14 de agosto de 2020 - por Nathalia Lourenço

Sabe aquele dinheiro que a gente guarda religiosamente, só para o caso de algo inesperado acontecer? Essa é a reserva de emergência! É um valor que você mantém separadinho, exclusivamente para lidar com aqueles momentos que tiram nosso sono.
Pense nela como um colchão financeiro, pronto para amortecer o impacto de qualquer “susto” que a vida nos traga. Seja um problema de saúde que surge de repente, aquele conserto urgente na casa ou no carro, ou até mesmo, na pior das hipóteses, a perda do emprego.
A grande sacada da reserva de emergência é justamente te dar segurança e tranquilidade. Quer entender o que é, como criar, onde guardar, quanto guardar a reserva de emergência? Prossiga na leitura.
Leia mais: Quando usar a reserva de emergência? Veja algumas situações
O que é uma reserva de emergência?
A reserva de emergência é aquele dinheiro que você separa e investe de um jeito inteligente para lidar com os imprevistos da vida. Sabe, ela não é só um valor guardado; é um colchão financeiro calculado para cobrir suas necessidades quando algo inesperado acontece.
Pense nela como seu porto seguro. A ideia é que esse dinheiro esteja lá para cobrir despesas que surgem de repente – tipo um conserto de carro urgente, um problema de saúde inesperado ou, numa situação mais delicada, a perda do emprego. Ter essa grana guardada te dá uma baita tranquilidade, evitando que você precise se virar com empréstimos caros ou se endividar justamente na hora que a cabeça já está cheia de problemas.
Não basta só guardar o dinheiro embaixo do colchão. Para ser eficiente, sua reserva de emergência precisa ter duas características principais:
- Liquidez Alta: Isso significa que você precisa conseguir resgatar o dinheiro a qualquer momento, com facilidade e sem perdas. Afinal, uma emergência não avisa quando vai chegar, não é?
- Proteção Contra a Inflação: Deixar o dinheiro parado faz com que ele perca valor com o tempo. Por isso, a reserva precisa estar investida em algo que, pelo menos, renda o suficiente para não ser “comida” pela inflação. Assim, quando você precisar, o poder de compra dela estará preservado.
Leia também: Investimentos de alta liquidez: CDB, Fundos DI e Tesouro Direto
Por que é importante montar uma reserva de emergência?
A reserva de emergência é aquele dinheiro que a gente guarda religiosamente, só para o caso de algo inesperado acontecer. Pense nela como seu escudo financeiro, um valor que fica separadinho e pronto para te dar segurança nos momentos de instabilidade.
É uma quantia que serve para cobrir despesas inesperadas que podem surgir a qualquer momento – tipo uma conta médica que não estava no plano, um conserto urgente em casa ou no carro, ou até mesmo, numa situação mais delicada, a perda do emprego.
A grande sacada da reserva de emergência é justamente evitar que você precise pegar empréstimos caros ou mexer nos seus investimentos de longo prazo (aqueles que são para a aposentadoria ou para a compra de um imóvel, por exemplo) para lidar com essas situações. Ela te dá a tranquilidade de enfrentar os desafios com um suporte financeiro, sem comprometer seu orçamento ou se endividar.
Qual o valor e tamanho ideal da reserva de emergência?
Quando a gente fala sobre o valor ideal da reserva de emergência, não existe uma regra única que sirva para todo mundo. É como escolher o tamanho de um guarda-chuva: depende de quão grande é a chuva que você espera pegar!
A ideia principal é que sua reserva consiga cobrir suas despesas essenciais por um certo período, caso sua fonte de renda seja interrompida ou surja um imprevisto grande.
Para chegar a esse valor, o caminho é o seguinte:
1) Liste Suas Despesas Essenciais Mensais
Comece anotando tudo que é realmente indispensável no seu mês: aluguel/prestação da casa, condomínio, contas de água, luz, gás, internet, transporte (combustível ou passe), alimentação (supermercado), plano de saúde e quaisquer outras despesas fixas que você não consegue cortar de jeito nenhum. Ignorando cinema, restaurantes caros e supérfluos por enquanto. O foco é no que você precisa para viver.
2) Defina o Período de Cobertura
Aqui é onde entra o “tamanho do guarda-chuva”. Esse período vai depender muito da sua realidade e do seu perfil de risco:
- 3 a 6 meses de despesas: É o mais comum e recomendado para a maioria das pessoas, especialmente para funcionários CLT ou quem tem uma certa estabilidade no emprego. Se você perde o emprego, seis meses geralmente é um tempo razoável para se recolocar.
- 6 a 12 meses de despesas: Essa margem é mais indicada para profissionais liberais, autônomos, empreendedores ou pessoas com renda mais variável. Como a entrada de dinheiro pode ser incerta e a recolocação no mercado pode levar mais tempo, um período maior de cobertura é mais seguro. Também é bom para quem tem muita gente dependendo da sua renda (filhos pequenos, pais idosos, etc.) ou para quem atua em áreas com alta rotatividade ou instabilidade.
Veja também: Montante: saiba o que é e como calcular
Como fazer uma reserva de emergência?
Agora que você já sabe o que é e qual o tamanho ideal da sua reserva de emergência, chegou a hora de colocar a mão na massa! Montar essa segurança financeira é um processo simples, mas que exige disciplina. Vamos ver o passo a passo:
1) Calcule o Valor Ideal (Seu “Colchão Financeiro”)
O primeiro a ser feito é o que conversamos: descubra suas despesas essenciais mensais. Some tudo o que é indispensável para viver (aluguel/moradia, contas básicas, alimentação, transporte, saúde). Multiplique esse valor por 6 a 12 meses (seis meses para quem tem mais estabilidade, como CLT; e doze meses para autônomos, profissionais liberais ou quem tem mais dependentes). Esse é o seu alvo!
2) Crie um Orçamento e Corte Gastos Desnecessários
Para onde está indo seu dinheiro? Anote cada centavo que entra e que sai. Use um aplicativo, uma planilha ou até um caderninho. O objetivo aqui é identificar onde você pode cortar despesas para “liberar” dinheiro para a sua reserva. Aqueles cafés diários, a assinatura de streaming que você mal usa, ou o delivery frequente podem ser seus maiores aliados nesse momento. Cada real economizado é um real a mais na sua segurança.
3) Defina um Valor Mensal para Guardar (e seja Rígido!)
Com base no seu orçamento e nos cortes, defina quanto você vai guardar todos os meses. O ideal é que seja uma quantia fixa, como se fosse uma conta a pagar. Coloque essa meta no seu planejamento financeiro e, se possível, já separe esse dinheiro assim que receber seu salário. Lembre-se: disciplina é a chave aqui. Se sobrar mais no fim do mês, ótimo, reforce a reserva!
4) Escolha o Melhor Lugar para Investir Sua Reserva (Foco em Liquidez e Segurança)
Aqui é onde muita gente erra e deixa o dinheiro parado na poupança, perdendo para a inflação. Sua reserva precisa ter duas características fundamentais:
- Alta Liquidez: O dinheiro tem que estar disponível a qualquer momento, sem burocracia ou perdas.
- Segurança: A chance de perder esse dinheiro tem que ser mínima.
Por isso, os investimentos mais recomendados são:
- Tesouro Selic: É um título público, com garantia do governo e liquidez diária.
- CDB de Liquidez Diária: Títulos de bancos que permitem o resgate a qualquer momento e são protegidos pelo FGC (até R$ 250 mil por CPF/instituição).
- Fundos DI Simples: Fundos que investem em títulos de baixo risco e com boa liquidez, mas fique atento às taxas de administração.
5) Automatize Seus Depósitos
Para garantir que você não vai “esquecer” de guardar, configure uma transferência automática da sua conta corrente para a conta onde está sua reserva de emergência (na corretora ou no banco). Isso ajuda a criar o hábito e evita que o dinheiro seja gasto com outras coisas.
6) Monitore e Revise Periodicamente
Sua vida muda, e suas despesas também! Por isso, revise o valor da sua reserva pelo menos uma vez por ano, ou sempre que houver uma grande mudança na sua vida (novo emprego, casamento, chegada de filhos, aumento de despesas fixas). Ajuste o valor se for preciso para que ela continue cumprindo sua função de proteção.
Veja: Qual a importância da liquidez (e seus tipos)?
Onde guardar e investir a reserva de emergência?
Já sabemos que a reserva de emergência é aquele dinheiro essencial para os “e se…” da vida, certo? Mas não adianta só guardar embaixo do colchão! Para que ela seja realmente seu porto seguro, precisa estar em um lugar que a deixe segura, sempre disponível e que ainda a proteja da inflação.
Pense assim: sua reserva não é para te deixar rico, mas sim para te deixar tranquilo. Aqui estão os lugares mais indicados, que unem segurança e a possibilidade de resgate rápido:
É o queridinho da segurança! Você empresta dinheiro para o Governo Federal, a garantia é máxima. Ele rende seguindo a taxa Selic (que protege da inflação) e, o melhor, você pode resgatar a qualquer dia útil, com o dinheiro caindo na sua conta no dia seguinte. Perfeito para não ter dor de cabeça!
São títulos de bancos onde você empresta dinheiro a eles. A vantagem é que rendem bem e têm a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que te garante até R$ 250 mil por banco, caso algo dê errado. E, como o nome diz, você resgata a qualquer hora!
- Contas Digitais com Rendimento Automático
Muitas contas digitais já fazem seu dinheiro parado render automaticamente, geralmente seguindo o CDI (que é tipo a Selic). O legal é que o dinheiro está ali, rendendo, e você usa como quiser – pix, saque, pagamento – na hora. Verifique sempre se o saldo é coberto pelo FGC.
Quais despesas podem ser cobertas pela reserva de emergência?
A reserva de emergência é o seu porto seguro financeiro, aquele dinheiro que te salva em momentos de aperto, sem precisar que você se endivide ou bagunce seu planejamento de longo prazo. Ela existe justamente para cobrir despesas que fogem do seu controle e que não estavam no orçamento. Vamos ser bem práticos sobre quando usar (e não usar) esse dinheiro:
A reserva de emergência serve para cobrir:
- Problemas de Saúde Inesperados
Mesmo com plano de saúde, podem surgir despesas não cobertas, custos de medicamentos caros ou a necessidade de tratamentos urgentes que exigem desembolso rápido. Se você ou alguém da sua família precisar, a reserva está lá.
Por exemplo: Uma cirurgia de emergência com coparticipação alta, ou um medicamento específico que o plano não cobre.
- Perda Inesperada de Renda
Essa é uma das razões mais comuns. Se você for demitido, se um cliente grande cancelar um contrato (para autônomos e PJ) ou se sua renda cair drasticamente por algum motivo, a reserva garante que suas contas básicas (aluguel, comida, luz) continuem sendo pagas enquanto você se reorganiza.
A situação: Você perde o emprego e precisa de alguns meses para se recolocar no mercado de trabalho.
- Reparos Urgentes em Casa ou Carro
Cano estourado, telhado com goteira, geladeira que pifou de repente, bateria do carro que morreu no meio do nada… Essas coisas acontecem e não dá para adiar. A reserva entra para cobrir esses custos emergenciais.
Como exemplo: O motor do carro fuma e precisa de um conserto caro e imediato para você poder ir trabalhar.
- Viagens de Urgência (Motivos Familiares)
Às vezes, surge a necessidade de uma viagem de última hora por conta de uma emergência familiar (saúde de um parente, por exemplo). Viagens compradas em cima da hora são caras, e a reserva pode cobrir esses custos sem apertar seu orçamento mensal.
Assim, por exemplo, se sua mãe mora em outra cidade e tem uma emergência de saúde, exigindo sua presença imediata.
- Situações de Segurança Financeira (Roubo, Fraude)
Embora sejam mais raras, emergências como roubos, fraudes bancárias ou até sequestros podem gerar a necessidade de acesso rápido a dinheiro para cobrir perdas ou resolver burocracias.
Se seu celular é roubado e, com ele, seu acesso a apps de banco, você precisa de um aparelho novo rapidamente.
Entenda: Gastos, custos, despesas e investimento – Quais as diferenças entre eles?
O que não é considerado emergência para usar a reserva?
A reserva de emergência é seu escudo, lembra? Ela existe para proteger você dos grandes “e se…”, não para realizar seus desejos ou cobrir deslizes no orçamento. Muita gente confunde o propósito dela e acaba usando o dinheiro para coisas que, na verdade, não são uma emergência de verdade.
Para te ajudar a não cair nessa armadilha, aqui estão as situações em que você definitivamente não deve mexer na sua reserva:
- Viagens de Lazer ou Férias
Por mais que você sonhe com aquela praia paradisíaca ou a viagem internacional, isso não é uma emergência. Planeje suas férias com um orçamento específico para lazer, separado da sua reserva. Se você usar o dinheiro da emergência para viajar, o que fará se o carro quebrar na volta?
- Compras Impulsivas ou Desejos de Consumo
Aquela promoção imperdível da TV nova, o celular de última geração que acabou de lançar, ou uma roupa que você “precisa” ter. Essas são despesas que podem esperar ou que deveriam ser planejadas e pagas com o seu dinheiro do dia a dia, não com o fundo de segurança.
- Oportunidades de Investimento
“Descobri uma ação que vai explodir!” ou “Tem um negócio que vai dar muito dinheiro!”. Por mais tentador que seja, a reserva de emergência não é para investimentos. Ela precisa estar em aplicações seguras e de alta liquidez. Se você tirar o dinheiro dela para arriscar em algo, estará desprotegido caso um imprevisto real apareça.
- Pagamento de Dívidas Comuns (Não Emergenciais)
Se você tem dívidas de cartão de crédito, cheque especial ou financiamentos que não surgiram de uma emergência repentina, a reserva não é a primeira solução. O ideal é que você se organize financeiramente, corte gastos e crie um plano para quitar essas dívidas com sua renda mensal. Usar a reserva para isso seria como “esvaziar o extintor antes do incêndio”.
- Reforma ou Melhoria da Casa (Não Urgente)
Trocar o piso da sala ou reformar o banheiro para deixar a casa mais bonita não é uma emergência. Uma emergência seria um vazamento grave que compromete a estrutura ou um telhado que caiu. Para reformas, o ideal é economizar um valor específico ou buscar um financiamento adequado.
- Celebrações e Eventos Sociais
Casamentos, aniversários luxuosos, grandes festas de formatura… Esses são eventos planejados e, embora importantes, não se qualificam como emergências. Eles devem ter um orçamento à parte.
Lembre-se: o objetivo da reserva de emergência é te dar tranquilidade em momentos de caos, não para bancar seus luxos ou suas escolhas financeiras que poderiam ser evitadas com um bom planejamento. Usá-la para o que não é emergência é comprometer sua própria segurança no futuro.
Leia também: 3 dicas do que fazer se acabar a reserva de emergência
O que fazer se for preciso usar a reserva de emergência?
Se a vida te jogar uma daquelas bolas curvas e você precisar usar a reserva de emergência, parabéns! Isso significa que seu planejamento funcionou e você tem um escudo para se proteger. Agora, a questão é: como usar da melhor forma e o que fazer depois?
- Mantenha a Calma e Avalie a Situação
A primeira coisa é respirar fundo. A reserva existe exatamente para esses momentos, então não há motivo para pânico. Avalie a real necessidade: é uma emergência de fato (problema de saúde, perda de renda, conserto urgente)? Qual o valor exato necessário para cobrir essa despesa? Evite usar mais do que o estritamente essencial.
- Resgate o Dinheiro do Local Correto
Como conversamos, sua reserva deve estar em investimentos de alta liquidez, como o Tesouro Selic ou CDBs de liquidez diária. Isso significa que você pode solicitar o resgate a qualquer dia útil e o dinheiro estará na sua conta rapidamente (geralmente no mesmo dia ou no dia seguinte). Não há burocracia excessiva ou multas por resgate antecipado, o que é crucial em uma emergência.
- Use Apenas para o Propósito da Emergência
Esse dinheiro tem um objetivo claro. Use-o para cobrir a despesa inesperada e nada mais. Não é hora de aproveitar para “resolver” outras coisas que não são urgentes ou para se dar um luxo. Manter o foco no problema principal evita que você precise do dinheiro novamente em pouco tempo.
- Reavalie Seu Orçamento (e Talvez Seus Hábitos)
Uma emergência, por mais indesejada, pode ser uma oportunidade para revisar suas finanças. Pergunte-se:
- Essa despesa poderia ter sido evitada ou amenizada com alguma precaução?
- Meus gastos mensais ainda fazem sentido?
- Posso cortar algo temporariamente para reconstruir a reserva mais rápido?
Às vezes, um pequeno ajuste no dia a dia já faz uma grande diferença na velocidade de recomposição.
- Priorize a Recomposição da Reserva
Este é o passo mais importante depois de usar. Sua reserva é seu seguro financeiro, e você não quer ficar desprotegido por muito tempo. Assim que a situação emergencial estiver sob controle, faça da recomposição da sua reserva de emergência uma prioridade absoluta. Trate isso como a conta mais importante a pagar. Direcione qualquer dinheiro extra, como bônus, 13º salário ou restituição de imposto, para esse objetivo. Se for preciso, volte a apertar o cinto por um tempo para reconstruir seu colchão de segurança.
Alguns erros comuns ao lidar com uma reserva de emergência
Ter uma reserva de emergência é um superpoder financeiro, mas, como todo poder, exige sabedoria para usar! É fácil escorregar e cometer alguns erros que podem comprometer sua segurança. Aqui está o que você não deve fazer com a sua reserva:
- Não Ter Uma (Ou Ter Pequena Demais): O maior erro! A vida é cheia de imprevistos, e sem esse “colchão”, você acaba se endividando ou vendendo coisas importantes na hora do aperto.
- Deixar Parada: Dinheiro parado perde valor para a inflação. Sua reserva precisa estar em um lugar seguro que, pelo menos, renda um pouquinho para ela não “emagrecer” com o tempo.
- Investir Onde o Dinheiro Fica Preso: A reserva tem que ser como água, livre para fluir quando você precisar. Colocar em investimentos com carência ou de difícil resgate é um tiro no pé para uma emergência.
- Usar Para o que Não é Emergência: Aquele celular novo, a viagem de férias ou uma “oportunidade” de investimento que apareceu. Se não for um problema sério e inesperado (saúde, desemprego, conserto urgente), a reserva não deve ser tocada. Ela é para o caos, não para o lazer ou a especulação!
- Não Reconstruir Depois de Usar: É normal precisar usar a reserva. O erro é não repor o que foi gasto. Assim que a poeira baixar, o foco número um é encher o “tanque” de novo para estar pronto para a próxima.
- Misturar com Outros Sonhos: Mantenha a reserva separadinha. Não misture com o dinheiro da aposentadoria ou da casa nova. Cada valor tem seu propósito para não virar bagunça.
Leia também: Agora que você já sabe como fazer uma reserva de emergência, aprenda também o que é Reserva de oportunidade, o que é? Definição, como fazer e onde deixar
Fonte: Infomoney, XPI, Santander, G1 Economia, Serasa, Nubank e SPC Brasil.