Lei Orçamentária Anual (LOA): o que é e para que serve?

A Lei Orçamentária Anual nos permite fiscalizar o uso do dinheiro público. Confira conosco a sua eficiência!

4 de junho de 2025 - por Diogo Silva


Você já parou para pensar como o governo decide onde gastar o dinheiro público? É exatamente para isso que existe a Lei Orçamentária Anual. Ela organiza, define prioridades e autoriza os gastos do governo durante o ano, garantindo que áreas como saúde, educação e segurança recebam os recursos necessários.

Mais do que um simples planejamento, a LOA é uma ferramenta essencial para garantir transparência, responsabilidade e eficiência no uso do dinheiro público.

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O que é a Lei Orçamentária Anual?

A Lei Orçamentária Anual, conhecida como LOA, é uma das leis mais importantes para o funcionamento do governo. Ela define como o dinheiro público será arrecadado e gasto ao longo de um ano.

Em outras palavras, é como o “planejamento financeiro” do país. Nela, estão previstos todos os gastos e investimentos que o governo pretende fazer, como pagamento de salários, construção de escolas e hospitais, manutenção de estradas, programas sociais, entre outros. Também mostra de onde virá o dinheiro, como impostos, taxas e empréstimos.

A LOA é elaborada todos os anos pelo Poder Executivo (o presidente, no caso do governo federal) e enviada ao Legislativo (o Congresso Nacional) para análise, possíveis mudanças e aprovação. Só depois disso ela entra em vigor.

Esse processo garante mais transparência e controle sobre como o dinheiro público é usado, ajudando a evitar desperdícios e a garantir que os recursos cheguem onde são mais necessários.

Para que serve a Lei Orçamentária Anual?

A Lei Orçamentária Anual serve para organizar e planejar como o governo vai usar o dinheiro público ao longo de um ano.

Ela define quanto o governo espera arrecadar, de onde esse dinheiro virá (como impostos, taxas e outras fontes), e onde ele será aplicado. A principal função da LOA é garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma correta, eficiente e transparente.

Com ela, o governo estabelece prioridades e define quanto será investido em áreas essenciais como saúde, educação, segurança, infraestrutura, transporte e programas sociais. Além disso, a LOA é uma exigência legal: sem ela, o governo não pode gastar dinheiro.

Em resumo, a lei é um instrumento fundamental para o funcionamento dos serviços públicos e para garantir que os recursos cheguem onde são mais necessários.

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Quais são os tipos de leis orçamentárias que existem no Brasil?

1. Plano Plurianual (PPA)

Esse é o planejamento de médio prazo. Ele define as diretrizes, objetivos e metas do governo para um período de quatro anos. É com base no PPA que o governo estabelece suas prioridades e programas estruturantes, como investimentos em infraestrutura, educação, saúde e desenvolvimento regional.

2. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

Essa tem a função de ligar o PPA com a LOA. Ela é feita todo ano e serve para orientar a elaboração do orçamento anual. A LDO define as metas fiscais, regras para controle de gastos e prioridades que devem ser seguidas no ano seguinte. É uma espécie de “ponte” entre o planejamento de longo prazo (PPA) e a execução prática dos gastos (LOA).

3. Lei Orçamentária Anual (LOA)

Como apresentado anteriormente, esse é o orçamento propriamente dito. Nela estão detalhados todos os gastos e receitas previstos para o ano. A LOA mostra quanto será investido em cada área, como saúde, educação, segurança, obras públicas e programas sociais, além de indicar de onde virá o dinheiro para cobrir essas despesas.

Importância da Lei Orçamentária Anual

A Lei Orçamentária Anual é fundamental para o funcionamento do setor público, porque é por meio dela que o governo organiza e autoriza os gastos e investimentos do país durante um ano.

Sem essa lei, o governo não pode gastar dinheiro, nem mesmo para pagar servidores ou manter serviços essenciais, como hospitais e escolas. Ela garante que os recursos públicos sejam aplicados de forma planejada, de acordo com prioridades definidas, evitando desperdícios e permitindo o controle das contas públicas.

Além disso, ela torna o uso do dinheiro público mais transparente, pois detalha quanto será gasto em cada área e de onde virá esse dinheiro. Isso também fortalece a fiscalização por parte da sociedade e dos órgãos de controle.

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Fontes: Suno; Camara Rio; Câmara Cocalzinho

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