevisíveis: Embora alguns fundos busquem superar o mercado, isso nem sempre acontece. Às vezes, o fundo pode não alcançar o retorno esperado, especialmente em mercados de baixa ou em momentos de grande incerteza econômica.
- Perdas temporárias: Em alguns momentos, o fundo pode ter um desempenho ruim, o que pode ser frustrante para o investidor, principalmente para aqueles que esperam ganhos consistentes.
8. Dificuldade em Acompanhar a Performance
Para investidores mais atentos, pode ser difícil acompanhar a performance diária de um fundo de ações, já que ele está sujeito às flutuações do mercado. Embora o fundo ofereça relatórios periódicos, o investidor pode não ter total controle sobre o que acontece no fundo em tempo real.
Como investir?
O primeiro passo para investir em fundos de investimento em ações, é conhecer o seu perfil de investidor. Como as cotas dos fundos variam constantemente, de acordo com as oscilações das ações que compõem o seu portfólio, então esse tipo de aplicação não é recomendada para todos os perfis.
Depois disso, estabeleça seus objetivos com a aplicação e análise dos fundos disponíveis. Ao estudar os fundos, considere a performance histórica, as taxas cobradas e a aplicação mínima. Por fim, basta fazer uma transferência bancária para a sua corretora e investir.
É melhor investir em fundos ou comprar ações?
A decisão entre investir em fundos de ações ou comprar ações diretamente depende de vários fatores. O melhor depende do seu perfil de risco, do seu conhecimento sobre o mercado e do seu tempo disponível. Vamos ver as vantagens e desvantagens de cada opção.
1. Investir em Fundos de Ações
Investir em fundos de ações é mais prático. Você não precisa escolher ou acompanhar as ações. Um gestor profissional faz isso por você. Além disso, os fundos são diversificados, o que ajuda a reduzir o risco, pois o dinheiro é dividido entre várias empresas.
Porém, os fundos cobram taxas de administração e, às vezes, taxas de performance, que diminuem o seu retorno. O fundo também pode não ter o desempenho esperado, já que depende da gestão. E, para resgatar o dinheiro, pode ser necessário aguardar alguns dias.
2. Comprar Ações Diretamente
Comprar ações diretamente dá mais controle sobre o seu investimento. Você escolhe as empresas em que quer investir e decide o melhor momento para comprar ou vender.
No entanto, comprar ações exige mais conhecimento e tempo. Você precisa estudar o mercado e as empresas. Também deve acompanhar os preços das ações. Sem uma boa diversificação, seu risco pode ser maior, pois você fica exposto a uma única ação.
As ações também podem ter grande volatilidade, com preços que sobem e descem rapidamente. Isso pode ser arriscado para quem não está acostumado com os altos e baixos do mercado.
Qual é a Melhor Opção?
Se você quer praticidade e menor risco, os fundos de ações podem ser a melhor escolha. Eles são geridos por profissionais e têm uma carteira diversificada.
Se você tem conhecimento do mercado e quer mais controle, então comprar ações diretamente pode ser melhor. Com isso, você pode ter maiores ganhos, mas também estará mais exposto ao risco.
Vale a pena investir em fundos de ações?
Sim, vale a pena investir em fundos de ações se você deseja praticidade, gestão profissional e diversificação sem precisar se envolver ativamente com o mercado de ações. Porém, é importante considerar as taxas e o risco de desempenho.
Se você tem tolerância ao risco e está buscando rendimento a longo prazo, os fundos de ações podem ser uma boa escolha. No entanto, se preferir controle total sobre seus investimentos, comprar ações diretamente pode ser mais adequado.
Enfim, agora que você sabe tudo sobre os fundos de ações, aprenda como aplicar em Fundos de fundos, o que são? Como funcionam, custos e como investir
Fontes: Infomoney,Investidor e Btg pactual digital