Como começar a investir? [guia completo para iniciantes]

O primeiro passo para começar a investir, exige coragem. Afinal de contas, tudo o que é novo e desconhecido dá medo. Mas, investir é uma ótima forma de fazer o dinheiro trabalhar por você e começar a render.

30 de dezembro de 2020 - por Jaíne Jehniffer


Saber como começar a investir não é uma opção, é uma obrigação que você deveria ter consigo mesmo. Isso porque, ao investir você está criando um futuro melhor para si mesmo.

Desse modo, começar a investir não deve ser deixado para depois, é algo que você precisa colocar na sua vida hoje. Ao começar a investir hoje, você pode mudar totalmente o seu futuro.

Sendo que, diferente do que muitas pessoas pensam, não é preciso ter muito dinheiro para começar a investir.

Na verdade, existem várias opções de investimento que envolvem pouco dinheiro. Vale destacar que a bolsa de valores não vai te deixar rico.

O que ela faz é te ajudar na construção do seu patrimônio, ao fazer o seu dinheiro render e, no longo prazo, pode te ajudar na construção de um patrimônio considerável.

Pensando nisso, trouxemos um guia completo de investimentos para quem é iniciante no assunto e quer começar a investir:

4 conceitos importantes para começar a investir

No setor financeiro, existem alguns conceitos muito importantes que podem confundir o investidor iniciante. Portanto, antes de aprender como investir, vamos primeiro falar desses termos:

1- Risco

O risco é a possibilidade de acontecer alguma coisa diferente do esperado e ocasionar prejuízos. É importante notar que todos os investimentos possuem um grau de risco, que irá variar de acordo com o investimento.

Ou seja, apesar do risco ser uma característica intrínseca a todos os investimentos, o seu nível irá variar de acordo com as aplicações. 

Para que você consiga lidar com o risco, é importante conhecer o seu perfil de investidor.

Por meio dele, é possível identificar se você é muito avesso ao risco (conservador), moderado ou se está disposto a se arriscar bastante em prol da possibilidade de uma alta rentabilidade (arrojado). 

2- Retorno

Juntamente com o conceito de risco, temos o retorno. Acontece que os dois andam juntos, já que quanto mais arriscado um investimento, normalmente, maior a possibilidade de altos ganhos. 

3- Liquidez

A liquidez se refere à facilidade ou dificuldade com que o investidor consegue resgatar o seu dinheiro.

Desse modo, em opções de investimentos com alta liquidez, como o tesouro direto, é fácil conseguir o dinheiro de volta.

Por outro lado, alguns investimentos possuem baixa liquidez, o que significa que o investidor pode ter dificuldades em resgatar o dinheiro.

O conceito de liquidez é importante para os investidores iniciantes, pois ele influencia na hora de escolher uma aplicação.

Portanto, suponhamos que você esteja planejando investir para a construção do seu patrimônio a longo prazo. Neste caso, você pode escolher um investimento com liquidez menor. 

4- Diversificação nos investimentos

Para finalizar, um conceito muito importante para quem está querendo começar a investir é a diversificação.

A diversificação é basicamente realizar aplicações em diferentes opções de investimentos, evitando alocar todo o capital em uma única opção. Essa prática é importante pois reduz o risco da carteira de investimentos. 

Como começar a investir

Algumas dicas podem te ajudar a começar a investir:

1- Abra uma conta na corretora

Para começar a investir do zero, você precisa ter uma conta na corretora, já que é por meio dela que você irá de fato aplicar nos ativos.

Um bom exemplo de corretora é a Fisher. Nela você tem acesso somente a ativos de qualidade. Vale destacar ainda, que a Fisher é uma corretora voltada para investidores de longo prazo.

Sendo que investir no longo prazo é o mais recomendado para a construção de um patrimônio sólido.

Portanto, se você investe para o longo prazo e está em busca de uma corretora transparente, segura, com bons ativos e taxas baixas, não deixe de abrir a sua conta na Fisher.

Para abrir a sua conta na Fisher, basta informar o seu nome completo, data de nascimento, CPF, celular, e-mail e escolher uma senha. Para criar a sua conta na Fisher, clique aqui.

2- Objetivos para começar a investir

Os objetivos servem para te guiar e te ajudar a manter a constância nas aplicações. Em resumo, sem saber onde você quer chegar, a probabilidade de você ter sucesso é pequena.

Além disso, os objetivos são determinantes na escolha dos ativos. Afinal de contas, os objetivos podem ser de:

1- Curto prazo

São os objetivos com até um ano de duração. Dessa maneira, o indicado são os investimentos com prazos menores, o que garante a liquidez para quando você precisar fazer o resgate. 

2- Médio prazo

Os objetivos de um a cinco anos, são os de médio prazo. O interessante neste caso, é procurar por ativos que vençam dentro deste prazo e que possuam uma rentabilidade bacana. 

3- Longo prazo

Por fim, os objetivos acima de cinco anos, são considerados de longo prazo. Para as pessoas que desejam construir um patrimônio, ou planejam a aposentadoria, investimentos mais longos são os ideais.

Uma grande vantagem de investimentos com prazos maiores, é a possibilidade do investimento render por mais tempo, principalmente os que contam com os juros compostos. 

3- Valor a ser investido

Depois que você determinou os objetivos para começar a investir, é preciso estabelecer o valor que será a aplicação.

Sendo assim, levando em consideração o quanto de dinheiro você precisa para realizar seus objetivos e em quanto tempo você quer realizá-los, é possível determinar a quantia que você irá aplicar mensalmente

4- Perfil de investidor

O terceiro passo é fazer um teste de perfil de investidor e descobrir o seu. Este passo é importante para que você evite frustrações e prejuízos.

Isso porque, ao respeitar o seu perfil, a probabilidade de você seguir seus objetivos e conseguir a rentabilidade esperada é maior. 

Suponhamos que você seja conservador. Neste caso, o ideal é encontrar investimentos menos arriscados, mesmo que a rentabilidade não seja tão alta quanto os investimentos mais arriscados.

Contudo, vamos imaginar que você ignorou o seu perfil e decidiu investir em contratos futuros. Neste caso, a probabilidade de você perder dinheiro é grande.  

5- Tipos de investimentos

Conhecer os tipos de investimentos te ajuda na hora de pesquisar sobre os ativos que mais se encaixam com seus objetivos e perfil de investidor. 

1- Renda fixa

Os investimentos em renda fixa são caracterizados por apresentarem a forma de remuneração no momento da aplicação.

O funcionamento deste tipo de investimento se dá basicamente pelo empréstimo do dinheiro do investidor para o emissor, em troca de uma porcentagem de juros. 

Como as normas da remuneração estão estabelecidas no momento da aplicação e sofrem menos oscilações, os investimentos em renda fixa são mais seguros.

Dessa forma, os ativos de renda fixa são os favoritos dos conservadores e costumam ser a porta de entrada para quem deseja começar a investir. Algumas opções para começar a investir em renda fixa são: 

1- Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um tipo de título público. Sendo assim, ao investir nele você está emprestando o seu dinheiro para o governo.

Sendo que este é um dos ativos mais seguros do mercado, já que conta com a garantia do governo. Dessa forma, o Tesouro Direto está entre os melhores investimentos para quem está começando a investir.

2- CDBs

Os Certificados de Depósito Bancário (CBDs) são títulos emitidos por bancos. O intuito é captar recursos para financiar as suas atividades.

Como é um pouco mais arriscado do que os títulos do Tesouro Direto, os CDBs oferecem um retorno maior. Isso porque, os investimentos têm uma relação entre risco e retorno.

Isso significa que quanto maior for o risco, maior tende a ser o retorno oferecido pelo ativo. Da mesma forma, investimentos mais seguros tendem a ter um retorno menor.

3- LCI e LCA

As LCIs são as Letras de Crédito Imobiliário. Já as LCAs são as Letras de Crédito do Agronegócio. Ambas são parecidas com os CDBs.

Isso porque, elas também são emitidas por bancos e contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que devolve até R$ 250 mil por CPF e instituição em caso de calote.

Contudo, o dinheiro é destinado, respectivamente, para o setor imobiliário e do agronegócio. Além disso, as LCIs e LCAs são isentas de Imposto de Renda.

2- Renda variável

A característica principal da renda variável, é o risco. É claro que mesmo dentro da renda variável existem graus de riscos diferentes, um fundo imobiliário, por exemplo, pode ser menos arriscado do que algumas ações. 

No entanto, todos os ativos de renda variável costumam ser mais arriscados do que os ativos de renda fixa. Dessa forma, eles também prometem uma rentabilidade mais interessante. Algumas opções são:

1- Ações

As ações são frações de empresas negociadas na bolsa de valores. Portanto, ao investir em ações, você se torna sócio da empresa.

Sendo que as ações é um dos melhores investimentos para ganhar dinheiro. Mas é preciso levar em consideração o seu perfil de investidor, já que as ações têm um nível considerável de risco.

2- Fundos imobiliários

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), funcionam como uma reunião de investidores com foco na aplicação em imóveis ou títulos relacionados ao setor imobiliário.

6- Conhecimento para investidores iniciantes

É essencial estar sempre atento ao mercado financeiro e buscar formas de aumentar seus conhecimentos sobre o mundo dos investimentos.

Para isso, você pode contar com livros, sites e cursos. Além disso, alguns vídeos no YouTube também podem ser úteis.

O que você precisa saber antes de começar a investir

Algumas coisas que você deve saber antes de investir são:

1- É possível investir com pouco dinheiro?

Sim! Você não precisa ter muito dinheiro para investir. Existem várias opções de aplicações que exigem pouco dinheiro como, por exemplo, o Tesouro Direto.

Além disso, na renda variável também existem alternativas de aplicações para quem tem pouco dinheiro. Por exemplo, existem ações por R$ 15,00 na bolsa de valores!

2- Vale a pena investir endividado?

De maneira geral não. É melhor você quitar as suas dívidas, fazer uma reserva de emergência e só então investir.

No entanto, se as taxas de juros da dívida forem menores do que o rendimento dos investimentos, desde que os prazos e os valores de ambos sejam equivalentes, você pode investir mesmo estando endividado.

Enfim, assista o vídeo de Raul Sena, o Investidor Sardinha, e entenda quantas ações você deve ter na carteira para ter uma boa diversificação de investimentos:

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