Dulce Pugliese de Godoy Bueno, quem é? Vida, carreira e fortuna

21 de janeiro de 2022, por Jaíne Jehniffer

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Dulce Pugliese de Godoy Bueno é a cofundadora da operadora de saúde Amil. Ela fundou a Amil na década de 70, junto com o seu ex-marido, Edson Bueno.

Sendo que ela comprou a Dasa, maior empresa nacional de medicina diagnóstica, ao vender 90% do capital da Amil.

Além disso, Dulce Pugliese é uma das mulheres mais ricas do Brasil, com um patrimônio de alguns bilhões de dólares.

História da Dulce Pugliese de Godoy Bueno

Dulce Pugliese de Godoy Bueno nasceu em 1947, na cidade de São Paulo. Depois de terminar o colegial, Dulce cursou medicina na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Foi nessa época que ela conheceu e começou a namorar com Edson. Dulce se destacava como uma das melhores alunas da sala de aula. Sendo que a sua jornada acadêmica foi marcada por foco e empenho.

Ainda neste período, Dulce e Edson compraram a sua primeira clínica. Tratava-se de uma casa de saúde que Edson estagiava e que estava quase falindo.

Nos dois anos seguintes, o casal já era dono de 3 clínicas. Foi nessa época que eles montaram uma carteira de segurados, o embrião da Amil.

Vale destacar que o casamento de Dulce e Edson durou 17 anos. Depois que o casamento chegou ao fim, eles continuaram parceiros de negócio.

Essa parceria durou por 47 anos, até 2017 quando Edson faleceu em um infarto fulminante. Depois que Edson morreu, Dulce se tornou a principal responsável pelos negócios.

Sendo que a parte dos negócios que era de Edson, foi passado para seus filhos Camilla de Godoy Bueno Grossi e Pedro de Godoy Bueno.

Enfim, o casal se separou na década de 90 e um tempo depois Dulce se mudou para os EUA para tratar de assuntos internacionais.

Além disso, ela se especializou em administração, tornando-se PHD pela Universidade do Texas, em Austin. 

Amil

Com o crescimento das empresas, o casal fundou a Amil em 1978, na cidade do Rio de Janeiro. Sendo assim, o casal se dividiu para administrar os negócios.

Dessa forma, Dulce Pugliese de Godoy Bueno ficou em Duque de Caxias para administrar a rede de clínicas, que era o principal negócio dos dois.

Por outro lado, Edson foi para o Rio administrar o novo negócio. Com o passar do tempo, a Amil se tornou o negócio mais rentável.

Além disso, Dulce se mudou para o Rio para focar na Amil. Sendo que ela assumiu o cargo de diretora de previdência privada. Em 2007 a Amil passou por uma reformulação e abriu o seu capital na bolsa.

Desse modo, a empresa captou cerca de 1,4 bilhões de reais com a oferta de ações. Em 2012, eles venderam 90% do capital da Amil para o grupo norte-americano United Helth, por 4,9 bilhões de dólares.

Em resumo, a United Health é a maior operadora de saúde norte-americana. Parte da margem líquida positiva obtida com a venda, foi investida na compra da Dasa.

A Dasa é a maior empresa brasileira de medicina diagnóstica e Dulce tem uma participação de 48% nela.

Fortuna

Com uma fortuna de bilhões de dólares, Dulce Pugliese é uma das mulheres mais ricas do Brasil. Inclusive, em 2021 ela tinha uma fortuna estimada em US$ 6 bilhões.

Com isso, ela chegou a ocupar a posição de mulher mais rica do Brasil. Essa é uma posição que costuma variar um pouco, de acordo com alguns fatores como, por exemplo, a valorização ou desvalorização das ações das empresas.

Antes de Dulce Pugliese ocupar o primeiro lugar, ele era ocupado por Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza.

Além de ocupar o primeiro lugar entre as mulheres, Dulce também ocupou a quarta colocação no ranking de homens e mulheres.

Sendo que na sua frente estavam Marcel Herrmann Teles (US$ 11,5 bilhões), Jorge Neval Moll Filho (US$ 11,3 bilhões) e Família Safra (US$ 7,1 bilhões).

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