11 dicas valiosas para sair do vermelho e quitar suas dívidas

15 de fevereiro de 2021, por Jaíne Jehniffer

Tempo de leitura médio: 5 min, 55 seg


Você atrasou o pagamento de algumas faturas e agora quer saber como sair do vermelho? Pois bem, preparamos uma lista completa para te ajudar não apenas a quitar as dívidas, mas também a organizar sua vida financeira para que não volte a ficar endividado. 

O primeiro passo para sair do vermelho, é buscar educação financeira para a construção de uma vida estável e sem dívidas. Depois disso, será preciso se organizar e cortar gastos.

Depois que você acabar com as dívidas, o ideal é construir uma reserva de emergência. Sendo assim, a sua vida financeira não ficará desequilibrada sempre que surgirem imprevistos que resultem em gastos. 

Como sair do vermelho?

Sair do vermelho não é uma tarefa fácil, mas é possível. Confira as dicas que podem te ajudar nesse processo:

1- Educação financeira

A educação financeira proporciona as ferramentas para que as pessoas saibam como organizar suas finanças e controlar seu orçamento pessoal. Ou seja, a educação financeira está ligada à gestão do patrimônio, o que inclui o controle financeiro e os planos para o futuro.

Como sair do vermelho? 7 dicas para quitar as dívidas e o que vem depois

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2- Organização financeira

A organização financeira à primeira vista pode parecer uma forma de te limitar. Entretanto, é por meio da organização e do controle que a liberdade financeira é alcançada.

A lógica é a seguinte: Quando você se organiza financeiramente, você passa a realizar gastos planejados, o que resulta no fim da sensação de prisão ocasionada pelas dívidas. 

Para organizar sua vida financeira e sair do vermelho, você precisa fazer um diagnóstico da sua situação financeira. Para isso, pegue um papel e anote quais são as suas dívidas, para quem você está devendo e a quanto tempo.

Depois disso, você deve fazer mais três listas com todas as suas receitas, despesas e gastos supérfluos. Essas listas serão úteis para o próximo passo.

3- Corte de gastos para sair do vermelho

Após fazer o diagnóstico da sua situação financeira, está na hora de cortar gastos. Para decidir quais os gastos cortar, utilize as listas anteriores com as suas receitas, despesas e gastos supérfluos. 

Geralmente, é mais fácil começar os cortes pelos gastos supérfluos, como por exemplo, assinaturas de revistas e TV a cabo. No entanto, dependendo das suas dívidas, talvez seja necessário realizar cortes em itens necessários. 

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4- Família

Se você não mora sozinho, o ideal é que você se reúna com os familiares e converse sobre as economias que precisam ser feitas em casa.

Dessa forma, todos poderão adquirir hábitos que contribuam com a economia em casa, como por exemplo, tomar  banhos menos demorados para economizar água e energia. A família pode ainda optar por alternativas de lazer que sejam gratuitas, como praias e parques. 

5- Renda extra para sair do vermelho

Para sair do vermelho mais rapidamente, além de cortar gastos, você pode procurar por uma fonte de renda extra. Algumas formas de conseguir renda extra é: vendendo itens usados, dando aulas ou ainda fazendo bicos aos finais de semana. Você pode ainda encontrar algo em que você seja bom e transformar isso em uma forma de ganhar dinheiro.

6- Priorize as dívidas mais altas

Para sair do vermelho, é preciso pagar todas as dívidas. Porém, uma forma de economizar dinheiro é priorizando as dívidas mais altas. O cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, por exemplo, cobram taxas de juros altíssimas. Por isso, quando você for quitar as dívidas, negocie primeiro as dívidas com juros mais altos. 

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7- Negocie as dívidas

Ao organizar a sua vida financeira, cortar gastos e adquirir novos hábitos, você terá uma quantia por mês que poderá ser usada para acabar com as dívidas. Desse modo, entre em contato com o credor e negocie suas dívidas

Por meio da negociação, você pode conseguir uma redução do valor total da dívida e, se não for possível quitar as dívidas tudo de uma vez, você pode parcelar e ir pagando aos poucos.

Entretanto, se você estiver devendo para o banco e eles não estiverem oferecendo boas condições, você pode pesquisar por outras instituições e fazer uma portabilidade de crédito. 

8- Evite novas dívidas

Depois que você negociar suas dívidas e estiver pagando as parcelas, cuidado para não adquirir novas dívidas. Por isso, prefira pagar tudo à vista e peça desconto.

Além disso, fique atento ao parcelamento de compras. Quando uma compra é parcelada, temos a sensação de que as parcelas não irão comprometer o orçamento. Contudo, o acúmulo de parcelas pode te colocar facilmente no vermelho.

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Se você tem muita dificuldade em controlar seu impulso de comprar, procure alternativas para não gastar, como por exemplo, só sair com o dinheiro que poderá ser gasto.

No entanto, se mesmo recorrendo a medidas de controle você ainda comprar por impulso, talvez seja necessário buscar ajuda de um profissional. 

Acabei com as dívidas, e agora?

Depois que você quitar as dívidas, é preciso continuar tendo controle financeiro para não entrar no vermelho novamente. Algumas atitudes podem te ajudar a ter uma vida financeira saudável são:

9- Reserva de emergência: A reserva de emergência é um recurso que deve ser usado somente em caso de imprevistos. Para a criação da reserva, você deverá separar mensalmente um valor que se encaixe no seu orçamento pessoal.

Sendo que o valor da reserva de emergência deve ser correspondente a seis meses dos seus gastos. Dessa maneira, se por exemplo, você perder o emprego, você terá seis meses de recursos até encontrar um novo trabalho. 

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10- Planejamento financeiro: Depois que a sua vida financeira estiver em dias e você estiver criando a sua reserva, você pode começar a criar novos planos.

O ideal é estabelecer planos de curto, médio e longo prazo. Um detalhe importante: Se seus planos precisarem de dinheiro, planeje como irá poupar e cuidado para não fazer novas dívidas. 

11- Invista: Depois que a sua reserva de emergência estiver pronta, você pode começar a fazer o seu dinheiro trabalhar por você. Não é preciso de altos valores para investir.

O mais importante é que os aportes sejam constantes. Ou seja, mesmo que você for investir apenas R$ 100,00 é preciso que esse valor seja aplicado todos os meses. 

Enfim, mesmo com valores pequenos, é possível construir uma boa base financeira, pois os juros que antes aumentavam suas dívidas, agora trabalham a seu favor e fazem o seu dinheiro render. Se você é um investidor iniciante leia Investidores iniciantes – 5 passos para investir e opções de aplicações.

Fontes: Finanças pessoais Rico Guia bolso e Xerpa