100 mil em fundos imobiliários: investimentos na carteira do canal

6 de outubro de 2021, por Jaíne Jehniffer

Tempo de leitura médio: 4 min, 30 seg


No 30º episódio do Na Reta, Raul Sena, o Investidor Sardinha, investiu 100 mil em fundos imobiliários. Em síntese, o Na Reta é um quadro mensal do canal Investidor Sardinha, onde Raul Sena mostra quais foram os aportes que ele realizou no mês na carteira do canal.

Sendo que a carteira do canal é uma carteira de investimentos criada exclusivamente para o canal. Logo, o Raul tem outra carteira com seus investimentos pessoais. Apesar de ser uma carteira com cunho educativo, são feitos aportes reais, com dinheiro de verdade. Ou seja, não é uma carteira teórica.

Apesar de falarmos sobre o investimento de 100 mil que o Investidor Sardinha realizou em fundos imobiliários, este texto não deve ser considerado como uma recomendação ou indicação de investimentos.

100 mil em fundos imobiliários

Com a alta da taxa Selic, os títulos de renda fixa estão atraindo a atenção dos investidores. Nesse cenário, muitos investidores estão deixando de investir em fundos imobiliários e estão aportando na renda fixa. Consequentemente, as cotas dos fundos imobiliários passaram por uma forte desvalorização.

No entanto, os fundos imobiliários continuam sendo uma boa opção de investimento. Sendo assim, o Investidor Sardinha decidiu aproveitar a oportunidade para comprar cotas de bons fundos, por preços baixos, e investiu 100 mil em fundos imobiliários. Os aportes realizados foram:

100 mil em fundos imobiliários: investimentos na carteira do canal

Infomoney

1- XPPR11

O XPPR11 é um fundo de tijolo que investe nas áreas de lajes corporativas, educação e hospitais. Este fundo tem o objetivo de comprar ou construir imóveis para alugar e gerar uma renda mensal. Ou seja, é um tipo de fundo que busca uma renda constante com potencial de valorização e reajustes de aluguéis.

Recentemente esse fundo passou por uma forte desvalorização. Desse modo, o Investidor Sardinha aproveitou para comprar 400 cotas do XPPR11, o que totalizou R$ 26.900,00.

2- BTLG11

O BTLG11 é o fundo de logística do BTG. Ele é fundo do tipo tijolo, logo, ele investe principalmente em empreendimentos imobiliários físicos. Os fundos deste tipo normalmente buscam uma renda constante com potencial de valorização e reajustes de aluguéis.

Este fundo está apresentando bons resultados e a expectativa é que ano que vem os fundos de logísticas apresentem resultados ainda melhores. Apesar disso, as cotas do BTLG11 passaram por uma queda, e o Raul decidiu investir R$ 21.200,00 o que equivale a 200 cotas.

100 mil em fundos imobiliários: investimentos na carteira do canal

Capitalizo

3- MCCI11

Dentro do investimento de 100 mil em fundos imobiliários realizados pelo Raul Sena, temos ainda a inclusão do MCCI11. Este fundo é uma novidade na carteira do canal. Isso porque, até então, a carteira não contava com nenhum fundo de papel.

Em resumo, um fundo de papel é aquele focado no investimento em títulos relacionados com o setor imobiliário, como os CRIs, por exemplo. Vale destacar que os CRIs incluídos na carteira dos fundos de papel são muito mais vantajosos e exclusivos do que os CRIs disponíveis em corretoras.

Em relação à carteira do MCCI11, ele possui 39% alocado em logística, 24% em ativos comerciais, 23% em residenciais, 8% em varejo essencial, 5% em hotel e 1% em loteamentos. Enfim, o Raul investiu R$ 30.270 em 300 cotas do MCCI11.

4- HGLG11

Por fim, o Raul investiu ainda no HGLG11, um fundo voltado para o setor da logística. Como dessa vez as cotas do HGLG11 estavam mais baratas do que das primeiras vezes que o Raul comprou, ele aproveitou para abaixar o seu preço médio. Sendo assim, ele comprou 132 cotas por R$ 21.582.

100 mil em fundos imobiliários: investimentos na carteira do canal

Fdr

Rentabilidade da carteira do canal

A carteira do canal no momento está com 1,13 milhão. Em relação à performance, a carteira está com uma rentabilidade de 170,04%, enquanto o Ibovespa teve uma rentabilidade de 16.46% no mesmo período. O Bitcoin é uma parte relevante da carteira e, por isso, um dos motivos para essa alta rentabilidade é a valorização que o Bitcoin passou em 2020.

Contudo, mesmo se desconsiderarmos o Bitcoin, a carteira ainda apresenta uma rentabilidade de 63.21%, o que ainda é um retorno muito maior do que o Ibovespa. Sendo que os fundos imobiliários da carteira passaram por uma desvalorização. Além disso, o Bitcoin passou por uma redução nos preços e agora ele está ocupando uma posição menor na carteira.

Como na data de gravação do Na Reta os fundos ainda não tinham distribuído dividendos, a quantidade de dividendos recebidos no mês foi apenas R$ 54,84. Por fim, em relação à composição da carteira, temos 49,5% em renda variável, 26,9% em moedas, 16,3% no exterior, 6,5% em renda fixa e 0,8% em multimercado.

Dentro da renda variável são 46% em ações, 45% em fundos imobiliários, 6% em BDR e 3% em ETF. Em relação às ações, as maiores posições são: 13% em WEG, 12% em Itaúsa, 11% no Banco do Brasil Seguridade e 10% na B3. Assista ao vídeo de Raul Sena, o Investidor Sardinha, para conferir em detalhes quais os ativos fazem parte da carteira do canal:

E aí, gostou de conferir os investimentos de 100 mil em fundos imobiliários? Então aproveite para conferir também os Aportes de Abril – Análise da carteira do canal e listade aplicações na reta

Fonte: Roteiro de Raul Sena

Imagens: Infomoney, Capitalizo, Riconnect e Fdr