Lula anuncia PACOTÃO, provável fim do Facebook e Milei LIBERA o dólar

Será o fim do Facebook? Meta passa por julgamento antitruste. O que esperar? Confira mais detalhes sobre essa e outras notícias importantes aqui.

24 de abril de 2025 - por Letícia Rocha


A Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, enfrenta o mais importante julgamento antitruste contra uma empresa de tecnologia nos EUA, em mais de uma década. O dono do Facebook pode ter sérios problemas. No entanto, essa é apenas uma das notícias relevantes das últimas horas que iremos comentar hoje! Além disso, também vamos falar sobre o governo Milei acabar com controle cambial na Argentina.

Também vamos falar sobre a pesquisa do Datafolha que mostra como a inflação tem impactato a vida dos brasileiros e também, sobre as mais recentes movimentações da Azul. Quer conferir mais sobre? Então, leia até o fim!

Leia mais: Truste: o que é, como funciona e quais são os tipos?

Internacional

Justiça pode fazer a Meta ter que vender Instagram e o Whatsapp

A Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, enfrenta nesta semana o mais importante julgamento antitruste contra uma empresa de tecnologia.

O caso movido pela FTC (Federal Trade Commission), quer forçar a companhia de Mark Zuckerberg a se desfazer do Instagram (adquirido em 2012) e do WhatsApp (comprado em 2014), pois a acusa de práticas monopolistas.

O julgamento acontece no Tribunal Distrital do Distrito de Columbia e deve durar entre sete e oito semanas. Por isso, a expectativa é que nomes de peso da empresa, como o próprio Zuckemberg, Sheryl Sandberg (ex-COO) e Adam Mosseri (chefe do Instagram), sejam convocados a depor.

A FTC argumenta ainda que a Meta utilizou uma estratégia conhecida como “buy or bury“. Ou seja, comprar ou sufocar, para neutralizar seus concorrentes e consolidar sua posição no mercado. Além disso, a compra do Instagram e do WhatsApp teria eliminado rivais promissores, restringindo a concorrência e prejudicando a inovação no setor.

Embora as aquisições tenham sido aprovadas na época, o órgão regulador sustenta que o impacto só pôde ser mensurado com o tempo. Se a FTC vencer, o dono do Facebook pode ser obrigado a desmembrar os dois aplicativos da holding, reconfigurando o cenário global de plataformas digitais.

Meta se defende

A Meta afirma que atua em um mercado “altamente competitivo” e que suas plataformas disputam espaço com TikTok, YouTube, X (ex-Twitter), iMessage e outras. Além disso, disse em nota que “as evidências mostrarão o que qualquer jovem de 17 anos sabe: Instagram, Facebook e WhatsApp competem ferozmente com diversos players”.

Além disso, a dona do Facebook também questiona o risco de insegurança jurídica caso o tribunal reverta decisões de fusões aprovadas há mais de uma década. “Enviaríamos a mensagem de que nenhum acordo está realmente concluído”, afirmou a Meta, referindo-se ao impacto para o mercado de M&As nos EUA.

Coincidência ou não

O julgamento deste e de outros casos vem logo após a aproximação de CEO’s de empresas Tech com o novo governo dos EUA, entre eles Mark Zukemberg. Inclusive, o mesmo financiou a posse em 1M de dólares e declarou fim as políticas de moderação do Facebook, Instagram e Whatsapp. 

Além da Meta, a Comissão e o Departamento de Justiça dos EUA acusam outras empresas de tecnologia de monopólios ilegais. Entre elas estão a Amazon, Apple, Alphabet e o Google.

Será que o dono do Facebook terá que se desfazer das demais redes? Vamos ficar atentos ao julgamento para descobrir!

Governo Milei acaba com controle cambial na Argentina

O presidente Javier Milei começou mais uma etapa de seu plano econômico ao eliminar as restrições para compra de dólares, conhecida no país como “cepo”.

Em 2019, para reduzir a desvalorização do peso, a Argentina limitou a compra de dólares por pessoas físicas. Nas regras antigas, cada argentino poderia movimentar US$200 por mês. Ou seja, na cotação atual, o montante equivale a cerca de 215 mil pesos.

Entretanto, a revogação do controle de câmbio só foi possível após a Argentina fechar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no valor de US$20 bilhões, com prazo de 48 meses para pagar.

Esse valor cria um “colchão de proteção”, segundo o Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research: “Cria-se uma melhora nas reservas internacionais, e as reservas são muito importantes para evitar qualquer tipo de choque externo — o que era uma coisa muito vulnerável para a Argentina no momento em que estamos vendo um cenário internacional de muita volatilidade“.

Desde 1959, essa é a 23ª vez que a Argentina recorre ao FMI. O último repasse, de US$57 bilhões, aconteceu em 2018, no governo de Maurício Macri e no entanto, fracassou no objetivo de evitar o colapso do peso e o calote da dívida.

Regime de bandas cambiais

O governo também anunciou um sistema de flutuação do câmbio em que o dólar oficial vai variar dentro de uma faixa móvel de 1 mil a 1,4 mil pesos.

A nova banda móvel se expandirá em 1% a cada mês, tanto no limite superior quanto no inferior. O banco central poderá comprar e vender dólares se a banda for quebrada. Enquanto dentro da banda ele poderá optar por operar nos mercados secundários de pesos por meio de operações de mercado aberto, informou o banco central.

Além disso, o FMI acrescentou em seu relatório que a estrutura monetária evoluirá com o tempo para uma “taxa de câmbio totalmente flexível no contexto de um sistema bimonetário, em que o peso e o dólar coexistem”.

A previsão para o início do novo regime é de uma desvalorização inicial do peso argentino, estimulando a entrada de divisas a partir da liquidação de exportações.

No entanto, a expectativa do governo é que depois disso o valor deverá flutuar dentro de um contexto de âncora fiscal firme (com equilíbrio ou superávit das contas públicas) e rigidez monetária, que limita ao máximo a quantidade de pesos em circulação.

Desde abril de 1991, a Argentina adotava o modelo de câmbio fixo. Ou seja, o governo definia o valor do câmbio. Por isso, foi criado a venda de dólares no mercado informal, apelidada de dólar blue, que acabou sendo usado pelos economistas como termômetro das expectativas da economia.

Títulos do Tesouro e ações de empresas argentinas disparam

O mercado reagiu bem às mudanças. Os recibos da petroleira YPF na Bolsa de Nova York avançaram 14% nesta segunda, enquanto os papéis do Mercado Libre (MELI) tiveram uma alta de 4%. O índice S&P Merval, que reúne ações de empresas argentinas e subiu 1,6%.

O peso, por outro lado, caiu quase 10%, sendo negociado a 1.190 por dólar. Essa foi a maior queda entre as 33 moedas mais negociadas no mundo, segundo dados de preços compilados pela Bloomberg. 

Veja também: Câmbio paralelo: o que é, como funciona e quais os riscos?

Nacional

58% dos brasileiros compram menos alimentos por causa da inflação

A inflação tem forçado mudanças significativas no cotidiano dos brasileiros. Além disso, tem se consolidado como um dos principais fatores de desgaste da popularidade do governo Lula (PT), segundo pesquisa Datafolha.

O levantamento mostra ainda que 58% dos brasileiros reduziram a quantidade de alimentos comprados nos últimos meses devido à alta de preços. O impacto é ainda mais acentuado entre os mais pobres: entre aqueles com renda de até dois salários mínimos, 67% afirmam ter diminuído as compras de comida.

As principais medidas incluem sair menos para comer fora (61%), trocar a marca de café por uma mais barata (50%) e reduzir o consumo da bebida (49%). Além disso, um quarto da população afirma ter menos comida do que o suficiente em casa.

Cortes e improvisos no orçamento

O Datafolha também perguntou sobre outras estratégias de contenção de gastos. Metade da população disse ter diminuído o consumo de água, luz e gás. Para 47%, a solução foi buscar outra fonte de renda. Já 36% reduziram a compra de remédios, 32% deixaram de pagar dívidas e 26%, contas básicas da casa.

Além disso, a percepção sobre a economia também piorou. Por isso, 55% dos entrevistados dizem que a situação econômica do país piorou nos últimos meses, dez pontos a mais do que o registrado no final de 2023. É a primeira vez no terceiro mandato de Lula que essa percepção negativa atinge a maioria da população.

Governo responsabilizado pela alta dos preços

Segundo o Datafolha, 54% dos brasileiros atribuem “muita responsabilidade” ao governo Lula pela inflação nos alimentos e 29% dizem aindaque o Planalto tem alguma culpa. Em contrapartida, apenas 14% isentam o governo de qualquer responsabilidade.

Entre os brasileiros de menor renda, 55% culpam o governo e 54% responsabilizam os produtores rurais. Já entre os mais ricos, há mais peso para fatores internacionais: por isso, 40% atribuem culpa às guerras e 36% à crise nos EUA.

Economia brasileira estagnada em fevereiro

A economia brasileira ficou estagnada na passagem de janeiro para fevereiro, segundo o Monitor do PIB.

A economista Juliana Trece, coordenadora do estudo, aponta que a estagnação em fevereiro em comparação a janeiro é explicada pelo fato de os crescimentos na indústria e nos investimentos terem sido anulados por retrações no consumo, na agropecuária e nas exportações.

Azul lança oferta pública primária de ações

A Azul protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro para uma oferta pública de distribuição primária de aproximadamente 450 milhões de ações preferenciais. A operação, no entanto, é condição de um plano de reestruturação financeira que vem sendo trabalhado pela empresa desde o ano passado.

A Azul também anunciou que, para cada ação subscrita, será concedido um bônus de subscrição como vantagem adicional aos investidores.

Essa oferta será realizada no Brasil, em mercado de balcão não organizado. Ao preço atual da ação, a oferta deve arrecadar pelo menos R$1,3 bilhão.

Além disso, a Azul pretende utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta para despesas administrativas, de marketing e vendas. A decisão pela oferta faz parte da estratégia da Azul de equitizar parte de suas notas de cupom, com vencimento em 2029 e 2030, visando aumentar a liquidez e fortalecer seu balanço financeiro.

Segundo a companhia, os acordos com fabricantes, arrendadores de equipamentos e outros fornecedores vão melhorar “o fluxo de caixa em mais de U$300 milhões de dólares nos anos de 2025, 2026 e 2027”.

Cielo anuncia emissão de debêntures no valor de R$ 3 bilhões

Ainda nesse âmbito, a Cielo protocolou junto à CVM o requerimento de registro para a oferta de sua oitava emissão de debêntures. A operação tinha sido aprovada em reunião do conselho de administração.

A Cielo destina a oferta pública de distribuição, que totaliza R$ 3 bilhões, a investidores profissionais. A empresa utilizará os recursos para reforçar o caixa durante o curso normal de seus negócios.

Os juros são de CDI + 0,54% ao ano. A Cielo, uma das principais empresas de maquininhas de cartões do país, saiu da Bolsa em 2024. No terceiro trimestre daquele ano, a empresa registrou receita de R$7,6 bilhões e lucro de R$1,3 bilhão.

Em agosto de 2024, a companhia concluiu o leilão da oferta pública de aquisição de ações (OPA) para fechar o capital da companhia, movimentando R$4,3 bilhões. Bradesco e Banco do Brasil adquiriram 81,6% das ações ofertadas.

Quer saber mais sobre toda o julgamento envolvendo o Facebook ou qualquer outra notícia que citamos? Então, assista ao vídeo completo!

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