6 de agosto de 2021 - por Jaíne Jehniffer
Antes de realizar o primeiro investimento, é normal ficar meio perdido em relação às etapas e procedimentos que devem ser realizados. Além disso, existe o medo de investir errado e perder todo o dinheiro aplicado.
De fato, caso o investidor tente investir sem saber nada do mercado e sobre a aplicação escolhida, ele realmente pode ter prejuízo. Por isso, é importante estudar sobre investimentos antes de começar de fato a investir.
Mas não se preocupe, neste texto iremos te ensinar um passo a passo para você fazer seu primeiro investimento de forma fácil e prática.
Como fazer o primeiro investimento?
A realização do primeiro investimento é um passo muito importante rumo à independência financeira. Entretanto, investir pela primeira vez dá bastante medo. Um detalhe importante é que antes de investir o recomendado é que você tenha uma reserva de emergência.
Em síntese, a reserva de emergência é uma reserva que deve ser usada somente quando surgirem imprevistos. Ela deve corresponder a alguns meses dos seus gastos mensais. Geralmente o recomendado é seis meses, mas você pode fazer uma reserva maior se quiser.
Para definir o valor da sua reserva determine qual o valor dos seus gastos mensais e multiplique por seis. Faça a sua reserva aos poucos e mantenha ela em um local acessível, como, por exemplo, na poupança. A intenção dessa reserva é te salvar em momentos difíceis, logo, ela deve estar em um local de fácil acesso.
Não coloque sua reserva em aplicações financeiras, pois além de você correr o risco de perder parte da reserva, você ainda corre o risco de não conseguir acessar o dinheiro quando precisar. Depois de fazer sua reserva, siga o passo a passo abaixo para investir pela primeira vez:
1- Estude
O primeiro passo para investir, é estudar sobre investimentos. Sem saber ao menos o básico sobre o funcionamento do mercado, vai ser difícil investir de forma acertada. Você não precisa se tornar um especialista no assunto, mas saber alguns conceitos básicos como renda fixa, renda variável, Selic, FGC e CDI é fundamental.
Inicialmente pode parecer uma sopa de letrinhas. No entanto, aprender esses conceitos é bem fácil. Como eles são muito comentados no mercado e estão diretamente relacionados com os investimentos, você vai precisar deles sempre.
2- Alternativas de aplicações
Depois de conhecer os conceitos básicos do mercado, está na hora de estudar sobre as opções de aplicações. Nessa etapa você deve pesquisar quais são as opções de ativos existentes no mercado, nível de risco, retorno oferecido e prazos de vencimento. Cada tipo de aplicação possui um valor mínimo necessário.
O CDB, por exemplo, pode ter o investimento mínimo de R$ 100,00. Outras aplicações possuem um valor mínimo menor. Por exemplo, existem ações que custam menos de R$ 10,00. Estou falando sobre valores mínimos para que você saiba que qualquer um pode investir, não é preciso ter muito dinheiro para isso.
Enfim, você não precisa conhecer a fundo todas as opções de ativos do mercado, mas é importante conhecer pelo menos um pouco sobre cada um deles para que você consiga escolher um. Os principais ativos de renda fixa são: tesouro direto, CDB, LCI e LCA. Já na renda variável os principais são: ações, fundos e ETFs.
3- Escolha seu primeiro investimento
Faça o teste do perfil de investidor e analise quais são as opções de ativos recomendados para o seu perfil. Respeitar o perfil é muito importante, pois reduz as chances de você ter prejuízos.
Por exemplo, se um investidor conservador decidir ignorar seu perfil e aplicar em ativos arriscados, ele pode ficar com medo de perder dinheiro e fazer o resgate no momento errado, resultando em prejuízos. Portanto, escolha a aplicação que se encaixe com o seu perfil. Ao escolher uma aplicação é importante também considerar o seu objetivo ao investir.
Geralmente, os investidores iniciantes aplicam em ativos de renda fixa. Isso porque, esses títulos são menos arriscados e possuem uma previsibilidade de retorno.
É claro que você não precisa começar investindo em renda fixa. Mas normalmente as pessoas começam por ela para começar a entender como o mundo dos investimentos funciona e depois aumentam o risco aplicando em renda variável.
Enfim, a renda fixa tem a vantagem da segurança, já que boa parte das aplicações contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que devolve até R$ 250 mil por CPF e instituição, em caso de calote. Em contrapartida, a renda variável pode proporcionar retornos maiores, já que é mais arriscada.
Seja como for, quando você escolher um investimento, aprofunde um pouco mais os seus conhecimentos sobre essa aplicação em específico. Dessa maneira você vai se sentir mais seguro ao investir.
4- Abra uma conta em uma corretora
Para investir é necessário ter uma conta em uma corretora, já que ela funciona como uma intermediária entre você e as opções de investimentos. Para escolher uma corretora, avalie a qualidade do atendimento, as alternativas de aplicações oferecidas e as taxas cobradas.
Uma boa opção de corretora é a iSaEx, a plataforma do Investidor Sardinha. A abertura de conta na iSaEx é fácil e gratuita. Além disso, são ofertados apenas investimentos de qualidade.
5- Invista
Depois de seguir todas as etapas anteriores, está na hora de fazer uma transferência para a sua corretora e começar a investir. A transferência deve ser feita em TED ou DOC, já que não é possível transferir por Pix.
Investi pela primeira vez, e agora?
Depois de realizar seu primeiro investimento, se programe para continuar investindo mensalmente. Aportar todos os meses é importante, pois é a consistência nos investimentos que vai resultar em um patrimônio considerável.
Ou seja, não adianta querer ter um patrimônio milionário da noite para o dia. É preciso investir com foco no longo prazo e ter paciência até alcançar o patrimônio desejado.
Você pode ficar empolgado ao ver o seu dinheiro render com as aplicações. Contudo, vale lembrar que para investir, você precisa ter uma fonte de renda. Sendo assim, foque no seu trabalho para que você tenha dinheiro para aplicar.
Uma dica é ter uma renda extra para que você possa aumentar o valor dos seus aportes. Confira algumas opções de Renda extra – 20 Maneiras alternativas e o que fazer com o dinheiro extra
Fontes: Onze, Suno, Juros baixos e Forbes
Imagens: Economirna, Stockse, Riconnet, Investnews, The cap e Fdr