O que é investimento? Saiba mais sobre esse conceito!


Investimento é algum tipo de aplicação que resulte em retorno futuro. Sendo que o investimento pode envolver dinheiro, capital intelectual, natural ou social.

Sendo assim, quando o assunto é sobre finanças, investimento é aplicar um dinheiro que irá render, trazendo retornos no futuro.

Desse modo, você pode investir com foco no longo prazo, e construir um patrimônio investindo o seu dinheiro. Isso porque, o seu dinheiro irá render juros, fazendo com que o seu patrimônio cresça aos poucos.

Portanto, entender como os investimentos funcionam, é essencial para que você consiga fazer o seu dinheiro render.

No entanto, antes de investir é essencial estudar sobre o assunto, já que todo investimento tem algum nível de risco. Logo, ao estudar você diminui as chances de ter prejuízos.

Como funcionam os investimentos?

Investimento consiste em aplicar seu dinheiro em algum tipo de ativo financeiro, com o intuito de obter rendimentos no futuro.

Nesse sentido, só podemos considerar como investimento as aplicações que geram dinheiro. Caso contrário, será apenas um gasto.

Existem também produtos vendidos como investimento, mas que não podem ser considerados como investimento como, por exemplo, os consórcios e os títulos de capitalização.

Investir também é uma forma de proteger o seu patrimônio. Isso porque, com o passar do tempo, a inflação vai corroendo o poder de compra do dinheiro.

Porém, ao aplicar em ativos que trazem um retorno acima da inflação, você está protegendo o seu poder de compra ao mesmo tempo em que aumenta o seu patrimônio.

Muitas pessoas acham que só investe quem tem muito dinheiro. Isso é um mito. A verdade é que com pouco dinheiro você já pode investir. Para você ter uma ideia, existem ações por menos de 10 reais!

Por que investir?

Você pode investir por vários motivos. Por exemplo, o seu foco pode ser a independência financeiraPor outro lado, você pode investir para comprar uma casa ou um carro, por exemplo.

Basicamente, investir é uma forma de fazer o seu dinheiro render. Dessa maneira, você pode investir com o intuito de realizar qualquer objetivo financeiro.

A maior parte dos motivos para investir, estão relacionados com a segurança financeira. Como a vida é cheia de imprevistos, é sempre bom estar assegurado financeiramente.

Inclusive, o indicado é que, antes de investir, você construa uma reserva de emergência. Em resumo, a reserva de emergência é uma quantia em dinheiro que deve ser usada apenas em imprevistos.

Tipos de investimento

No mercado financeiro, os tipos de aplicações podem ser de renda fixa ou renda variável.

1- Renda fixa

Na renda fixa, você sabe desde a aplicação como vai funcionar o retorno do ativo. Ou seja, nem sempre você sabe o quanto o investimento vai render, mas você sempre sabe como vai funcionar esse retorno.

De maneira geral, ao investir em títulos de renda fixa, você empresta o seu dinheiro para uma instituição em troca de uma taxa de juros.

Sendo que o retorno da aplicação pode ser: prefixada, pós-fixada ou híbrida. Alguns exemplos de ativos de renda fixa são:

Tesouro direto

O tesouro direto são títulos emitidos pelo governo. Sendo assim, você empresta o seu dinheiro e tem a garantia do governo. Isso significa que essa é uma das aplicações mais seguras do mercado.

Os títulos do tesouro direto podem ser: Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+. Em resumo, no Tesouro Selic, o retorno é equivalente à taxa Selic.

Já no Tesouro Prefixado, você sabe desde a aplicação qual será a taxa de juros. Por fim, no Tesouro IPCA+, você recebe o IPCA mais uma taxa de juros prefixada.

CDBs

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são emitidos por bancos, com o intuito de captar recursos para as suas atividades. 

A segurança dessa aplicação é feita pelo Fundo de Garantidor de Créditos (FGC) que devolve até R$ 250 mil por CPF e instituição, em caso de calote.

Muitos CDBs oferecem bons retornos e não precisam de valores muito altos para começar a investir. Sendo que eles têm a mesma proteção da poupança: o FGC.

LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), são parecidas com os CDBs.

A diferença é que o dinheiro captado pelo banco com as LCIs e LCAs são destinados, exclusivamente, para os respectivos setores imobiliário e do agronegócio.

Uma grande vantagem é que além da proteção do FGC, as LCIs e LCAs são isentas de imposto de renda.

2- Renda variável

Na renda variável o retorno varia. Ou seja, a sua aplicação está sujeita a oscilações. Isso significa que você pode ter lucros ou prejuízos.

É por isso que a renda variável é mais arriscada do que a renda fixa. Enquanto na renda fixa você conta com garantias e proteções, na renda variável isso não existe.

Contudo, quanto maior o risco, maiores tendem a ser as chances de altos retornos. A escolha entre renda fixa e variável vai depender do seu perfil de investidor.

Enfim, alguns exemplos de ativos de renda variável são:

Ações

As ações são os ativos mais famosos do mercado. Em síntese, uma ação é uma fração de uma empresa, negociada na bolsa de valores.

Portanto, ao comprar uma ação, você está comprando um pedacinho de uma empresa. Sendo assim, você passa a ser sócio do negócio.

As ações passam por constantes oscilações. Entretanto, se você investir em boas ações, no longo prazo você pode ter bons retornos.

Sendo que você pode lucrar com a valorização das ações e com a distribuição de dividendos.

Fundos de investimento

Os fundos funcionam como uma reunião de investidores focados em aplicar em um setor ou ativo em específico.

Para entrar em um fundo, você compra cotas. Logo, o investidor é chamado de cotista. Um detalhe importante, é que o investidor não escolhe as aplicações do fundo.

Isso porque, o responsável por realizar as aplicações do fundo é o gestor.

Logo, você tem a praticidade de contar com um profissional para tomar as decisões. No entanto, você não pode interferir nessas escolhas, já que isso é função do gestor.

Como começar a investir?

Ficou animado com a ideia de fazer o seu dinheiro render? Calma, se você não souber como investir, você pode acabar perdendo dinheiro!

Para que isso não aconteça, vou te contar alguns pontos que você deve levar em consideração antes de investir:

1- Reserva de emergência

Antes de começar a investir, é importante que você tenha uma reserva de emergência. Essa reserva deve ser usada apenas quando surgirem imprevistos.

Ela deve ser feita antes de investir, pois, caso surjam imprevistos, você não vai precisar resgatar suas aplicações.

De maneira geral, é recomendado que a reserva seja equivalente a 6 meses dos seus gastos fixos. Mas se você puder fazer uma reserva maior, é melhor. Assim você fica mais seguro.

2- Longo prazo

Eu sei que no mercado várias pessoas falam sobre ganhar dinheiro com trader. Esquece. Trade é uma forma de perder dinheiro.

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Em resumo, o trade tenta adivinhar o futuro e ganhar dinheiro com isso. Porém, ninguém é capaz de adivinhar o futuro.

Por isso, foque no longo prazo. É melhor você passar anos investindo e construir um patrimônio sólido, do que depender da sua capacidade de prever o futuro.

3- Objetivos

Por que você quer investir? Essa é uma pergunta muito importante e a sua resposta irá impactar em todas as suas decisões ao investir. Por isso, pense bem antes de responder!

Caso você esteja meio confuso o meu conselho é: faça uma lista. Liste todos os seus sonhos e objetivos.

Depois disso, determine quais são as suas prioridades e o que você precisa fazer para que esses objetivos se realizem.

Nessa etapa você pode também transformar seus sonhos em objetivos, já falei sobre isso no texto sobre como criar e atingir metas. Se você só tem sonhos, mas não tem objetivos, recomendo que você leia este texto.

Enfim, depois de definir quais são seus principais objetivos, basta definir o quanto você precisa para realizá-los. Ou seja, o quanto você precisa investir para atingir seu objetivo.

4- Planejamento pessoal

Analise quais são suas fontes de renda e seus gastos mensais. Para investir, você vai precisar de dinheiro. Sendo assim, quanto mais você puder cortar gastos, melhor.

Além disso, você pode encontrar fontes de renda extra para aumentar a sua renda mensal. Mesmo que você não consiga investir um valor muito alto, é essencial que você defina um valor e cumpra todos os meses.

Em outras palavras, não importa se você vai investir pouco, o importante é que você invista todos os meses.

5- Estude

Estude sobre investimentos. Você não precisa se tornar um especialista no assunto. Mas você precisa saber como funcionam os ativos que você vai investir.

Uma dica é descobrir o seu perfil de investidor. Depois disso, pesquise quais são os ativos ideais para o seu perfil.

Faça uma lista desses ativos e estude sobre cada um deles. Com isso, de acordo com o seu perfil, você poderá escolher qual é a melhor aplicação.

Além disso, pode ser uma boa ideia ficar de olho no mercado e como anda a economia.

6- Comece a investir

Escolha uma corretora, abra a sua conta e invista. O maior arrependimento de muitos investidores é não ter começado a investir antes. Por isso, comece a investir o quanto antes.

7- Diversificação

Por fim, depois de investir, não deixe de fazer uma boa diversificação. A diversificação é importante para que você dilua os riscos e potencialize os ganhos.

Diferenças

Muitas vezes a palavra investimento é usada como sinônimo de outras palavras, cujo significado não são os mesmos.

1- Entre investimento e poupança

A poupança é um tipo de investimento bem ruim. De fato, muitos nem consideram a poupança como um investimento.

Isso porque, o rendimento da poupança é muito baixo. Para você ter uma ideia, o rendimento é tão pouco que fica abaixo da inflação. Mas o que isso significa?

Significa que mesmo você tendo um pequeno rendimento, você ainda está perdendo seu poder de compra para a inflação.

Em outras palavras, você acha que está construindo um patrimônio na poupança, mas na prática você está perdendo poder de compra.

É por isso que ao investir é preciso procurar por ativos que proporcionem ganhos reais. Ou seja, ativos com rendimento acima da inflação.

2- Entre investimento e aposta

Muitas pessoas confundem investimento com aposta. Como você já sabe, investir é aplicar o seu dinheiro em algo com o intuito de obter rendimentos.

Por outro lado, apostar é colocar o seu dinheiro em algo aleatório, sem nenhuma garantia de retorno. Então qual é a diferença entre investimento e aposta?

No investimento, você analisa o ativo e toma a decisão de investimento com base em vários critérios e indicadores. Já na aposta, você depende da sua sorte, não existe um embasamento.

3- Entre investimento e especulação

Por fim, investimento é bem diferente de especulação. Na especulação, a pessoa utiliza alguns critérios como base, mas não são os mesmos critérios do investidor.

Por exemplo, o investidor pode analisar os ativos com base na análise fundamentalista, em busca de boas empresas para investir.

Em contrapartida, o especulador pode usar a análise gráfica, por exemplo, para tentar adivinhar o futuro dos ativos e, com base nisso, investir.

Isso significa que a especulação é muito mais arriscada do que o investimento, afinal de contas, ninguém é capaz de prever o futuro.

Principais perfis de investidor

Os principais perfis de investidor são:

1- Arrojado/agressivo

O investidor arrojado é aquele que priorizam as chances de alto rendimento, sem se importarem de correr grandes riscos.

Inclusive, ele aceita sofrer algumas perdas, desde que elas possam ser compensadas no futuro.

2- Moderado

O investidor moderado aceita correr uma parcela de risco, em prol de um rendimento mais alto. Mas o investidor moderado não corre tantos riscos quanto o investidor arrojado.

Além disso, antes de investir em um ativo de alto risco, o investidor moderado analisa se o risco realmente vale a pena.

3- Conservador

O investidor conservador não gosta de correr riscos. Sendo assim, eles prefere ativos mais seguros como, por exemplo, os títulos de renda fixa.

Por fim, agora que você sabe sobre vários aspectos importantes do mundo dos investimentos, assista ao vídeo de Raul Sena, o Investidor Sardinha, e aprenda a diversificar corretamente:

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Fontes: Magnetis e O guia financeiro.

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