Economia aberta: o que é e como funciona esse modelo?

Uma economia aberta permite a livre entrada e saída de bens, serviços e capitais com outras nações, sem impor barreiras comerciais significativas. Isso significa que empresas e consumidores podem importar e exportar produtos livremente, além de realizar investimentos em mercados internacionais.

Entre as vantagens, destaca-se a oferta de uma maior variedade de produtos, o impulso ao crescimento econômico, a promoção do desenvolvimento tecnológico e a geração de empregos. No entanto, também existem desvantagens, como o aumento da interdependência econômica e a potencial exacerbação da desigualdade entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Portanto, continue a leitura e aprenda mais sobre a economia aberta, compreendendo o que é e como funciona esse modelo.

O que é a economia aberta?

A economia aberta é caracterizada por um alto fluxo de entrada e saída de capital, bens e serviços entre um país e outros países, sem que, no entanto, barreiras legislativas ou comerciais significativas sejam impostas para dificultar essa movimentação. Portanto, neste tipo de economia, as importações e exportações são responsáveis por uma grande porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Atualmente, a economia aberta é adotada em algum grau pela maioria dos países, com grande parte da economia global girando em torno das negociações realizadas entre eles. Para que haja equilíbrio e sucesso nessas negociações, é necessário que fatores como volume de comércio, potencial de desenvolvimento econômico, taxas de inflação e desemprego sejam observados pelos países.

Exemplos

Os países que são os maiores adeptos da economia aberta incluem nações com economias desenvolvidas e emergentes que promovem um alto grau de comércio internacional e investimentos.

Entre os principais exemplos, podem ser citados os Estados Unidos. Com uma das economias mais abertas do mundo, os EUA lideram em termos de volume de comércio e investimentos internacionais.

A China tem se tornado uma potência econômica global, com um grande fluxo de exportações e importações, além de investimentos estrangeiros significativos.

Como a maior economia da Europa, a Alemanha é conhecida por suas exportações robustas e sua integração no comércio global. O Reino Unido, especialmente após o Brexit, continua a ser um importante centro financeiro e comercial, mantendo uma economia aberta.

Com acordos comerciais amplos, como o NAFTA (atualmente USMCA), o Canadá também é um exemplo de economia aberta. Embora algumas barreiras existam, o Japão participa ativamente do comércio internacional e possui uma economia bastante integrada.

Um dos melhores exemplos de economia aberta é Singapura, que possui uma política de comércio livre que a torna um hub global de negócios.

Esses países se beneficiam de políticas que incentivam a livre movimentação de bens, serviços e capitais, o que contribui para o crescimento econômico e a inovação.

Como funciona a economia aberta?

Na economia aberta, maior acesso a produtos e serviços fabricados em outros países é garantido pelas importações, permitindo mais liberdade e opções diferenciadas para empresas e consumidores. As exportações, por sua vez, permitem que empresas locais entrem em outros mercados e busquem compradores ao redor do mundo, sendo uma estratégia de crescimento.

Para as pessoas físicas, as possibilidades de investimento e serviços bancários são aumentadas pela abertura econômica. Já para as empresas, o acesso a crédito é facilitado, podendo vir de fontes internacionais e domésticas.

No entanto, os países também são expostos a riscos pela economia aberta, pois, assim como as vantagens, as dificuldades financeiras de cada país também podem ser disseminadas. Por isso, é importante que a abertura econômica seja bem estudada e implementada.

Qual a diferença entre a economia aberta e a fechada?

A principal diferença entre uma economia aberta e uma economia fechada é determinada pelo grau de interação com o mercado internacional.

Economia Aberta:

Uma economia aberta é caracterizada pelo estabelecimento de relações comerciais com outros países, com bens e serviços sendo importados e exportados. Assim, isso significa que:

• O livre comércio é permitido, dando às empresas e consumidores, desse modo, a liberdade de comprar e vender produtos e serviços de outros países.
• O investimento estrangeiro é incentivado, permitindo, assim, que empresas estrangeiras invistam em um país de economia aberta, criando empregos e transferindo tecnologia.
• A mobilidade de capital é facilitada, permitindo, portanto, que o capital flua livremente entre o país e o resto do mundo.
• A moeda do país é livremente conversível em outras moedas, facilitando, assim, as transações internacionais.

Economia Fechada:

Uma economia fechada é caracterizada pela limitação ou proibição de relações comerciais com outros países. Portanto, isso significa que:

• Restrições ao comércio são impostas pelo governo, como tarifas e quotas, para limitar, desse modo, as importações e proteger a produção doméstica.
• O controle de capital é exercido, restringindo ou proibindo, assim, o movimento de capital entre o país e o resto do mundo.
• A moeda do país não é livremente conversível em outras moedas.

É importante notar que nenhuma economia é completamente aberta ou fechada. Na prática, portanto, todas as economias apresentam algum grau de abertura.

Os benefícios de uma economia aberta incluem uma maior variedade de produtos, preços mais competitivos, acesso a novas tecnologias e mercados, e maior crescimento econômico.

Os desafios de uma economia aberta incluem a concorrência de produtos estrangeiros, a dependência de outros países; além disso, ela estã mais sujeita à vulnerabilidade a crises econômicas internacionais.

Qual modelo é melhor?

Diversos fatores influenciam a escolha entre uma economia aberta e uma economia fechada, como a história econômica do país, seus recursos naturais, suas instituições e seus objetivos de política econômica.

Em geral, considera-se que as economias abertas são mais eficientes e propícias ao crescimento econômico a longo prazo. No entanto, em determinadas situações, como crises econômicas ou países em desenvolvimento com indústrias nascentes, pode-se utilizar políticas protecionistas como uma ferramenta para proteger a economia doméstica.

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Fontes: Celero, Mais Retorno