5 de agosto de 2022 - por Jaíne Jehniffer
Avaliar riscos de investimentos é verificar quais são as chances de perdas financeiras ao realizar certa operação. Sendo assim, analisar o risco é importante para verificar a relação entre risco e retorno dos ativos.
Sendo que no mercado existem vários tipos de riscos, são eles: risco de mercado, liquidez, operacional e crédito.
O que são riscos de investimentos?
Todos os investimentos possuem algum nível de risco. Portanto, até mesmo os ativos considerados mais seguros, contam com algum risco. Sendo que existem várias causas para os vários tipos de riscos existentes.
Por exemplo, o risco pode ter relação com a administração do fluxo de caixa da empresa. Dessa forma, alguns exemplos de possíveis causas de riscos são:
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Baixa qualidade das informações que pautam as tomadas de decisão;
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Endividamento elevado;
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Operações de mercado ou investimentos com alto grau de incertezas sobre os retornos;
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Administração financeira inadequada;
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Exposição às variações de câmbio ou taxas de juros.
Enfim, avaliar os riscos de um ativo ao investir é essencial. Dessa forma, você consegue fazer a gestão de risco da sua carteira e evitar ativos com riscos que não correspondem ao seu perfil de investidor.
É claro que sempre haverá o risco de perda. Mas respeitando o seu perfil e fazendo uma boa análise de risco, você consegue analisar melhor a relação entre risco e retorno dos ativos que compõem a sua carteira.
Quais são os tipos de riscos de investimentos?
Os riscos que existem nos investimentos podem ser divididos em quatro tipos:
1- Risco de mercado
O risco de mercado está ligado a fatores ocasionados por possíveis variações de preços e cotações.
Um exemplo disso são as variações no preço do dólar. Esse tipo de variação é prejudicial e representa um risco para certos tipos de empresas.
Por exemplo, uma empresa que importa insumos, paga em dólar e vende o produto final em reais. Com isso, dependendo do valor do dólar, a empresa pode ter prejuízo.
2- Riscos de liquidez
Em síntese, o risco de liquidez é o risco da empresa não conseguir arcar com os seus compromissos financeiros. Uma das principais causas desse risco é a má gestão do fluxo de caixa.
Portanto, esse é o risco que gira em torno da falta de capital da empresa para arcar com os seus compromissos. Na prática, a empresa pode não ter dinheiro para pagar o que deve no vencimento.
3- Risco de crédito
O risco de crédito é o nível de risco do investidor levar um calote. Ou seja, é o risco de emprestar o dinheiro para a empresa por meio de algum título e depois receber o dinheiro de volta.
Por exemplo, ao investir em uma debênture você está emprestando dinheiro para a empresa em troca de uma taxa de juros. Logo, existe o risco da empresa não devolver esse dinheiro e você ficar no prejuízo.
Uma forma de reduzir esse risco é analisando a solidez financeira da empresa. Com isso, você pode evitar aplicar em títulos de empresas endividadas demais e afins.
4- Risco de gestão ou operacional
Por fim, temos o risco de gestão ou risco operacional. Em resumo, esse é o risco de ocorrer perdas por causa de falhas em processos, sistemas, funcionários ou eventos externos que afetam as operações da empresa.
Vale destacar que, dentre os tipos de riscos, esse é um dos mais difíceis de medir de forma objetiva. Isso porque, para fazer um cálculo confiável do nível de risco de gestão é preciso que a empresa tenha criado um bom banco de dados.
Como avaliar os riscos de investimentos?
Para avaliar o nível de risco do investimento, você precisa fazer uma análise do ativo e calcular o seu efeito potencial. Que corresponde ao grau da empresa a certo risco.
Em resumo, essa análise é feita através de cálculos que verificam a possibilidade de um risco aparecer, combinando os prejuízos que isso poderia causar.
No entanto, este não é um cálculo muito simples. Isso porque o cálculo deve levar em conta que certo risco pode provocar um efeito em cadeia.
Enfim, a maneira mais simples de fazer o cálculo do efeito potencial de um risco leva em conta a probabilidade de ele ocorrer com as perdas financeiras que seriam geradas.
Existem também outras metodologias de cálculo que incluem a possibilidade de detectar o risco em tempo hábil para que sejam tomadas medidas preventivas ou de correção.
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Fontes: Nelogica, Vangardi e Finance one.