Rendimento, o que é? Tipos, como analisar e aumentar a rentabilidade


O rendimento é o retorno financeiro de um investimento. Sendo assim, toda a diferença entre o valor inicialmente aplicado e o resultado final é chamado de rendimento. 

O rendimento pode ser bruto, quando se considera apenas a rentabilidade resultante, ou pode ser líquido, que é o resultado após os descontos de taxas e impostos.

Além disso, o retorno pode ter ganho real ou não. Para descobrir se houve rentabilidade real, é preciso descontar a inflação do período. Desse modo, se o resultado for acima da inflação, houve ganho real. Se for abaixo, houve apenas rendimento nominal.

O que é rendimento

O rendimento, também chamado de rentabilidade, é o retorno financeiro resultante de um investimento. Em outras palavras, o retorno é a diferença entre o valor inicial investido e o valor total resgatado.

Dessa forma, quanto maior for a diferença entre essas duas razões, maior serão os lucros do investidor. No entanto, o investidor também pode perder dinheiro e, neste caso, o retorno é negativo. 

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Suponhamos que você tenha investido no Tesouro Selic quando a taxa Selic estava em 6% ao ano. Vamos imaginar também que essa taxa não foi alterada durante o ano. Neste caso, a sua rentabilidade é a taxa Selic juntamente com a ação dos juros compostos do período. 

Tipos de rendimentos

O rendimento de um investimento pode acontecer de três maneiras: rendimento nominal, líquido ou real. 

1- Nominal: A rentabilidade nominal é o valor bruto resultante do investimento. Nesse caso, não se considera os descontos de taxas e impostos. Este valor é útil para acompanhar o desempenho do ativo, mas não deve ser o único levado em consideração, já que o investidor não consegue fazer o resgate do rendimento nominal. 

2- Líquido: O rendimento líquido é o resultado da subtração das taxas e impostos do rendimento nominal. Portanto, o rendimento líquido é o retorno que de fato o investidor tem com a aplicação. Nesse sentido, este valor é importante também para analisar os impactos das taxas e impostos no retorno do ativo.

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3- Real: Por fim, o rendimento real é o resultado da rentabilidade depois de descontada a inflação do período. Em síntese, para que um investimento seja considerado como rentável, ele deve ter um retorno acima da inflação.

Isso porque a inflação corrói o poder de compra. Logo, se o investimento tiver um retorno acima da inflação, há ganho real. Em contrapartida, se o rendimento ficar abaixo, ocorre apenas um ganho nominal.

Como analisar o rendimento de um investimento

Para verificar se você obteve ganho real, e não apenas nominal, é preciso considerar um índice de inflação, como por exemplo, o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. O IPCA é o mais utilizado por ser considerado como o índice oficial da inflação brasileira e por ser mais abrangente do que outros índices. 

Depois de determinar qual o índice será usado, é preciso calcular a diferença entre a inflação do período e o retorno líquido do investimento. Dessa maneira, se o resultado for positivo, então você obteve ganho real e aumentou o seu patrimônio.

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Se o resultado for que o seu ganho foi igual ao índice, então você não valorizou nem desvalorizou o seu patrimônio, você manteve o seu poder de comprar. Por fim, se o resultado foi que o rendimento foi abaixo da inflação, então você perdeu poder de compra. 

Como aumentar o seu rendimento

Não existe fórmula mágica para dobrar seus retornos financeiros. Entretanto, algumas dicas podem ser úteis para te ajudar a investir melhor e, consequentemente, conseguir melhores retornos:

1- Objetivos

Estabeleça quais são os seus objetivos com os investimentos. Isso é extremamente importante, porque somente sabendo onde se quer chegar é possível estabelecer a melhor rota.

Por exemplo, se o seu objetivo for investir a longo prazo para  sua aposentadoria, os ativos escolhidos serão diferentes dos investimentos com o objetivo de comprar um carro em cinco anos.

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2- Perfil de investidor

O perfil de investidor serve para estabelecer o seu grau de aversão ao risco. Ou seja, esta etapa é importante porque os ativos escolhidos devem respeitar o seu perfil. Sendo assim, para cada perfil, são indicados aplicações diferentes que proporcionam retornos diversos.

3- Estudos

Depois de definir seus objetivos e estabelecer os caminhos a serem tomados, isto é, quais ativos se encaixam com o seu perfil, está na hora de estudar. Procurar formas de aprofundar seus conhecimentos por meio de sites, cursos e livros, certamente irá impactar nos resultados dos seus investimentos. 

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4- Longo prazo

Para alcançar bons rendimentos é essencial investir com foco no longo prazo. Isso porque, com o longo prazo, o investidor pode contar com os efeitos dos juros compostos.

Na renda fixa, os juros compostos potencializam os rendimentos, pois ocorre a rentabilidade dos juros sobre juros. Já na renda variável, quando o investidor reinveste os valores recebidos em dividendos, também ocorre o efeito dos juros compostos. 

5- Diversificação

Para finalizar, você deve diversificar a sua carteira. A diversificação serve para diluir o risco de perda e assim proporcionar maiores retornos. Contudo, a diversificação não deve ser feita apenas entre papéis de empresas diferentes, mas também entre setores diversos.

Para saber como diversificar da maneira correta, veja o vídeo de Raul Sena:

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Fontes: Capital research, Fiis e Investnews

Imagens: Suno, Onze, Bremenkam pcf, Urbs, Iq e Sovis

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