Como se planejar financeiramente para morar sozinho?

27 de novembro de 2023, por Sidemar Castro

Tempo de leitura médio: 8 min, 9 seg


Para se planejar financeiramente para morar sozinho, é essencial seguir algumas etapas importantes.

Primeiramente, é crucial listar os gastos fixos, considerar os gastos variáveis e planejar a compra ou aluguel de um imóvel. Além disso, é recomendado fazer uma reserva de emergência, estar preparado para imprevistos no emprego e buscar soluções que proporcionem maior tranquilidade econômica, como um seguro de proteção financeira.

Também é fundamental diferenciar entre renda ativa e passiva, buscar orientação de profissionais, como um corretor de imóveis, para auxiliar na escolha do local ideal. Ademais, é importante analisar os gastos da residência atual e planejar quais deles farão parte da nova casa. Essas e outras dicas serão melhor explicadas nesta matéria.

Quer saber com maiores detalhes a aventura de morar sozinho? Continue a leitura!

20 dicas para se planejar financeiramente para morar sozinho

1. Planejar a compra ou aluguel de um imóvel

Antes de tudo, é importante definir se você vai comprar ou alugar um imóvel. Ambas as opções têm suas vantagens e desvantagens. A compra é um investimento a longo prazo, mas requer um grande desembolso inicial.

O aluguel, por outro lado, é mais flexível e exige menos dinheiro adiantado, mas você não está construindo patrimônio.

2. Encontre a localização ideal

A localização do seu novo lar é crucial. Considere a proximidade do seu trabalho, escola, família, amigos e locais de lazer.

Além disso, pesquise sobre a segurança do bairro, acesso a transporte público, e a presença de comércios e serviços essenciais como supermercados e hospitais nas proximidades.

3. Listar gastos fixos

Os gastos fixos são aqueles que você terá todos os meses, como aluguel ou prestação do imóvel, condomínio, IPTU, contas de água, luz, gás, internet, telefone, entre outros.

É importante colocar tudo na ponta do lápis para ter uma ideia clara de quanto você precisará por mês.

4. Considerar gastos variáveis

Além dos gastos fixos, você também terá gastos variáveis, como supermercado, lazer, transporte, entre outros.

Esses gastos podem mudar de mês para mês, então é importante ter uma estimativa e incluí-los no seu planejamento.

5. Verificar a necessidade de reformas

Se o imóvel que você escolheu precisa de reformas, lembre-se de incluir esses custos no seu planejamento orçamentário.

As reformas podem ser caras e demoradas, então é importante se planejar para evitar surpresas desagradáveis.

6. Verificar a necessidade de reformas

Antes de se mudar, é importante verificar se o imóvel precisa de reformas.

Se for necessário, você deve incluir esses custos no seu planejamento. Lembre-se de que reformas podem ser caras e demoradas, então é importante se planejar para evitar surpresas.

7. Entenda o seu orçamento (organização financeira)

É fundamental entender o seu orçamento pessoal antes de decidir morar sozinho.

Isso significa saber quanto dinheiro você ganha e quanto gasta todos os meses. Uma boa maneira de fazer isso é criando uma planilha de gastos mensais.

8. Como morar sozinho com pouco dinheiro?

Para morar sozinho com pouco dinheiro, é importante economizar.

Isso pode envolver cortar gastos desnecessários, como diminuir idas ao cinema ou baladas, ou cortar gastos como aquele plano de TV a cabo que você assiste muito eventualmente.

Além disso, tente guardar parte das férias, 13º salário e qualquer dinheiro extra que aparecer.

9. Fazer uma reserva de emergência

Isso é absolutamente essencial. Uma reserva de emergência é um fundo que você cria para cobrir despesas inesperadas ou para ajudá-lo em caso de perda de emprego ou outra emergência financeira.

O valor dessa reserva precisa ser o suficiente para arcar com as suas despesas fixas de seis a 12 meses.

10. Estar preparado para imprevistos

Imprevistos acontecem, e é importante estar preparado para eles. Isso pode envolver ter um fundo de emergência, como mencionado acima, ou ter um seguro para cobrir despesas inesperadas.

Você pode gerar renda extra para esse fundo ou pagar esse seguro, por exemplo, através de algum trabalho extra para parentes e amigos, ou usando suas habilidades para algum serviço autônomo que sirva para reforçar o orçamento.

11. Buscar soluções para maior tranquilidade econômica

Isso pode envolver coisas como, além de buscar uma renda extra, investir dinheiro para aumentar seus ganhos, ou encontrar maneiras de reduzir seus gastos. Estude sobre aplicações ou investimentos em ações (lembrando que isso envolve riscos).

A chave é estar sempre procurando maneiras de melhorar sua situação financeira e garantir que você possa viver confortavelmente.

12. Buscar orientação de profissionais

Um corretor de imóveis pode ajudar a encontrar o imóvel ideal dentro do seu orçamento e também pode orientar sobre o processo de compra ou aluguel. Eles têm conhecimento do mercado imobiliário e podem ajudar a negociar o melhor preço.

Buscar a orientação de outros especialistas na hora de fazer reformas ou investir na compra de material de construção, móveis ou investimentos financeiros.

13. Analisar e anotar os gastos da residência

É importante acompanhar de perto todos os seus gastos. Isso inclui não apenas as despesas fixas, mas também as variáveis, como explicado no início.

Mantenha um registro de todos os seus gastos para que você possa ver onde seu dinheiro está indo e onde você pode fazer cortes se necessário. Tudo o que você não precisa e gastar seu precioso orçamento de maneira não prevista ou impensada, ou pior, cometendo enganos ou errando nos gastos.

14. Evitar despesas desnecessárias

Quando você mora sozinho, pode ser tentador gastar dinheiro com coisas que você não precisa. No entanto, é importante resistir a essas tentações e focar em economizar dinheiro.

Isso pode significar cortar gastos com lazer, comer fora menos vezes, ou evitar compras impulsivas.

15. Aprender a morar sozinho

Morar sozinho é uma experiência única que muitas pessoas têm como objetivo na vida. É uma jornada de autoconhecimento, maturidade e desenvolvimento pessoal.

Você aprende várias coisas, como pagar contas, cozinhar e manter sua casa limpa fazendo faxina (ou, se tiver renda para tanto, contratar os serviços de uma diarista).

No entanto, também pode haver desafios, como lidar com a solidão e o isolamento.

16. Escolher a mobília

Ao escolher a mobília para sua casa, você deve considerar os móveis essenciais, como cama, mesa, cadeiras, eletrodomésticos como fogão e geladeira, e utensílios de cozinha. Além disso, você pode usar aplicativos como o Room Planner para ajudar a organizar e decorar seu espaço.

Lembrando que esse é um item de longo prazo, uma vez que exige investimentos e escolha de oportunidades ou promoções da cada item a ser adquirido. A mobília essencial deverá ser escolhida de imediato no começo do investimento, porém, os demais, como novos eletrodomésticos e acessórios, estantes, armários extras, poderão ser adquiridos ao longo do tempo, conforme se sinta confortável com sua renda.

17. Vantagens de morar sozinho

As principais vantagens de morar sozinho incluem liberdade e independência, privacidade e tranquilidade, e a oportunidade de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento.

18. Desvantagens de morar sozinho

As principais desvantagens de morar sozinho são as responsabilidades e despesas que vêm com essa escolha, como aluguel, contas de água, luz e internet, entre outras.

Além disso, lidar com a solidão e o isolamento pode ser um desafio para algumas pessoas. Outra desvantagem é ter que assumir todas as tarefas domésticas e manutenção do seu espaço.

19. O que preciso para morar sozinho?

Para morar sozinho, você precisa estar preparado para assumir responsabilidades financeiras, como pagar aluguel e contas de serviços públicos. É essencial estar empregado ou ter alguma renda ou reserva que possa mantê-lo(a).

Além disso, você precisa ser capaz de cuidar de todas as tarefas do dia a dia, como cozinhar, limpar e fazer compras de supermercado.

20. Considerar os gastos das outras áreas da vida

Ao planejar morar sozinho, é importante considerar todos os seus gastos, não apenas os relacionados à moradia. Isso inclui despesas com alimentação, transporte, saúde, lazer, entre outros.

Entretanto, outros gastos terão de ser considerados nesta equação, uma vez que você pretenda ter uma vida psicologicamente saudável, assim como manter a saúde. Você vai esperar manter uma vida social, ter relacionamentos, lidar com imprevistos familiares, ou seja, tudo que posso representar novos gastos e surpresas na vida.

Vale a pena morar sozinho?

Morar sozinho pode ser uma experiência positiva se você estiver preparado para os desafios e responsabilidades que vêm com ela. A decisão de morar sozinho deve ser baseada em suas necessidades pessoais, recursos financeiros e prontidão para viver de forma independente.

Assim, morar sozinho pode ser uma experiência enriquecedora, mas também desafiadora. Não há uma idade exata para fazê-lo, pois isso depende das necessidades e prioridades individuais. Alguns consideram que sair de casa entre os 18 e 25 anos (a partir da maioridade legal) é razoável, mas outros preferem permanecer com a família por mais tempo.

Finalizando, para morar sozinho, é necessário considerar, principalmente, questões financeiras, como aluguel, contas e despesas domésticas, além de cuidar da segurança e bem-estar pessoal, sem os quais, será impossível.

A liberdade e autonomia são vantagens, mas é importante estar preparado para lidar com as responsabilidades que vêm com a independência.

Fontes: BV, Neon, CNNBrasil, Inter.co, eInvestidor, Afinz