Ativo não circulante: o que é, quais são os tipos e qual é a importância?

Ativos são os bens e direitos que uma empresa possui. Nesse sentido, o ativo não circulante são os bens e direitos que possuem baixa liquidez. Em outras palavras, trata-se dos ativos que não podem ser liquidados no curto prazo.

3 de maio de 2021 - por Jaíne Jehniffer


O ativo não circulante é o conjunto de bens e direitos de uma empresa, que não podem ser imediatamente convertidos em dinheiro. Ou seja, são os ativos com baixa liquidez. 

As informações acerca do ativo não circulante de uma empresa aparecem no seu balanço patrimonial. Sendo que esses dados são importantes para que o gestor possa manter o negócio em funcionamento e regularizado.

Além disso, ele é bastante utilizado na análise de investimentos. Isso porque ele serve como um indicativo do valor da companhia e da sua capacidade de converter bens e direitos em capital. Saiba mais!

O que é ativo não circulante?

Ativos são os bens e direitos que uma empresa possui. Nesse sentido, o ativo não circulante é o conjunto de bens e direitos que possuem baixa liquidez. Em outras palavras, trata-se dos ativos que não podem ser liquidados no curto prazo. 

Portanto, os ativos não circulantes são aqueles que permanecem por um bom tempo no balanço patrimonial da empresa, já que não podem ser convertidos em capital de maneira imediata. Apesar da baixa liquidez, ele é uma parte importante da empresa.

Isso porque, normalmente, o ativo não circulante são bens e patrimônios duradouros e essenciais para o funcionamento da empresa. Portanto, apesar de não serem facilmente convertidos, eles são fundamentais para o negócio, o que significa que não podem ser simplesmente desfeitos. 

Quais são os tipos de ativo não circulante?

Os ativos não circulantes podem ser categorizados em quatro tipos:

1) Investimentos

As empresas podem recorrer a aplicações financeiras como uma forma de obter outras fontes de rendimentos que não sejam suas atividades operacionais. Dessa forma, as empresas podem investir, por exemplo, em: ações, commodities, moedas digitais e derivados.

Além dessas aplicações, as empresas podem investir também em bens físicos, como metais preciosos e obras de arte. Um detalhe importante é que a provisão de perdas de algumas aplicações entra como um fator redutor no valor de alguns ativos.

2) Intangível

Os bens intangíveis representam direitos da empresa, que podem ser explorados ao longo do tempo. Alguns exemplos de bens intangíveis são as marcas, patentes, propriedade intelectual e direitos de uso.

Os processos de fabricação e tecnologias exclusivas da companhia, também se encaixam nessa categoria. Determinados ativos intangíveis sofrem amortização, isto é, desvalorização pelo tempo de uso, o que funciona como um fator redutor do seu valor. 

3) Realizável a longo prazo

Em resumo, os ativos realizáveis a longo prazo são todos os bens e direitos com vencimento no próximo exercício contábil. Por exemplo, os investimentos com data de liquidação acima de 365 dias são considerados como realizável a longo prazo.

Também se encaixa nessa categoria os impostos recuperados ou créditos fiscais, já que ambos podem ser executados somente no exercício fiscal seguinte. Alguns exemplos de ativos não circulantes que não podem ser usados em menos de um ano são:

  • Contas com prazo de recebimento superior a 12 meses;
  • Aplicações de renda fixa com vencimento acima de 1 ano;
  • Recuperação de impostos e créditos fiscais;
  • Empréstimos, vendas ou adiantamentos;
  • Despesas antecipadas de longo prazo.

4) Imobilizado

Por fim, o ativo não circulante imobilizado é aquele que não pode ser liquidado, pois possui função de constituição física imutável. Alguns exemplos são: salas comerciais, apartamentos, galpões industriais, máquinas, equipamentos e veículos.

Além disso, os recursos naturais de exploração contínua, como jazidas minerais, também são consideradas ativos imobilizados. Nessa categoria a depreciação (desgaste causado por tempo de uso) e exaustão (o ativo se esgota pela exploração) funcionam como fatores redutores do valor de determinados ativos.

Qual é a importância de um ativo não circulante?

O ativo não circulante aparece nos balanços patrimoniais da empresa. Logo, ele pode ser analisado tanto pelo gestor quanto pelos investidores. Para o gestor, o balanço patrimonial e as informações acerca dos ativos da empresa, são fundamentais para que ele possa manter uma gestão assertiva do negócio.

Já para os investidores, o balanço patrimonial serve como uma fonte de análise da empresa. Sendo assim, o investidor pode comparar o ativo não circulante e o circulante e verificar a capacidade da empresa de transformar ativos em capital.

Qual a diferença entre um ativo circulante e um não circulante?

A principal diferença entre os dois tipos de ativos, está na liquidez. O ativo não circulante possui baixa liquidez e não pode ser convertido em capital de forma imediata. Em contrapartida, o ativo circulante pode ser rapidamente convertido em dinheiro, caso necessário. 

Geralmente, o ativo não circulante é essencial para que a empresa possa funcionar. Já o ativo circulante, pode ser, por exemplo, as mercadorias em estoque. Ou seja, são ativos que podem circular facilmente e serem convertidos em capital para a empresa. 

Fontes: Capital research, A fix code e Suno

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