3 conselhos que eu me daria aos 18 anos 

21 de abril de 2022, por Ricardo Cassiano

Tempo de leitura médio: 4 min, 52 seg


O bem mais precioso que temos é o tempo. E dele ninguém escapa! Quando o tempo passa, a gente acaba sentindo aquela vontade de voltar atrás e corrigir algumas coisinhas. Pois hoje, você vai conhecer os 3 conselhos que eu daria, a mim mesmo, aos 18 anos de idade – ou seja, 10 anos atrás.

Um dos objetivos deste artigo é ajudar os jovens que, antes dos 20 anos, têm pouca orientação sobre a vida e, principalmente, sobre o dinheiro.

A verdade é que os pais, em sua maioria, são muito bem intencionados. Eles, porém, também não tiveram a orientação certa ou, simplesmente, não vivenciaram coisas grandiosas na vida.

E, aí, vale a máxima: ninguém dá o que não tem – e olha que, no meu caso, sou muito grato e orgulhoso pelos pais que tive.

Mas, afinal, quais conselhos eu daria pro meu “eu” do passado?

3 conselhos que eu me daria aos 18 anos 

1. Você não é todo mundo!

Imagino que alguns de vocês conseguem até imaginar a mãe dizendo: mas, filho, você não é todo mundo!

É um conselho que parece óbvio, mas que vai servir para te tirar da manada e te salvar da corrida dos ratos descrita no livro “Pai rico, pai pobre”.

Se eu pudesse voltar no tempo, portanto, eu teria evitado muito problema por estar fazendo o que todo mundo faz.

Teria, por exemplo, voltado mais cedo pra casa, quando deu vontade. Teria sido o diferentão e deixado de fazer muitas coisas que fiz só porque a galera fez.

E, aqui, nossos pais entram em contradição. Dizem que não somos todo mundo, mas, como todos fazem, plantam em nós a ideia de comprar um carro parcelado ou de entrar num financiamento imobiliário.

Os pais, nesse caso, acabam nos influenciando a cometer os erros que eles mesmos cometeram no passado.

Não por acaso, temos uma população 70% endividada e quase sem nenhuma educação financeira.

Da mesma forma, temos um número bizarramente grande de jovens de 30, 35 anos ainda morando com os pais.

Quando eu descobri que eu “não sou todo mundo” passei a agir diferente e minha vida mudou muito, mas muito mesmo, pra melhor.

Passei a trabalhar mais, a ler mais e, consequentemente, a perder menos tempo com coisas menos importantes – que todos estavam fazendo.

E é bom citar: quando todos estavam na faculdade, eu decidi largar o curso de Geografia e empreender.

Aqui, contudo, deixo uma ressalva muito importante: tomei essa decisão de forma super bem pensada – não fui inconsequente –, num momento em que já tinha uma excelente renda e ótimas perspectivas de crescimento.

O que sucedeu, de fato, foi uma explosão nas minhas fontes de renda!

Então, em resumo, eu diria a um jovem de 18 anos que “não ser todo mundo” pode mudar completamente a sua vida.

2. Conhecimento economiza trabalho

O segundo conselho que daria a um jovem de 18 anos é este: conhecimento economiza trabalho.

Isso quer dizer, em outras palavras, que a quantidade de horas que você vai trabalhar na sua vida é inversamente proporcional às suas horas de estudo.

Ou seja, quanto mais você estudar menos você vai precisar trabalhar!

Entenda que estou me referindo a adquirir novos conhecimentos. Se for numa área específica, melhor ainda.

E olha como isso faz sentido:

Suponha que você precisa trocar a resistência queimada do chuveiro.

Se você meter o louco e tentar fazer tudo sozinho, possivelmente vai conseguir fazer a troca.

Mas, apenas, depois de muito tempo perdido tentando entender como o mecanismo funciona, errando na montagem e, talvez, até gastando mais depois de queimar algumas resistências.

Agora, vamos inserir o fator “conhecimento” e refazer a conta.

Antes de tocar no chuveiro, você “perde” uns 10 ou 15 minutos assistindo a um tutorial no YouTube.

Em seguida, você saberá exatamente o que fazer e, com isso, economizará trabalho, tempo e dinheiro.

Portanto, se adquirir o conhecimento, vai fazer o trabalho de forma mais eficiente e inteligente.

Seu eu pudesse aconselhar meu “eu” de 18 anos, eu diria: o estudo vai te economizar muitas horas de trabalho!

Assim, tenho certeza de que eu teria aprendido mais – mesmo sendo autodidata – e ganhado muito mais dinheiro do que eu ganhei.

3. Invista o quanto antes

Este, com certeza, é um conselho que todo jovem de 18 anos precisa ouvir. Comece a investir o quanto antes!

E pode acreditar: este pequeno conselho pode modificar completamente o seu futuro.

3 conselhos que eu me daria aos 18 anos 

Quanto mais cedo uma pessoa começar a investir, mais tempo ela terá para multiplicar seu patrimônio.

Isso porque o tempero mais saboroso dos juros compostos é o tempo!

Assim, quem investe R$ 100 por 50 anos têm o mesmo resultado de quem investe R$ 1.000 por 30 anos.

  • R$ 100 por 50 anos (12% a.a.) = R$ 3.064.082,80
  • R$ 1.000 por 30 anos (12% a.a.) = R$ 3.081.973,21

No fim, ambos terão R$ 3 milhões. Mas o primeiro investiu, no total, apenas R$ 60 mil e o segundo R$ 360 mil.

Além de ter um crescimento exponencial do patrimônio, quem pega o hábito de investir começa, automaticamente, a respeitar mais o dinheiro.

Então, de tabela, o jovem investidor terá uma vida financeira muito mais saudável!

Seguindo esses 3 conselhos, portanto, você vai aprender a trilhar seu próprio caminho, priorizar o conhecimento e desenvolver uma mentalidade vencedora de investidor de longo prazo.

Se você gostou do conteúdo, assista ao vídeo acima, publicado no canal do Investidor Sardinha, com mais detalhes sobre os conselhos que eu gostaria de ter recebido aos 18 anos.

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E não deixe de conferir, também: Você mais rico: 3 formas de ter mais dinheiro e aumentar a renda.