Finanças pessoais: o que são e como geri-las?

19 de dezembro de 2023, por Sidemar Castro

Tempo de leitura médio: 21 min, 10 seg

Finanças pessoais é a disciplina que estuda a aplicação de conceitos financeiros e empresariais nas decisões financeiras de uma pessoa ou de uma família.

Com ela, você aprende a atingir suas metas financeiras, o que inclui lidar com o orçamento, com os investimentos, gestão de dívidas e outras atividades.

Nesta matéria, apresentamos 20 dicas de como gerir as finanças pessoais. Leia e aprenda mais!

O que são as finanças pessoais?

Finanças pessoais é o conjunto de ações e estratégias que uma pessoa utiliza para gerenciar suas finanças de maneira eficiente e alcançar seus objetivos financeiros. Isso inclui atividades como orçamento, planejamento financeiro, poupança, investimento, gestão de dívidas, seguros e aposentadoria.

O objetivo das finanças pessoais é ajudar as pessoas a tomar decisões financeiras inteligentes e informadas, permitindo que elas atinjam seus objetivos financeiros de curto e longo prazo, como pagar dívidas, economizar para aposentadoria ou criar um fundo de emergência.

Uma boa gestão financeira pessoal também envolve evitar desperdícios de dinheiro, controlar despesas, fazer escolhas conscientes em relação aos gastos e investimentos, e estar preparado para enfrentar imprevistos financeiros.

Em resumo, as finanças pessoais são o conjunto de atividades que permitem que as pessoas gerenciem suas finanças de forma eficaz e alcancem seus objetivos financeiros, evitando problemas e riscos financeiros.

Para que gerir as finanças pessoais?

Gerir as finanças pessoais é essencial por vários motivos:

Facilita o alcance de objetivos: Com um bom gerenciamento financeiro, você pode planejar e alcançar seus objetivos, como comprar uma casa, fazer uma viagem, pagar a faculdade dos filhos ou garantir uma aposentadoria confortável.
Auxilia a eliminar gastos desnecessários: Ao ter controle sobre suas finanças, você pode identificar e eliminar gastos desnecessários, otimizando o uso do seu dinheiro.
Ajuda a construir a independência financeira: A gestão financeira pessoal pode ajudá-lo a acumular riqueza ao longo do tempo, levando à independência financeira.
Evita o acúmulo de dívidas e juros: Manter suas finanças em ordem pode prevenir o endividamento excessivo e o pagamento de juros desnecessários.
Melhora a qualidade de vida: Ao evitar problemas financeiros e alcançar seus objetivos, você pode melhorar sua qualidade de vida.

20 dicas de como gerir as finanças pessoais

1. Identifique e diferencie os gastos

Identificar e diferenciar os gastos é o primeiro passo para organizar as finanças pessoais. Isso significa que você deve conhecer todos os seus gastos e categorizá-los de acordo com suas características. Isso pode ser feito de várias maneiras, mas uma abordagem comum é dividir os gastos em despesas fixas e variáveis, ou em essenciais e não essenciais.

As despesas fixas são aquelas que não mudam muito de mês para mês, como aluguel ou pagamento de empréstimos. Já as despesas variáveis são aquelas que podem mudar de mês para mês, como alimentação, lazer e compras.

As despesas essenciais são aquelas necessárias para a sobrevivência e bem-estar, como moradia, alimentação, transporte, saúde e educação. As despesas não essenciais são aquelas que estão mais relacionadas a desejos pessoais, como roupas da moda, eletrônicos de última geração, entre outros.

Ao identificar e diferenciar seus gastos, você pode ter uma visão mais clara de para onde seu dinheiro está indo e quais áreas podem ser ajustadas para economizar mais dinheiro. Isso também pode ajudá-lo a estabelecer um orçamento mais realista e eficaz.

2. Acompanhe seus ganhos e gastos

Acompanhar seus ganhos e gastos é uma parte fundamental da gestão financeira pessoal. Isso envolve manter um registro de quanto dinheiro você ganha (sua renda) e quanto dinheiro você gasta (suas despesas) em um determinado período, geralmente mensalmente.

Existem várias maneiras de fazer isso. Você pode usar um caderno de anotações, uma planilha de controle financeiro ou um aplicativo de controle financeiro. Essas ferramentas podem ajudá-lo a visualizar para onde seu dinheiro está indo e onde você pode fazer ajustes para economizar mais.

Por exemplo, o aplicativo Mobills permite que você organize todos seus ganhos e gastos divididos por categorias. A partir dessa divisão, você tem acesso a uma análise completa e muito visual da sua vida financeira, o que facilita ainda mais o diagnóstico da sua situação e o destino de cada pedaço do seu dinheiro.

Além disso, o aplicativo também oferece a funcionalidade de definir metas de gastos e orçamentos, o que pode facilitar e agilizar seu planejamento financeiro.

3. Defina suas prioridades e programe-se

Definir suas prioridades financeiras é um passo crucial na gestão das finanças pessoais. Isso envolve identificar quais são seus objetivos financeiros de curto e longo prazo e estabelecer um plano para alcançá-los.

Por exemplo, suas prioridades podem incluir economizar para a aposentadoria, comprar uma casa, pagar a educação dos filhos, viajar, entre outros. Uma vez que você tenha definido suas prioridades, você pode começar a planejar como alcançá-las. Isso pode envolver a criação de um orçamento, a economia de uma certa quantia de dinheiro a cada mês, ou a realização de investimentos específicos.

Além disso, é importante lembrar que as prioridades financeiras podem mudar ao longo do tempo. Portanto, é uma boa ideia revisar regularmente suas prioridades e ajustar seu plano financeiro conforme necessário.

4. Gaste menos do que ganha

Gastar menos do que se ganha pode parecer uma tarefa simples, mas na verdade é um princípio fundamental de gestão financeira pessoal que exige mudanças comportamentais imediatas. Aqui estão algumas estratégias para ajudá-lo a gastar menos do que ganha:

Reveja seu padrão de vida: Se as contas não estão fechando, é hora de repensar totalmente as suas finanças e repensar o seu padrão de vida. Cortar gastos é uma atitude necessária para ganhar fôlego.
Analise os pequenos gastos: É importante ficar atento aos pequenos gastos. Despesas e compras feitas de forma desordenada acabam se tornando grandes ralos por onde escoam as economias.
Faça um diagnóstico financeiro: Para identificar os gastos extras é preciso fazer um diagnóstico da vida financeira por 30 dias, anotando tudo o que gasta, separando por tipo de despesa.
Priorize seus sonhos: Muitas pessoas deixam para poupar para os seus objetivos quando – e se – sobrar algum dinheiro no final do mês. Se estiver fazendo dessa forma, dificilmente conseguirá conquistar seus sonhos no momento planejado.
Pratique um orçamento diferente: As pessoas têm a tendência de gastar enquanto tiver dinheiro. É natural, mas é algo que tende a levar à frustração por não conseguir realizar os sonhos.

Lembrando que, para gastar menos do que se ganha, é necessário ter um controle rigoroso sobre suas finanças, o que inclui conhecer detalhadamente suas receitas e despesas, e fazer um planejamento financeiro eficaz.

5. Controle seus gastos por impulso

Controlar os gastos por impulso é uma parte essencial da gestão financeira pessoal. Aqui estão algumas estratégias para ajudá-lo a controlar esses gastos:

Usar o cartão de crédito de maneira consciente: Uma das formas mais eficazes de economizar é evitar comprar por impulso. Portanto, use o cartão de crédito de maneira consciente.
Tenha um valor mensal separado para essas compras: Separe um valor mensal específico para gastos por impulso. Isso pode ajudar a evitar gastos excessivos.
Espere: Antes de fazer uma compra por impulso, espere um pouco. Isso pode ajudar a evitar compras desnecessárias.
Cuidado com as promoções: As promoções podem ser tentadoras, mas é importante lembrar que nem sempre elas são necessárias ou econômicas.
Defina seus sonhos: Ter metas financeiras claras pode ajudar a controlar os gastos por impulso.
Faça lista de compras: Ter uma lista de compras pode ajudar a evitar compras desnecessárias.
Acompanhe suas finanças: Manter um registro de suas finanças pode ajudar a identificar e controlar os gastos por impulso.
Conheça suas necessidades: Entender suas necessidades financeiras reais pode ajudar a evitar gastos por impulso.
Invista seu dinheiro: Em vez de gastar dinheiro por impulso, considere investir esse dinheiro para o futuro.

Controlar os gastos por impulso é uma habilidade que pode ser aprendida e aperfeiçoada com o tempo. Com prática e disciplina, você pode melhorar sua gestão financeira pessoal e alcançar seus objetivos financeiros.

6. Pague à vista sempre que possível

Pagar à vista sempre que possível é uma estratégia eficaz de gestão financeira pessoal. Aqui estão algumas razões pelas quais isso é benéfico:

Evita juros: Quando você paga à vista, evita juros que poderiam acumular se você optasse por pagar a prazo.
Possibilidade de descontos: Muitas empresas e instituições financeiras oferecem descontos para pagamentos à vista. Isso pode resultar em economia significativa.
Ajuda a manter o controle financeiro: Pagar à vista pode ajudá-lo a manter um controle melhor sobre suas finanças, pois você sabe exatamente quanto está gastando.
Evita dívidas: Pagar à vista ajuda a evitar a acumulação de dívidas.

No entanto, é importante notar que pagar à vista nem sempre é a melhor opção. Em alguns casos, pode ser mais vantajoso manter o dinheiro investido e optar pelo pagamento a prazo, especialmente se o rendimento do investimento for maior do que o desconto oferecido para o pagamento à vista.

Além disso, é importante lembrar que pagar à vista não significa necessariamente pagar em dinheiro. Também são considerados pagamentos à vista aqueles feitos com cartão de crédito, cartão de débito, boleto bancário ou por débito em conta.

7. Utilize o cartão de crédito apenas para emergências

Utilizar o cartão de crédito apenas para emergências é uma estratégia eficaz para a gestão financeira pessoal. Algumas razões pelas quais isso é benéfico:

Evita dívidas: O uso excessivo do cartão de crédito pode levar ao acúmulo de dívidas. Ao usá-lo apenas para emergências, você pode evitar esse problema.
Evita juros altos: Os cartões de crédito geralmente têm taxas de juros altas. Usá-los apenas para emergências pode ajudar a evitar o pagamento desses juros.
Promove a disciplina financeira: Limitar o uso do cartão de crédito a situações de emergência pode promover a disciplina financeira e ajudar a controlar melhor seus gastos.

No entanto, é importante definir o que constitui uma “emergência”. Geralmente, uma emergência é uma situação inesperada que requer ação imediata e pode ter consequências sérias se não for tratada. Isso pode incluir despesas médicas inesperadas, reparos de automóveis ou casa, entre outros.

Além disso, é importante lembrar que, mesmo em situações de emergência, você deve se esforçar para pagar o saldo total do seu cartão de crédito todos os meses para evitar juros altos.

8. Poupe parte da sua renda todos os meses

Poupar parte da sua renda todos os meses é uma estratégia essencial para a gestão financeira pessoal. Veja algumas dicas para ajudá-lo a fazer isso:

Defina objetivos financeiros: Transformar seus sonhos em objetivos financeiros é o primeiro passo para mudar sua vida financeira.
Controle o seu fluxo de caixa por mês: Conhecer detalhadamente suas receitas e despesas é fundamental para planejar quanto poupar.
Classifique suas despesas em fixas e variáveis: Isso pode ajudá-lo a identificar onde você pode fazer ajustes para economizar mais.
Utilize um bom gerenciador financeiro: Ferramentas de gerenciamento financeiro podem ajudá-lo a visualizar para onde seu dinheiro está indo e onde você pode fazer ajustes para economizar mais.
Faça um planejamento mensal: Planeje quanto você pretende poupar a cada mês e tente seguir esse plano.
Elimine gastos desnecessários: Cortar gastos desnecessários pode liberar mais dinheiro para poupar.
Limite o uso do cartão de crédito: O uso excessivo do cartão de crédito pode levar ao acúmulo de dívidas, o que pode dificultar a economia.
Não compre por impulso: Evite compras desnecessárias e impulsivas.

Além disso, é recomendado que a quantia ideal para se economizar a cada mês represente, pelo menos, 10% da sua renda líquida mensal. Ou seja, sua renda bruta descontada de tributos, impostos e taxas.

9. Faça metas realistas

Fazer metas realistas é uma parte crucial da gestão financeira pessoal. Dicas para ajudá-lo a fazer isso:

Seja específico: Defina claramente o que você quer alcançar.
Seja sistemático: Estabeleça um plano passo a passo para alcançar sua meta.
Defina um prazo: Estabeleça um prazo realista para alcançar sua meta.
Avalie o progresso: Monitore regularmente seu progresso em relação à sua meta.
Considere seus recursos: Leve em consideração os recursos que você tem disponíveis para alcançar sua meta.

Além disso, para calcular uma meta financeira, você pode seguir os seguintes passos:

Objetivo: Defina a meta que pretende alcançar.
Custo estimado e máximo: Determine quanto custa hoje e o valor máximo que estaria disposto a pagar, dadas as suas condições e renda.
Entrada ou valor inicial: Determine quanto dinheiro você tem para começar.
Prazo para alcançar: Estime um período realista para a meta.
Quanto economizar/investir por mês: Defina qual a sua capacidade de investir nessa meta todos os meses.

A chave para estabelecer metas financeiras realistas é o planejamento e a disciplina. Com prática e paciência, você pode melhorar sua gestão financeira pessoal e alcançar seus objetivos financeiros.

10. Monte sua reserva de emergência

Montar uma reserva de emergência é uma etapa crucial para garantir a segurança financeira em sua vida. A reserva de emergência é um valor que, calculado e investido corretamente, pode suprir necessidades e imprevistos futuros. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a fazer isso:

Entenda para que serve o recurso: A reserva de emergência é um dinheiro que deve ser guardado pouco a pouco e só deve ser utilizado em momentos de extrema necessidade.
Monte seu orçamento: Depois de se conscientizar sobre a reserva, o próximo passo é montar o orçamento pessoal ou familiar, registrando todas as entradas e saídas financeiras.
Poupe aos poucos: É importante ressaltar que não é preciso fazer a aplicação do valor total de uma única vez.

Analistas financeiros recomendam que a reserva de emergência cubra pelo menos o triplo do capital mensal necessário. Ou seja, se os gastos são de R$ 3 mil mensais, o saldo acumulado deve ser de, no mínimo, R$ 9 mil.

Existem algumas opções para guardar a sua reserva de emergência, como Tesouro Selic, CDB (Liquidez diária), Contas digitais (Com aplicação automática).

11. Estude sobre investimentos

Estudar sobre investimentos é uma parte crucial da gestão financeira pessoal. Aqui, algumas maneiras de fazer isso:

Cursos: Fazer um curso é uma maneira de você aprender na prática sobre os tipos de investimentos. Por exemplo, no curso Raul Sena ensina como investir no Brasil e no exterior.
Livros: Existem muitos livros sobre investimentos que ajudam a estudar investimentos. Alguns exemplos são “O investidor inteligente”, “Ações comuns, lucros extraordinários”, “Os segredos da mente milionária”, “Princípios”, “Do mil ao milhão”, “Antifrágil”, “Investimentos: os segredos de George Soros e Warren Buffett”.
Canais no YouTube: O YouTube é uma ótima ferramenta para quem deseja aprender sobre investimentos. É claro que você deve fazer uma boa seleção dos canais confiáveis.
Aprenda com os especialistas: Acompanhe os conselhos e as estratégias dos especialistas em investimentos. Isso pode ajudá-lo a entender melhor o mercado e a tomar decisões de investimento mais informadas.
Pratique: A melhor maneira de aprender sobre investimentos é praticando. Comece com pequenos investimentos e aumente gradualmente à medida que ganha mais experiência e confiança.

12. Quite as dívidas pendentes

Quitar as dívidas pendentes é uma parte crucial da gestão financeira pessoal. Adiante, algumas dicas para ajudá-lo a fazer isso:

Saiba quais dívidas você tem: O primeiro passo para se livrar das dívidas é conhecê-las. Liste todas as suas dívidas, incluindo o tipo de dívida, o credor, o valor inicial, o valor atual, o custo efetivo total (juros + taxas) e a quantidade de meses.
Defina prioridades: Dê prioridade para as dívidas que possuem as maiores taxas de juros, como cartão de crédito e cheque especial. Em caso de juros semelhantes, priorize as contas com menor saldo pendente.
Renegocie com os credores: Entre em contato com as financeiras e realize um acordo. Muitas vezes, é possível negociar um plano de pagamento que se encaixe melhor no seu orçamento.
Troque dívidas mais caras por outras mais baratas: Existem formas de sair da inadimplência, como trocar dívida cara por uma mais barata.
Crie metas e corte despesas desnecessárias: Trace metas de redução de gastos que possam ser cumpridas e, quando cumpridas, crie novas.
Corte ou reduza os gastos com cartões de crédito: O uso excessivo do cartão de crédito pode levar ao acúmulo de dívidas.
Tenha uma renda extra: Se possível, procure maneiras de aumentar sua renda. Isso pode ajudar a acelerar o pagamento das dívidas.

13. Analise sua renda mensal

Analisar sua renda mensal é um passo fundamental na gestão financeira pessoal. Abaixo, dicas para ajudá-lo a fazer isso:

Identifique sua renda: O primeiro passo é identificar quanto você ganha. Isso inclui o valor do salário líquido e outros rendimentos adicionais.
Entenda suas despesas: É necessário entender quais são as despesas mensais, que podem ser fixas ou variáveis.
Faça um orçamento: Com base em sua renda e despesas, faça um orçamento. Isso ajudará a planejar bem os gastos e economizar dinheiro.
Diferencie renda bruta e líquida: A renda mensal bruta é a soma de todos os valores, sendo na sua totalidade sem desconto. A renda mensal líquida, por sua vez, é todo o valor restante após os descontos.
Use ferramentas de gerenciamento financeiro: Ferramentas de gerenciamento financeiro podem ajudá-lo a visualizar para onde seu dinheiro está indo e onde você pode fazer ajustes para economizar mais.

14. Anote seus gastos mensais

Anote seus gastos mensais é uma estratégia essencial para a gestão financeira pessoal. Algumas dicas para ajudá-lo:

Use uma planilha de controle de gastos mensais: Uma planilha de controle de gastos mensais pode tornar essa tarefa muito mais simples e prática. Com ela, é possível prever os seus gastos do mês, adicionar o custo real e ver a diferença entre eles para saber se vai faltar ou sobrar dinheiro no fim do período.
Monitore pequenos gastos do dia a dia: É importante ficar atento aos pequenos gastos. Despesas e compras feitas de forma desordenada acabam se tornando grandes ralos por onde escoam as economias.
Tente alinhar as datas de vencimento dos seus boletos: Isso pode ajudar a organizar melhor seus gastos mensais.
Separe 2 dias por mês para pagar suas contas: Isso pode ajudar a evitar atrasos e multas por atraso.
Coloque as contas fixas em débito automático: Isso pode ajudar a garantir que suas contas sejam pagas em dia.
Pague as dívidas e crie uma reserva de emergência: Isso pode ajudar a evitar o acúmulo de dívidas e a criar uma rede de segurança financeira.

15. Evite dívidas de cartão de crédito

Evitar o crédito rotativo do cartão de crédito é uma estratégia essencial para a gestão financeira pessoal. Conheça algumas maneiras de fazer isso:

Não faça faturas acima do que pode pagar: Utilize o cartão de crédito em sua forma parcelada somente quando houver necessidade e com cautela.
Tenha cautela com compras “pequenas”: Não adianta fugir de compras com parcelas altas e ao mesmo tempo comprar muitas coisas com valores baixos, pois no final das contas dará o mesmo impacto na fatura.
Fuja do crédito rotativo: Evite ao máximo parcelar a fatura. As taxas de juros para esse tipo de ação são exorbitantes no Brasil, pois se trata do popular crédito rotativo, uma espécie de empréstimo que o banco oferece para o consumidor pagar a fatura em parcelas. Ao mês, pode ultrapassar a casa dos 14%, enquanto em um ano pode chegar próximo de 400% de juros.

16. Crie um orçamento

Criar um orçamento é uma parte essencial da gestão financeira pessoal. Aqui estão algumas maneiras de fazer isso:

Desenvolva sua mentalidade financeira: A primeira coisa que você precisa fazer é desenvolver uma mentalidade financeira. Isso significa entender a importância de gerenciar suas finanças e estar disposto a fazer o que for necessário para melhorar sua situação financeira.
Faça um diagnóstico financeiro: Antes de criar um orçamento, é importante fazer um diagnóstico financeiro. Isso envolve analisar sua renda e despesas atuais para entender sua situação financeira atual.
Defina seus objetivos de vida: Seus objetivos de vida desempenham um papel importante na criação de seu orçamento. Seus objetivos podem influenciar suas decisões de gastos e poupança.
Faça seu orçamento pessoal: Com base em sua mentalidade financeira, diagnóstico financeiro e objetivos de vida, você pode começar a criar seu orçamento. Seu orçamento deve incluir todas as suas receitas e despesas, e deve ser realista e flexível.
Saia das dívidas, se houver: Se você tem dívidas, seu orçamento deve incluir um plano para pagá-las. Isso pode envolver a redução de gastos, o aumento de renda ou a negociação de termos de pagamento com seus credores.

17. Revise seu orçamento regularmente

Investir em si mesmo é uma das melhores maneiras de melhorar sua situação financeira a longo prazo. Aqui estão algumas maneiras de fazer isso:

Educação: Investir em sua educação pode abrir portas para melhores oportunidades de emprego e um salário mais alto.
Habilidades: Aprender novas habilidades pode aumentar seu valor no mercado de trabalho.
Saúde: Investir em sua saúde pode resultar em menos gastos médicos no futuro.
Rede de contatos: Construir uma rede de contatos pode abrir portas para novas oportunidades de negócios.
Mentoria: Trabalhar com um mentor pode acelerar seu crescimento pessoal e profissional.

18. Pratique um orçamento diferente

Praticar um orçamento diferente é uma estratégia eficaz para a gestão financeira pessoal. Dicas para ajudá-lo:

Experimente o orçamento base zero: O orçamento base zero é uma técnica de orçamentação onde sua renda menos suas despesas (incluindo economias) é igual a zero. Isso força você a atribuir cada real que ganha a uma categoria específica, como despesas, dívidas ou economias.
Tente o método do envelope: O método do envelope envolve dividir seu dinheiro em envelopes físicos ou virtuais para diferentes categorias de gastos. Quando o dinheiro em um envelope acaba, você não pode gastar mais nessa categoria até o próximo mês.
Use o método 50/30/20: Este método envolve dividir sua renda após impostos em três categorias: 50% para necessidades, 30% para desejos e 20% para economias e pagamento de dívidas.
Experimente o orçamento irregular: Se sua renda varia de mês para mês, um orçamento irregular pode ser útil. Isso envolve criar um orçamento baseado em sua renda mais baixa estimada.

19. Proteja seu patrimônio

Proteger seu patrimônio é uma parte crucial da gestão financeira pessoal. Algumas dicas:

Seguro de vida: Um seguro de vida pode proteger sua família financeiramente no caso de sua morte prematura.
Plano de saúde: Um plano de saúde pode protegê-lo contra despesas médicas inesperadas.
Fundo de emergência: Um fundo de emergência pode protegê-lo contra despesas inesperadas ou perda de renda.

20. Procure aconselhamento financeiro

Procurar aconselhamento financeiro é uma estratégia eficaz para a gestão financeira pessoal. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo como agir:

Consulte um consultor financeiro: Um consultor financeiro pode fornecer conselhos personalizados com base em sua situação financeira única.
Use ferramentas de planejamento financeiro: Existem muitas ferramentas de planejamento financeiro disponíveis que podem ajudá-lo a gerenciar suas finanças de forma mais eficaz.
Participe de workshops ou seminários de finanças pessoais: Esses eventos podem fornecer informações valiosas e estratégias práticas para gerenciar suas finanças.
Leia livros sobre finanças pessoais: Livros sobre finanças pessoais podem fornecer uma riqueza de conhecimentos e estratégias para ajudá-lo a gerenciar suas finanças de forma mais eficaz.
Aprenda com os erros financeiros dos outros: Você pode aprender muito com os erros financeiros dos outros. Tente evitar cometer os mesmos erros.

Fontes: Mobills, Riconnect, Exame, CFA